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30 de jun. de 2010

Porque a África do Sul foi o país escolhido para sediar a Copa do mundo 2010?

Numa votação realizada na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça. A África do Sul derrotou o Marrocos por 14 votos a 10. A Copa do Mundo da África do Sul será a primeira a ser realizada no continente africano. A FIFA decidiu adotar um rodízio de continentes para sediar a Copa , o objetivo era garantir a realização de Mundiais em países menos ricos e menos tradicionais no futebol.

A seleção sul-africana venceu a Copa Africana de 1996 e participou apenas das Copas de 1998 de 2002, sendo eliminada na primeira fase em ambas as edições. A África do Sul não se classificou para a Copa de 2006 na Alemanha.Os africanos ainda não chegaram as semifinais das Copas do Mundo, mas aos poucos vão ganhando espaço.

A votação para a primeira Copa do Mundo na África foi o resultado natural da perda da África do Sul da sede da Copa anterior. Este será o maior evento esportivo no continente africano que até então não sediou nenhuma Copa do Mundo nem Olimpíadas. Apesar do fraco retrospecto em Copas a África do Sul foi escolhida devido a sua infra-estrutura. Um evento como a copa do mundo gera empregos, desenvolve a economia, gera capital para o país, permite que as pessoas conheçam a cultura africana que ate então era pouco divulgada.

Na opinião do grupo, esses objetivos foram alcançados?

Sim.Visando que a Fifa tem como projeto possibilitar que todos os continentes possam sediar Copas do Mundo e que a Africa pode assim adquirir mais capital com a visita de um grande numero de turistas,gerando mais empregos e a possiblidade de um maior aprofundamento da cultura de um continente com pouca tradição no futebol,porém com muita história a mostrar.

Blenda,Jaiana,Jéssica,Luciano

Porque a África do Sul foi escolhida para sediar a Copa do Mundo 2010? Por que todo país que sedia eventos esportivos do porte da Copa do Mundo e Olimpíadas abre suas portas para investimentos, gera empregos direto e indireto, gera divisas e promove um progresso maior das regiões, que terão como beneficio futuro suas obras de infra- estrutura ampliadas e modernizadas. Como todo país, eles também merecem uma vida melhor, assim como todos nós, independente de raça, cor, sexo e religião. Na opinião do grupo esse objetivo foram alcançados? Sim, pois o país gerou novos empregos, e estar cada vez mais combatendo o racismo, e também com a Copa gerou mais capital para o país africano, mais não só com essas coisas o mundo estar cada vez mais conhecendo a cultura africana. Alunos: Ruana,Mayara,Renato e Gabriel 1002

Porque a África do Sul foi escolhida para sediar a copa do mundo? e Na opinião do grupo esses objetivos foram alcançados?

Porque a África do Sul foi escolhida para sediar a copa do mundo? A África do Sul foi escolhida para receber a Copa de 2010 em 15 de maio de 2004, numa votação realizada na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça. A África do Sul derrotou o Marrocos por 14 votos a 10. A realização da primeira Copa em solo africano, porém, já estava praticamente decidida havia muito tempo. Em outubro de 2002, o comitê-executivo da FIFA já anunciava que o Mundial seria na África - o que praticamente garantia o status de sede à África do Sul, o país com melhores condições de receber o evento dentro do continente. Na opinião do grupo esses objetivos foram alcançados? Na nossa opinião os objetivos foram alcançados pois podemos perceber que a África está bastante divulgada, ela tem uma ótima infra-estrutura para sediar a copa e já podemos perceber que ela está cumprindo com o seu dever. A África nos mostrou que não existe somente desigualdade e pobreza, mas sim que existe uma população honesta e trabalhadora. Também podemos perceber, que a copa do mundo influenciou bastante no turismo, no comércio, gerou mais empregos e gerou renda, e assim concluímos que os objetivos foram alcançados. Alunos: Ana Beatriz, Dayanne, José Lucas e Sara Turma 1003

A opinião do grupo:

Na nossa opinião, os objetivos foram alcançados. Porque já podemos ver que a África do Sul já está mais "globalizada", pouca gente conhecia a África hoje todos podem ver que eles não são apenas um povo pobre mais sim um povo "apaixonado" pela sua nação, eles estão mostrando ao mundo todo como se sedia uma copa do mundo.

Por que a África do Sul foi escolhida para sediar a copa do mundo de 2010?

A África do Sul foi escolhida, para sediar a copa de 2010 para tentar aumentar a econômia do continente africano, porque em todos os países até hoje que sediaram a copa, houve um aumento significativo da econômia.E o turismo é uma das principais fontes de renda. Além disso nunca houve uma copa em um continente africano. O calor do povo africano também pesou muito para a África do Sul ser escolhida para sediar a copa, porque mesmo perdendo ou ganhando o povo sul africano vai festejar a copa como se eles tivessem conquistado a copa.

29 de jun. de 2010

África do Sul

1)Por que a África do Sul foi escolhida para sediar a Copa de 2010? Porque a Fifa decidiu adotar um rodízio de continentes para sediar a Copa - o objetivo era justamente garantir a realização de Mundiais em países menos ricos e menos tradicionais no futebol. Dentre os países africanos, o que possuia melhor estrutura para receber milhares de torcedores é mesmo a África do Sul. Não é, portanto, simplesmente uma decisão política para combater o racismo. O Mundial seria realizado no continente de qualquer forma. Rodízio Continental: África Candidatos: África do Sul, Egito, Líbia-Tunísia (em conjunto) e Marrocos Desitências: Líbia e Tunísia Data da escolha: 15 de maio de 2004, em Zurique, Suíça Escolha da sede: África do Sul (14 votos), Marrocos (10 votos) e Egito (sem votos) _____________________________________________________ 2) Na opinião do grupo esses objetivos foram alcançados? Sim, pois o objetivo da Fifa é realizar esta competição em todos os continentes, e embora a África apresente baixo índice de infraestrutura, foi possível realizar a Copa do Mundo em um de seus países.

28 de jun. de 2010

Porque a Africa do Sul foi escolhida para ser sede da Copa de 2010!

Porque a Fifa decidiu adotar um rodízio de continentes para sediar a Copa - o objetivo era justamente garantir a realização de Mundiais em países menos ricos e menos tradicionais no futebol. A entidade máxima do futebol mundial levou o evento pela primeira vez à Ásia (Coréia do Sul e Japão, em 2002) e abriu as portas para a realização do torneio na África, em 2010, e no Brasil, em 2014. Como o objetivo já foi cumprido, a Fifa decidiu enterrar o rodízio em 29 de outubro de 2007. E essa escolha foi finalizada em 15 de maio de 2004, numa votação realizada na sede da Fifa, em Zurique, na Suíça. A África do Sul derrotou o Marrocos por 14 votos a 10. A realização da primeira Copa em solo africano, porém, já estava praticamente decidida havia muito tempo. Em outubro de 2002, o comitê-executivo da Fifa já anunciava que o Mundial seria na África - o que praticamente garantia o status de sede à África do Sul, o país com melhores condições de receber o evento dentro do continente. O Mundial da África do Sul será realizado entre 11 de junho e 11 de julho de 2010. Mais de 200 países participaram das eliminatórias que definiram as 32 seleções participam da 19ª edição da Copa do Mundo de futebol. A Copa do Mundo da África do Sul será a primeira a ser realizada no continente africano.A votação para a primeira Copa do Mundo na África foi o resultado natural da perda da África do Sul da sede da Copa anterior. Este será o maior evento esportivo no continente africano que até então não sediou nenhuma Copa do Mundo nem Olimpíadas. Em 15 de maio de 2004, em Zurique, foi decidido que a África do Sul será a sede da Copa de 2010. Líbia e Tunísia desistiram da competição.A África do Sul foi o único país classificado automaticamente entre os 32 países que participarão da Copa do Mundo de 2010. Desde a Copa de 2006 o campeão da Copa do Mundo anterior não garante vaga automática para o Mundial.Apesar do fraco retrospecto em Copas a África do Sul foi escolhida devido a sua infra-estrutura. A seleção sul-africana venceu a Copa Africana de 1996 e participou apenas das Copas de 1998 de 2002, sendo eliminada na primeira fase em ambas as edições. A África do Sul não se classificou para a Copa de 2006 na Alemanha.Os africanos ainda não chegaram as semifinais das Copas do Mundo, mas aos poucos vão ganhando espaço, como a realização do primeiro Mundial no continente. Desde a primeira vitória do continente com a Tunísia em 1978 até as marcantes participações de Camarões em 1990, Nigéria em 1994, Senegal em 2002 e Gana em 2006.Cidades-sede Copa do Mundo da África do Sul 2010• BloemfonteinCidade do CaboDurbanJoanesburgoNelspruitPolokwanePorto ElizabethPretóriaRustenburgo

27 de jun. de 2010

1-Por que a África do Sul vai ser a sede da copa de 2010?

É por causa de um rodízio de continentes e também porque a FIFA quer chamar a atenção de outros países para os problemas financeiros da África. E de todos os países do continente o de melhor estrutura para receber milhares de torcedores é mesmo a África do Sul. Não é, portanto, simplesmente uma decisão política para combater o racismo; o Mundial seria realizado no continente de qualquer forma.
2- Na opinião do grupo esses objetivos foram alcançados? Sim. Pois com a copa sendo neste continente, a áfrica do Sul construiu hotéis, pousadas, campos de melhores estruturas, criando assim um grande número de turismo e melhorando de tal forma a renda do país.

24 de jun. de 2010

África Branca

1-Por que a África do sul foi escolhida para sediar a Copa de 2010?

A África do Sul foi escolhida devido a sua infra-estrutura, apesar de não ser uma potência nas edições anteriores em que participou (1998-2002), sendo eliminada na primeira fase em ambas as edições. Apesar disso, a seleção sul-africana venceu a Copa Africana de 1996. A África do Sul também está acostumada a receber eventos esportivos internacionais e desde 1994 tem organizado alguns dos maiores – entre eles a Taça Mundial de Rugby em 1995, a Taça Mundial de Críquete em 2003, a Taça Mundial de Golfe de Senhoras (2005-08) e a corrida A1GP World Cup of Motorsport (Taça das Nações), 2006. Além disso, o país terá a oportunidade de mostrar a sua estrutura e beleza, quebrando muitos pré-conceitos a respeito do país. Isso seguramente contribuirá para o aumento do turismo.

2-Na opinião do grupo esses objetivos foram alcançados?

O grupo acha que sim, pois apesar dos atrasos em 2008 nos preparativos com a possibilidade da África do Sul não terminar a tempo as obras necessárias, e havendo especulações sobre a troca da sede da Copa tudo foi concluído de acordo com o planejado e o evento está sendo realizado tranquilamente. E o país está podendo mostrar mais de sua história e cultura. Além de está lucrando com o turismo.

22 de jun. de 2010

Europa seus relevos e hidrografias

A hidrografia da Europa é marcada pela grande quantidade de rios. Apesar da existência de elevadas altitudes, o relevo europeu caracteriza-se por áreas com menos de 200m acima do nível do mar. Essas áreas representam 2/3 de seu território e, em grande parte, são constituídas por planícies fluviais. As regiões mais elevadas do relevo europeu, como os Alpes, os Pireneus e o Planalto Central da Rússia, funcionam como importantes centros dispersores de água. Eles são a nascente de grandes partes dos rios existentes nesse continente. De modo geral, as capitais européias são banhadas por rios importantes, como é o caso dos rios Tamisa (Londres), Sena (Paris), Spree (Berlim) e Danúbio (Viena, Budapeste, Belgrado). Os rios europeus são historicamente importantes como meio de transporte, o que facilitou o desenvolvimento do comércio e da indústria. Além dos rios, o norte do continente possui importantes lagos, em sua maior parte de origem glacial. O continente apresenta igualmente uma complexa rede hidrográfica, com grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios (ou delimita fronteiras) da Alemanha, Áustria, República Checa, Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária e Ucrânia. O rio Volga é o maior rio da Europa. Começa no Lago Ládoga e atravessa de cima a baixo o oeste da Rússia até ao Mar Cáspio..A Europa é um continente com um relevo pouco acidentado, se comparada com outros continente. Em termos de relevo, podemos considerar que existem três grandes conjuntos morfológicos: as planícies, os planaltos e as montanhas. Grande parte do território é constituído pela grande Planície Central Européia que se estende desde a costa ocidental da França e vai até aos Montes Urais, no limite com a Ásia. Os planaltos localizam-se no interior da Europa, principalmente a Sul da Grande Planície Européia. Nesta zona planáltica destacam-se alguns relevos muito antigos de formas arredondadas e pouco elevados (com altitudes inferiores a 2.000 metros) As montanhas mais jovens localizam-se sobretudo no sul da Europa. São montanhas de altitude elevada (superior a 2.500 metros) e apresentam declives muito acentuados.

ENEM

Estou aqui para avisar a todos que as inscrições do Enem já começaram. Deu-se início ontem (21/06) e se estenderá até o dia 09/07 deste ano. Lembro a todos que a nota do referido poderá ser usada para o ingresso nas Universidades Públicas e Privadas, além de servir como avaliação para a obtenção do certificado de conclusão do Ensino Médio aos que assim desejarem, tiverem nota mínima e 18 anos para cima. Não deixem para a última hora, pois o site pode ficar congestionado!!! Aqui está o link: http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao/

África Do Sul

África Do Sul Na áfrca do sul o clima que predomina o norte e o sul da áfrica é o mediterrânico,com estações chuvosas na primavera e no outono,já no centro o clima que predomina é o equatorial quente e úmido.A economia da áfrica do sul é a agricultura e a pecuária elas são as que mais se destacão de economia áfricana, eles também tem grandes reservas de petróleo,gás natural e fosfatos.Eles usa o meio de explorar essas riquezas atravéz do turismo e pricipalmente os parques nacionais. O continente áfricano tem vários rios mais os mais extensos e volumosos do mundo,como o rio Nilo,o Níger e outros.Já na áfrica oriental tem grandes lagos, o Lago Vitória, o Lago Alberto e o Lago Niassa são os mais conhecidos. O relevo da áfrica do sul ao norte do continente encontramos o monte Altas.No sul da áfrica temos o desértica do Saara e grandes planatos centro-africano.Ao leste encontra-se o Grande Vale do Rift com grandes depressões e altas montanhas,entre as quais o Kilimanjaro é o mais alto do continente com 5895m.Ao sudeste encontra-se o maciço do Drakenberg,com os montes Libombos.

21 de jun. de 2010

Independência das colônias espanholas

Na região central do continente africano, o processo de independência das colônias portuguesas foi iniciado no século XX. Processo este que, ocorreu numa fase de “ressaca política” de Portugal, depois de ter enfrentado um golpe de Estado, o qual substituiu o regime ditatorial por uma nova República do tipo socialista. Em 1961, um movimento antiportuguês manifestou-se em Angola (colônia portuguesa),com o surgimento de dois partidos de luta armada: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União dos Povos de Angola (UPA), iniciando a Guerra Colonial Portuguesa. Em Moçambique (colônia portuguesa), as operações de guerrilha começaram em 1964. Com a morte de Salazar, Portugal aceitou conceder, em 1972, autonomia à Angola e a Moçambique. E com a Revolução dos Cravos na metrópole (1974), a situação colonial desses dois países degradou-se rapidamente, ou seja, possibilitando sua descolonização, que se fazia afinal com grande atraso comparada à outras ex-colônias européias. Angola conseguiu a independência em 1975, antes de Moçambique, 1976. Logo em seguida, estes dois países instauraram um regime político pró-soviético, enquanto que em Portugal, o modelo socialista pós-revolução era progressivamente abandonado, dando lugar a um regime democrático. Esse processo de descolonização foi próximo da Guiné-Bissau, a qual começou sua busca pela independência em 1963 na região de Tite,onde os portugueses se mostraram incapazes e logo reconheceram sua independência (1974) e a de Cabo Verde (1975). E no mesmo ano, as ilhas de São Tomé e Príncipe acederam igualmente à independência. Timor-Leste foi o mais ousado, proclamou unilateralmente a sua independência em 1975, mas foi anexado no mesmo ano pela Indonésia. Além da descolonização de Macau. Sendo assim, o "fim" do Império Português ocorreu/ou “começou de fato” em 1975, quando as suas colônias proclamaram em massa, a sua independência. A independência das colônias portuguesas em África, muitas pessoas consideram que esse processo de descolonização foi mal conduzido, devido ao fato de não terem sido incluídos nos acordos que levaram à independência de certas colônias “garantias” sobre os “direitos” dos residentes que ali viviam e que viriam a escolher a nacionalidade portuguesa. Já no caso da Angola e Moçambique, os problemas que tiveram após sua independência, são questões internas governamentais e não ao processo de descolonização.

Novos Países do Continente Africano

Guiné-Bissau A Independência
A guerra de independência na Guiné começou em Janeiro de 1963, com o início das acções de guerrilha na região de Tite. Desde o início que as forças portuguesas constataram estar diante de um adversário bem organizado e militarmente eficiente. De fato, o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), dispôs sempre de equipamento de qualidade e do apoio quase total do governo da Guiné-Conacri, que lhe conferia total liberdade de movimentos para empreender acções de guerrilha na fronteira sul do território. Nos primeiros anos de guerra, a iniciativa pertenceu às forças do PAIGC, limitando-se as forças portuguesas a defender-se dentro dos seus aquartelamentos ou a responder às acções inimigas com operações de grande envergadura, mas de dúbia eficácia operacional. Quando a Guerra começou, em Janeiro de 1963, havia já quase dois anos que as forças portuguesas combatiam, com relativo sucesso, em Angola. Este fato permitiu às autoridades portuguesas prevenirem de certa forma a possível eclosão de acções de guerrilha em Moçambique e na Guiné. Assim, quando a guerra chegou à Guiné, a guerrilha deparou-se com um dispositivo militar português que abrangia todo o território. Este dispositivo baseava-se em 7-8 batalhões do Exército Português dispostos em quadrícula. Essencialmente, cada batalhão ocupava um sector, que se subdivia em zonas de acção (ZA). Essas ZAs eram ocupadas por companhias que, apesar de integradas em batalhões, atuavam com grande autonomia logística e operacional. O objetivo destas companhias era privar o inmigo do contato com as populações, e manter "limpa" a sua ZA. A busca e destruição do inimigo estava a cargo de forças de intervenção especializadas nessas acções (golpes de mão, acções de limpeza, etc.)- Páraquedistas, Comandos, Fuzileiros, etc. Em 1963, o efetivo das forças do Exército Português destacadas na Guiné ascendia a 10 mil homens, que eram apoiados por meios aéreos estacionados em Bissalanca que incluíam 8 caças-bombardeiros F-86F.
Política
O PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), no poder na Guiné-Bissau sob a chefia do presidente Nino Vieira, começou em 1989 o esboço de um programa de reformas e liberalização política, abrindo caminho para uma democracia pluripartidária que incluiu a eliminação de vários artigos da Constituição pelos quais era privilegiado o papel de liderança do PAIGC. Foram ratificadas leis que permitiam a formação de outros partidos políticos, liberdade de imprensa, sindicatos independentes e direito à greve. As primeiras eleições pluripartidárias para a presidência e o parlamento da Guiné-Bissau aconteceram em 1994. Logo após a guerra civil de 1998-1999, foram convocadas novas eleições, que levaram ao poder o líder oposicionista Kumba Yalá e o seu partido, PRS. O PRS ocupa atualmente 28 dos 102 assentos na Assembleia Nacional e 18 dos 25 gabinetes do governo. Yalá foi deposto num golpe pacífico em setembro de 2003. Henrique Rosa assumiu o posto interinamente. A cúpula militar, que muitos analistas consideram o verdadeiro poder neste pequeno e paupérrimo país africano, afirmou que os direitos democráticos serão mantidos e que não se tratava de um golpe de Estado, mas muitos governos de todo o mundo condenaram o assassinato de Nino Vieira (sem prejuízo de críticas e reservas à sua atuação) e exprimiram séria apreensão pela estabilidade política do país. O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Raimundo Pereira, assumiu a presidência interina. Os partidos políticos guineenses marcaram eleições presidenciais antecipadas para 28 de Junho de 2009. A transição da Guiné-Bissau para a democracia será complicada, devido à debilitação da sua economia, devastada pela guerra civil e pela constante instabilidade política. A 1 de Abril de 2010 assistiu-se a uma nova onda de instabilidade, com uma tentativa de golpe de estado com o objectivo de depor o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o CEMFA, tenente-general Zamora Induta.
Economia
A Guiné-Bissau, fortemente dependente da agricultura e da pesca, é objeto de um programa do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o ajuste estrutural. A castanha de caju, de que é hoje o sexto produtor mundial, aumentou de preço em anos recentes. O país exporta peixe e mariscos, amendoim, semente de palma e madeira. As licenças de pesca são uma importante fonte de receitas. O arroz é o cereal mais produzido e um ingrediente típico e indispensável na alimentação. Em 1998, a guerra entre facções apoiadas pelo Senegal e a junta militar que controlava o país destruiu grande parte das infra-estruturas e causou danos em todas as regiões, fazendo cair o PIB 28% naquele ano, com uma recuperação parcial em 1999. A produção agrícola baixou cerca de 17% durante o conflito. Na produção de castanha de caju, a descida chegou a 30%. A piorar a situação, o preço deste último produto caiu 50% no mercado internacional em 2000, agravando a devastação começada com a guerra civil. Antes da guerra, os maiores êxitos do governo tinham sido a reforma comercial e a liberalização dos preços, tudo sob a tutela do FMI. A austeridade fiscal e o incentivo ao desenvolvimento do setor privado deram novo fôlego à economia. Após a guerra civil, as medidas de recuperação lançadas pelo governo (novamente com a ajuda do FMI e também do Banco Mundial) trouxeram alento à debilitada economia e, em 1999, permitiram que o PIB recuperasse 8%. Em dezembro de 2000, a Guiné-Bissau tentou uma ajuda internacional de 800 milhões de dólares para a estratégia de redução da pobreza, que deverá ser aplicada em 2002. O país só começará a receber boa parte da quantia quando satisfizer exigências básicas. As prospeções de petróleo, fosfato e outros recursos mineiros vão começar em 2010. Há já extração de petróleo na zona de exploração conjunta com o Senegal. A economia guineense acusou nos últimos 3 anos alguns avanços e, segundo o FMI, vai crescer este ano 2,3%, devido ao aumento da produção e da exportação de castanha de caju e às receitas das licenças de pesca. O país está otimista, pois já existem investimentos de grandes empresas multinacionais em diferentes áreas, com destaque para o turismo. São Tomé e Príncipe
Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de controle de Portugal, o arquipélago é descolonizado, como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes. Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único sob a alçada do MLSTP. Dez anos após a independência, inicia-se a abertura econômica do país. Em 1990, iniciou-se a transição para a democracia com a adoção de uma nova Constituição, que institui o pluripartidarismo.
Economia
São Tomé e Príncipe tem apostado no turismo para o seu desenvolvimento, mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas perspectivas para o futuro. A actividade pesqueira continua a ser uma das principais actividades económicas do país. O país continua também a manter estreitas relações bilaterais com Portugal. O valor do PIB nacional US$ 214 milhões.
Política
A política de São Tomé e Príncipe tem lugar num quadro de uma república semi-presidencialista democrática representativa, segundo o qual o Presidente de São Tomé e Príncipe é chefe de estado e o primeiro-ministro, é chefe de governo e de um sistema multi-partidário. O Poder executivo é exercido pelo governo. O Poder legislativo é atribuído a ambos o governo e a Assembleia Nacional. O Judiciário é independente do executivo e o legislaturo. São Tomé tem funcionado sob um sistema multipartidário desde 1990. Após a promulgação de uma nova Constituição em 1990, São Tomé e Príncipe realizou eleições multipartidária pela primeira vez desde a independência. Pouco após a Constituição entrou em vigor, a Assembléia Nacional formalmente legalizou os partidos políticos da oposição. Candidatos independentes também foram autorizados a participar nas eleições legislativas de janeiro de 1991. Seychelles
A Independência Em 1970, representantes e políticos das Seychelles reuniram-se em Londres para realizar uma convenção sobre a constituição das ilhas. Na reunião participaram o Partido Democrátrico das Seychelles de James Mancham, quem abogaba por uma maior integração no Reino Unido, e o Partido Unido do Povo de Seychelles de France-Albert René, quem promovia a independência. As eleições trouxeram às ilhas uma nova constituição com Mancham como Ministro Principal. Em abril de 1974 celebraram-se umas novas eleições nas que os dois partidos maioritários fizeram campanha pela independência. Depois destas eleições iniciaram-se conversas com o Reino Unido. O 29 de junho de 1976 Seychelles conseguiu a independência passando a ser uma república independente dentro da Commonwealth. Sir James Mancham converteu-se no primeiro Presidente do país, com René como Premiê. As negociações estabelecidas para conseguir a independência do país também conseguiram que as ilhas de Aldabra, Farquhar e Desroches, voltassem às Seychelles, já que em novembro de 1965 o governo britânico as tinha transferido ao novo Território Britânico do Oceano Índico. Política
As Seychelles são uma república presidencialista. O presidente é escolhido por voto popular, e fica no mandato por um período de cerca de cinco anos. A Assembleia Nacional, é constituída por 34 membros, dos quais 25 são eleitos diretamente pelo voto popular, enquanto os nove lugares restantes são nomeados proporcionalmente de acordo com o percentual de votos recebidos por cada partido. Todos os membros servem cinco anos. Faz parte da Comunidade das Nações, da Francofonia e da Comissão do Oceano Índico.
Economia das Seychelles
Desde a independência em 1976, o pib per capita se expandiu a cerca de sete vezes do antigo nível de quase-subsistência. O crescimento tem sido conduzido pelo setor turístico, que emprega cerca de 30% da mão de obra e proporciona mais de 70% dos ganhos da moeda forte, e pela pesca do atum. Estes últimos anos o governo tem se animado ao investimento estrangeiro que para aumentar hotéis e outros serviços. Ao mesmo tempo, o governo tem se movido para reduzir a dependência do turismo promovendo o desenvolvimento da agricultura, da pesca, e da indústria em reduzida escala. A vulnerabilidade do setor turístico foi ilustrada pela gota aguda na divida em 1991-1992 em grande parte do cambio perceptivelmente supervalorizado do país, a guerra do Golfo e de novo depois dos ataques do 11 de setembro de 2001 contra os EUA. Outras edições que fazem frente ao governo são a continências do déficit pressuposto, incluindo a contenção dos custos da assistência social, e a privatização adicional de empresas públicas. O governo tem uma presença penetrante na atividade econômica, com as empresas públicas ativas na distribuição do petróleo, o seguro, atividades bancarias, importações de produtos básicos, telecomunicações, e uma ampla rede de outros negócios. O crescimento se retardou em 1998-2001, devido aos setores inativos do turismo e do atum. Também, em controles apertados, as alterações e a escassez da moeda estrangeira têm deteriorado perspectivas econômicas a curto prazo. O valor comercial da rupia de Seychellois a partir de qualquer lugar é um meio a dois terços fazer mudança oficial; sem uma desvalorização, dá modernidade ou o turismo enquanto o setor deve continuar a ser inativo que os turistas buscam destinos mais baratos tais como Comores e Madagascar próximos do país. Nos câmbios oficiais Seychelles segue sendo o país mais rico na África, em termos de GDP per capita. (US$7,504 fechou 2005), aonde se utiliza o cambio paralelo, as tarifas da paridade de poder aquisitivo, alinha-se atrás da Ilha Maurícia e de Botswana. Devido a contração econômica (a economia declinou cerca de 2% de 2004 e de 2005 e esta fixada para declinar por pelo menos o mesmo nível em 2006) o país está movendo para baixo em termos de renda per capita. É importante observar que Seychelles são, per capita, o país o mais altamente possível endividado do mundo segundo o banco mundial, com uma divida pública total ao redor de 122.8% de GDP. Djibuti
Os franceses chegaram ao Djibuti no final da década de 1850, em uma ação de contrapartida à presença dos ingleses em Áden, no atual Iêmen. Em 1888, o país tornou-se parte da Somália Francesa. Apesar do fervor nacionalista, um plebiscito em 1967 determinou que o país continuasse sob o domínio francês. A independência, portanto, só veio a ser proclamada em 1977, quando Hassan Gouled Aptidon foi eleito presidente e governou o país até renunciar em 1999. Foi quando seu ministro-chefe de gabinete, Ismail Omar Guelleh, assumiu a presidência. Em 1990, iniciou-se uma guerra civil, que cessou em 1994, graças a um acordo de paz. Economia do Djibouti Devido aos escassos recursos econômicos de seu território, a economia do Djibouti é baseada em serviços ligados à sua posição estratégica como zona de livre comércio do leste da África, próximo da Arábia Saudita, do Iêmen, do Mar Vermelho, do Egito e de outros países africanos. A maioria destes serviços é ligada à reexportação de bens de consumo ou à localização do porto da capital, Djibouti, como ponto de reabastecimento de navios. Dois terços da população do país vivem na capital, e a maior parte dos demais é nômade. A produção agrícola é escassa devido às chuvas irregulares.
Política do Djibouti República com forma mista de governo. Divisão administrativa: 5 distritos. Chefe de Estado: presidente Chefe de governo: primeiro-ministro Principais partidos: União Popular pelo Progresso (RPP), Frente pela Restauração da Unidade e Democracia (Frud), da Renovação Democrática (PRD). Legislativo: unicameral - Câmara dos Deputados, com 65 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos. Constituição em vigor História
A história de Botsuana é marcada pela influência da África do Sul. Protetorado britânico desde 1885 com o nome de Bechuanalândia, em 30 de setembro de 1966 a nação declara-se independente e passa a se chamar Botsuana. O presidente Seretse Khama governou o país desde a independência até sua morte, em 1980, sendo sucedido pelo vice, Ketumile Masire. Botswana
Política A Política do Botswana tem lugar num quadro de uma república democrática representativa
parlamentar, segundo o qual o Presidente do Botswana é tanto chefe de estado e chefe de governo, e de um sistema multi-partidário. O Poder executivo é exercido pelo governo e o Poder legislativo é investido tanto no governo como no parlamento. Desde a independência, o sistema partidário é dominado pelo Partido Democrático do Botswana. O Poder Judiciário é independente do executivo e da legislatura. Botswana é formalmente uma democracia multipartidária constitucional. Cada uma das eleições desde a independência em setembro de 1966, tem sido realizada de acordo com o calendário livremente e bastante contestada. A pequena minoria branca e outras minorias participa livremente no processo político do país. existem dois principais partidos rivais e uma série de pequenos partidos. No entanto, Botswana é também um Estado de partido dominante, em que o BDP nunca pedeu o poder desde a independência. Alguns argumentam que a abertura do sistema político do país tem sido um fator significativo na estabilidade do Botswana e no crescimento económico. As eleições gerais são realizadas pelo menos a cada 5 anos
Economia do Botswana
Desde sua independência, a economia de Botsuana tem mantido uma das mais altas taxas de crescimento do mundo: entre 1966 e 1999, por exemplo, o país cresceu em média 9% ao ano. Apesar de um ligeiro decréscimo nos últimos anos, ainda assim seu crescimento entre 2006 e 2007 foi de 4,7%. Através de uma política fiscal sadia e uma gestão econômica eficiente, o país transformou-se de um dos mais pobres da África em uma economia de nível intermediário, superior em renda per capita a de muitos outros países em desenvolvimento. A sua dívida externa é pequena, US$ 513 milhões em 2007. A história de crescimento econômico de Botsuana em relação aos seus vizinhos africanos teve seu início quando o governo decidiu usar o rendimento gerado pela exploração de diamante para abastecer o desenvolvimento econômico com as políticas fiscais prudentes e uma política estrangeira cautelosa. Debswana é a única companhia de mineração de diamante que opera em Botsuana e 50% de suas ações estão nas mãos do governo e corresponde a metade de todo o rendimento do governo.Embora Botsuana tenha crescido em um ritmo altíssimo por décadas e ainda cresça, mas com menos intensidade, o seu povo é duramente castigado pela AIDS, aproximadamente um em três habitantes de Botsuana tem o HIV, fato que coloca a expectativa de vida do país na pior posição no ranking mundial. Botswana tem despesas militares elevadas (de aproximadamente 4% do PIB em 2004). Alguns críticos internacionais consideram estes gastos desnecessários dado a probabilidade baixa de conflito internacional ou mesmo nacional, entretanto o governo de Botsuana emprega suas tropas em operações multilaterais de auxílio. Não reconhecimento Internacional de Zimbabue
Em 1969, uma minoria branca vota em Zimbuwe, que era dividida pelo apartheid em um referendo a favor da república como forma de governo, que só foi declarada no ano seguinte, mas não foi reconhecida nem pelo Reino Unido nem pela ONU. Depois começa um conflito sangrento no país, que durou mais de uma década. Em 1979 acorda-se uma trégua (Acordo de Lancaster House) e, após um ano, a maioria negra recebe primeiro voto em eleições, sendo eleito primeiro-ministro moderado bispo Abel Muzorewa, que batiza o país sob o nome do Zimbabwe-Rodésia e concorda em aceitar uma transição temporária para um governador britânico para realizar eleições no ano seguinte. A partir daí, o Reino Unido e a ONU reconheceram a independência do Zimbabwe, que já havia sido declarada 15 anos antes. A União Nacional Africana do Zimbabwe (ZANU) ganhou as eleições. Não reconhecimento Internacional de Ciskei Ciskei foi um bantustão criado pelo governo sul-africano durante o regime do apartheid para ali agrupar uma parte dos sul-africanos falantes de língua xhosa. Bantustán é o termo que designa cada um dos vinte territórios que operaram como reservas tribais de habitantes não alvos em África do Sul e África do Sudoeste (atual Namibia), no marco das políticas segregacionistas impostas durante a época do apartheid. Desde os inícios, em 1959, da implementação legal do conceito, até seu desmantelamento final em 1994, alguns bantustanes receberam independência nominal (Transkei, Venda, Bophuthatswana e Ciskei, em África do Sul; Ovamboland, Kavangoland e Caprivi do Leste, na África do Sudoeste); outros (como KwaZulu, Lebowa e QwaQwa), permaneceram em uma condição de relativa autonomia administrativa, mas nunca foram declarados independentes. Nenhum deles foi reconhecido internacionalmente a condição de nação soberana; só foram admitidos nesses termos pela própria África do Sul e, reciprocamente, entre eles mesmos.

Dominação Francesa

Países Conquistados:

O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população europeia da época.(Costa do norte da Alemanha, Portugal, Espanha, Italia,Russia , Holanda)

império napoleónico

Características políticas e econômicas:

Até o século XVI baseou- se no sistema colonial onde preocupava –se essencialmente na compra e venda de especiarias e na arrecadação de impostos. As colônias eram vistas como instrumento do poder das metrópoles. A organização da produção colonial se fez de acordo com a política econômica do mercantilismo, tendo como objetivos o fortalecimento do Estado nacional e a acumulação de riquezas monetárias nas mãos das burguesias européias.

Fatos que caracterizaram a dominação politica e economica :

Fundação do Banco de França,

reorganização da economia e das finanças,

herança cultural profunda e inovadora,

Afirmação de um ideário de soberania e de nacionalismo patriótico.

Resistências locais:

Os países viam Napoleão como um revolucionário ameaçador, por mais que houvesse implementado novas idéias tanto políticas quanto sociais seus métodos de consolidação do império não agradaram e nem supriram as necessidades dos países dominados. Exemplos que podem ser citados são: Bloqueio continental e o fato de os países europeus serem muitas vezes tratados como simples colônias. As cidades espanholas também resistiram à dominação francesa. A guerra de guerrilhas causou muitas baixas ao exército francês. Em 1812, José Bonaparte teve de abandonar Madri, devido às vitórias do General inglês Wellington na Espanha. A partir de então, a resistência a ocupação francesa foi comandada pelas juntas de governo, instaladas em Sevilha e Cádiz. Em 1810, um conselho de resistência convocou as cortes. Em 1812, as cortes promulgaram a primeira constituição da Espanha.

Blenda.Jaiana,Jéssica,Luciano.

Trabalho

Dominação da África: A divisão arbitrária da África teve o seu marco com a Conferência de Berlim iniciada em 1884 e só terminou no ano seguinte. Dela participaram os 15 países, 13 da Europa mais Estados Unidos e Turquia. Os Estados Unidos não possuíam colônias na África, mas era uma potência em ascensão. A Turquia, nesta época, ainda era o centro do extenso Império Otomano. Diversos assuntos foram tratados, mas o principal objetivo foi o de regulamentar a expansão das potências coloniais na África a partir dos pontos que ocupavam no litoral. A Grã-Bretanha e a França foram as que obtiveram mais territórios, seguidas de Portugal, Bélgica e Espanha. Territórios mais reduzidos foram ocupados pela Alemanha e pela Itália. Estes haviam entrado recentemente na corrida colonial devido aos seus tardios processos de unificação nacional. A Alemanha perderia o domínio de suas colônias africanas após a Primeira Guerra Mundial, acontecendo a mesma coisa com a Itália no final da Segunda Guerra . Assim se formou a Nação Africana. As fronteiras nacionais nasceram da imposição desta conferência, um estado orgânico colonial imposto pelas potências colonizadoras partilhando a África sem muitas preocupações quanto ao que já existia. Várias nações, no sentido da formações sociais antigas africanas, passaram a estar reunidas dentro de novas fronteiras. Tribos amigas e inimigas passaram a pertencer o mesmo espaço colonial. Assim, nos gabinetes da capital alemã, foram traçadas as fronteiras dos domínios coloniais. No início do século XX, a África estaria completamente retalhada pelos ocupantes imperialistas. A Partilha da África: No fim do século XIX e início do século XX, com a expansão do capitalismo industrial, começa o neocolonialismo no continente africano. Entre outras características, é marcado pelo aparecimento de novas potências concorrentes, como a Alemanha, a Bélgica e a Itália. A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a ocupação. No início da I Guerra Mundial, 90% das terras já estão sob domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano. Os franceses instalam-se no noroeste, na região central e na ilha de Madagáscar. Os ingleses estabelecem territórios coloniais em alguns países da África Ocidental, no nordeste e no sul do continente. A Alemanha conquista as regiões correspondentes aos atuais Togo, Camarões, Tanzânia, Ruanda, Burundi e Namíbia. Portugal e Espanha conservam antigas colônias. Os portugueses continuam com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, enquanto os espanhóis mantêm as posses coloniais de parte do Marrocos e da Guiné Equatorial. A Bélgica fica com o Congo (ex-Zaire) e a Itália conquista a Líbia, a Eritréia e parte da Somália. Após a partilha ocorrem movimentos de resistência. Muitas manifestações são reprimidas com violência pelos colonizadores. Também são exploradas as rivalidades entre os próprios grupos africanos para facilitar a dominação. A colonização, à medida que representa a ocidentalização do mundo africano, suprime as estruturas tradicionais locais e deixa um vazio cultural de difícil reversão. O processo de independência das colônias européias do continente africano tem início a partir da II Guerra Mundial. Disputas territoriais pela dominação da África do Sul: A União Ibérica, formada a partir de 1580, extingue na prática as fronteiras das zonas de colonização na América do Sul, alterando profundamente a dicotomia de ocupação até então existente entre lusos e castelhanos. Os dois povos, subordinados à mesma coroa, ganham a permissão de transitar livremente entre as duas áreas colonizadas embora, na prática, o intercâmbio humano seja pouco. A principal mudança da União Ibérica é que Portugal passa a ser inimiga dos adversários da Espanha, como Inglaterra e as recém-emancipadas Províncias Unidas dos Países Baixos. Com isso, potências como Inglaterra, França e Holanda invadiram e ocuparam áreas de dominação dos reinos ibéricos, como na Guiana, em Pernambuco e nas ilhas Malvinas, além de várias ilhas no Caribe. Os espanhóis não recuperam mais estas terras, enquanto os portugueses só conseguem expulsar os invasores após a recuperação da independência com a Revolução de 1640 (ver Guerra contra os holandeses). A divisão administrativa das colônias criou, do lado espanhol, o Vice-Reino do Prata (atuais Argentina, Uruguai e Paraguai), o Vice-Reino de Nova Granada (atuais Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá), o Vice-Reino do Peru (atuais Peru, Bolívia e norte do Chile) e a Capitania Geral do Chile, enquanto o lado português teve o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil, depois unificados sob o Vice-Reino do Brasil. Aos poucos, surgiu uma nova classe social e étnica, a partir da miscigenação entre colonos ibéricos e os índios: os mestiços ou gentio (na América Portuguesa) e os mestizos ou criollos (na América Hispânica). Nas áreas de escravidão, ocorreu o mesmo entre europeus e africanos, dando origem aos mulatos, cafuzos e mamelucos. Assim como os nativos, os mestiços eram forçados a pagar impostos abusivos, mas tinham mais acesso à cultura e de certa forma se viam herdeiros do patrimônio cultural católico e europeu. Aos poucos, esta "casta" começou a se rebelar contra o sistema de dominação colonial. Economia África do Sul A África do Sul é um dos poucos países do continente africano de economia diversificada. A economia do país é alicerçada no setor de serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Ocupa atualmente a condição de país mais rico e industrializado da África. O setor de serviços está inserido, majoritariamente, na atividade do turismo. O país tem no safári um dos mais importantes atrativos turísticos. Além de parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral. O parque industrial é diversificado, nele destaca-se a indústria química, petroquímica, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgicas. A África do Sul é um grande produtor agropecuário, isso se deve ao fato de existir extensas terras férteis, o que favorece a produção agrícola. Na agricultura, o país se destaca no cultivo de milho, cana-de-açúcar, uva, laranja, já na pecuária as principais criações são de bovinos, aves, caprinos e ovinos. No extrativismo o país destaca-se na exploração de suas jazidas minerais, especialmente de carvão, cobre, manganês, ouro, cromita, urânio, ferro e diamantes. Política Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, como o da Costa do Marfim e o do Sudão, e muitas situações irregulares, como a de Angola, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possui governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos. No entanto, é freqüente que as eleições sejam consideradas como sujas por fraude, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder a dezenas de anos, como são os casos da Líbia e do Zimbabwe. Em geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente: Lesoto, Marrocos e Suazilândia. Cabo Verde adotou o regime parlamentarista. Nomes: Jhonatan , Rodolfo , Daiana ,Gleisson Turma: 3002

África: o continente mais explorado no período do imperialismo

Na segunda metade do século XIX, a África foi colonizada e explorada por nações européias, principalmente, Reino Unido, França, Holanda, Bélgica e Alemanha. Este período ficou conhecido como neocolonialismo. Como a Europa passava pelo processo de Revolução Industrial, necessitava de matérias-primas e novos mercado consumidores para as mercadorias produzidas pelas indústrias européias. Uma solução encontrada foi a exploração de regiões da Ásia e África. Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. O imperialismo na África teve as seguintes características: - Os países europeus forçaram os povos africanos a seguirem aspectos culturais europeus, justificando que estavam levando o progresso e a ciência para o continente;

- A superioridade militar européia foi usada para dominar e evitar revoltas e manifestações populares;

- Os europeus praticamente obrigaram os africanos a consumirem os produtos fabricados nas indústrias européias;

- O território da África foi dividido entre as nações européias, ignorando os povos que ali viviam;

- Os europeus exploraram os recursos naturais (principalmente minérios) do solo da África, sem que os africanos tivessem qualquer benefício neste processo; Resultados do neocolonialismo e imperialismo na África O imperialismo aplicado pelos europeus na África na segunda metade do século XIX deixou feridas no continente até os dias de hoje. Além de explorar os recursos naturais, o imperialismo provocou graves conflitos étnicos na África. A cultura africana também foi muito prejudicada neste processo.

- Carla, Davi, Joice e Verônica

Imperialismo na África...

A colonização britânica

Processo de ocupação territorial, exploração econômica e domínio político do continente africano por potências européias. Tem início no sec.XV e estende-se até a metade do sec.XX. Ligada à expansão marítima européia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores. No final do Século XVIII e meados do Século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e econômico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direcionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Para isso, os britânicos estabelecem novas colônias na costa e passam a implantar um sistema administrativo fortemente centralizado na mão de colonos brancos ou representantes da coroa inglesa. Os ingleses estabelecem territórios coloniais em alguns países da África Ocidental, no nordeste e no sudeste e no sul também do continente.

Os atuais estados africanos que se tornaram independentes do Reino Unido foram:

África do Sul, Egito Sudão, Gana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quênia, Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seychelles, Zimbábue.

Para controlarem a rica região sul-africana, os britânicos tiveram que entrar em conflito com os colonos de origem holandesa na chamada Guerra dos Bôeres, que ocorreu entre os anos de 1899 e 1902. O neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. Foi incrementado a partir de 1880, e tinha por base uma nova divisão econômica e política do mundo pelas potências capitalistas em ascensão. Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados.

Relevo e Hidrografia da África do Sul

O território da África do Sul estende-se por 1 219 090 Km ². O situado ao Sul do trópico Capricorne, país possui um relevo simples. Assim, uma parte superior e vasta bandeja, cobrindo cerca dos dois terços do país, aumenta-se sobre as suas cercaduras Grande Escarpement que separa a bandeja das zonas litorais pouco profundas e que forma, ao sudeste, a cadeia montanhosa do Drakensberg constituída de lavas basálticas e culminante à 3 482 m com o Thabana-Ntlenyana. A bandeja sul-americana é constituída em grande parte pelo Highveld, ao relevo tabulaire, situada entre 1 200 m e 1 800 m de altitude. Sobre as suas franjas noroeste, a bandeja baixa-se, constituindo bacias, e abre-se sobre o deserto Kalahari, sobre o do Namib e sobre baixas bandejas onde escoam-se o rio Cor de laranja bem como de outros cursos de água.

Ao leste e o Sul, a bandeja baixa-se para o Oceano Índico numa série de degraus e termina-se ao longo da costa oriental por uma cintura de colinas que dominam uma planície baixa. Ao Sul, dispõem-se em andares das formações sedimentares, o Karroo, que compreendem a vasta bandeja do Grande Karroo e, mais ao Sul, o Pequeno Karroo, situado ao leste do Cabo.

Nesta mesma região do Cabo, as cadeias montanhosas do Swartberg e o Langeberg intercalam-se entre o Karroo e Grande Escarpement. Sobre a costa meridional, exactamente ao Sul do Cabo, encontra-se um promontório isolado, a montanha da Mesa (1 086 m de altitude). À proximidade, o cabo de Bom, anteriormente îlot rochoso, agora estado unido ao continente, cria-se à 256 o Sr. Este cabo não é muito afastado do cabo das Agulhas que representa o ponto mais meridional da África. Sobre a costa sudoeste, o bordo da bandeja é marcado por uma série de relevos dobrados, desentupindo abruptamente sobre a planície costeira sob a forma de penhascos.

A Descolonização da África - Europa e África nos pós Guerras Mundiais, os movimentos de independência e a conferência de Bandung

Após a segunda guerra mundial os países europeus estavam abalados internamente, pois dedicaram toda a sua economia industrial e científica para a guerra. Isso fez com que acelerasse o processo de descolonização da África, porque os europeus estavam sem condições de manter um domínio econômico e militar sobre as suas metrópoles, já que eles tinham que primeiro organizar a bagunça dentro da sua própria casa! A descolonização na África passou por várias etapas até que os países sob influência estrageira conseguissem alcançar a independência. As principais organizações que contribuíram para o arranque deste processo foram a Sociedade das Nações - SDN - (no pós Primeira Guerra Mundial) e a ONU (no pós Segunda Guerra Mundial). A SDN, com o fim das hostilidades internacionais em 1918 decidiu retirar os privilégios que os países perdedores tinham sobre as suas colônias africanas. Consequentemente, a Itália e a Alemanha tiveram de abdicar da sua condição de países colonizadores, uma vez que as colônias que controlavam foram atribuídas aos países vencedores. A Organização das Nações Unidas, deliberou, no final da Segunda Guerra Mundial e com a ajudas dos EUA, que a Europa deveria desfazer-se do seu passado colonialista, conferindo a independência aos países africanos. A descolonização da África se concretizou mesmo quando se aliou com um movimento Independentista que ficou mais organizado na conferência de Bandung, onde vinte e nove países da Àsia e da Àfrica se reuniram em uma conferência internacional que aconteceu na Indonésia para lutar contra o sub desenvolvimento e a independência. Foi a primeira conferência a falar e afirmar que a idéia de racismo e imperialismo são crimes. Além disso, deram também a idéia de criar um tribunal para julgar quem cometesse esses crimes. Porém, os países centrais não deixaram isso acontecer. Por isso, ela foi muito importante na história dos países subdesenvolvidos, pois mostrou a responsabilidade que os países imperialistas começariam a ter em ajudar os países que eles destruíram no passado e essa responsabilidade existe até hoje! Eles adotaram 10 princípios como base no papel da descolonização, tais foram ele: 1.Respeito aos direitos fundamentais, de acordo com a carta da ONU. 2.Respeito à soberania e integridade territorial de todas as nações. 3.Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações, grandes e pequenas. 4.Não-intervenção e não-ingerência nos assuntos internos de outro país. (Auto determinação dos povos) 5.Respeito pelo direito de cada nação defender-se, individual e coletivamente, de acordo com a carta da ONU. 6.Recusa na participação dos preparativos da defesa coletiva destinada a servir aos interesses particulares das superpotências. 7.Abstenção de todo ato ou ameaça de agressão, ou do emprego da força, contra a integridade territorial ou a independência política de outro país. 8.Solução de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e conciliações, arbitragens por tribunais internacionais), de acordo com a carta da ONU. 9.Estímulo aos interesses mútuos de cooperação. 10.Respeito pela justiça e obrigações internacionais.

Descolonização Da África - Independência das colônias italianas (Processos, lutas e novos países)

A Itália veio a ser o último país da europa a chegar ao continente africano e também o primeiro a se retirar. As únicas colônias italianas na África foram a Líbia, Eritreia e parte da Somália. A Líbia tornou-se independente em 1951 e a Somália Italiana em 1960. No mesmo dia, a antiga Somália Italiana uniu-se à Somália Britânica para dar origem ao que é hoje a República de Somália. 1-Processo de Independência da Eritreia Em 1890 é estabelecida pela Itália a colónia da Eritreia com as fronteiras correntes do país, dando-lhe o antigo nome latino do Mar Vermelho: Mare Erythraeum. O colonialismo italiano permanece até 1941, quando os italianos perdem a Segunda Guerra Mundial e o Reino Unido passa a administrar a Eritreia como seu protectorado. Devido à pressão das potências ocidentais e a seus interesses na região, a ONU decide 1952 de promover uma federação entre a Eritreia e o Reino da Etiópia. Os Estados Unidos estabelecem uma base militar na capital da Eritreia com a permissão do Imperador Hailé Selassié da Etiópia. Em 1961, o Imperador declara a federação cancelada e faz da Eritreia uma província da Etiópia. Isto marcou o começo da luta de 30 anos pela independência da Eritreia. 1.2 Política A Eritreia é um Estado unipartidário - enquanto sua constituição, adotada em 1997, estipula que o Estado é uma república presidencialista com uma democracia parlamentar, isto ainda está para ser implementado. De acordo com o governo, isto ocorre devido ao conflito fronteriço com a Etiópia, que começou em maio de 1998. Governado pela Frente Popular por Democracia e Justiça; eleições nacionais têm sido, periodicamente, agendadas e, posteriormente, canceladas; sendo assim, nunca houve eleições no país 1.3 Economia A economia da Eritreia é largamente baseada na agricultura de subsistência, com 80% da população trabalhando na agricultura ou na pecuária. As secas que invadem a região criaram muitas dificuldades nas áreas agrícolas Com a Guerra Etíope-Eritreia o setor econômico do país foi severamente afetado.O crescimento do PIB, em 1999, caiu em menos de 1%, e o PIB total diminuiu 8,2% em 2000. O futuro econômico da Eritreia permanece misto. A cessação do comércio com a Etiópia, que principalmente usava os portos eritreus antes da guerra, deixa Eritreia com um grande buraco econômico para preencher. O futuro econômico da Eritreia depende da sua capacidade de dominar problemas sociais como o analfabetismo e baixos níveis de proficiência. 2-Processo de Independência da Somália (Somália Italiana) A Somália Italiana foi uma colônia italiana que durou, tirante o breve período de domínio britânico, de fins do século XIX até 1960 no território do atual Estado africano da Somália. A Itália obteve o controle de várias partes da Somália na década de 1880 e ao longo dos anos seguintes, o estabelecimento de colonos italianos foi estimulado. Em 1936, após a Segunda Guerra Ítalo-abissínia, a Somália Italiana tornou-se parte da África Oriental Italiana junto com a Etiópia, Eritréia e Líbia. Em 1941, o território foi ocupado por tropas britânicas e a administração permaneceu nas mãos do Reino Unido até novembro de 1949, quando a Somália Italiana foi convertida num Protetorado das Nações Unidas sob administração fiduciária de Roma. Em 1° de julho de 1960, a Somália Italiana conquistou a independência, após a qual imediatamente se uniu à vizinha Somalilândia, que se tornara independente em 26 de junho, para constituir a República da Somália. 2.2 Politica A situação política da Somália é ainda confusa. O poder político encontra-se dividido por vários senhores da guerra os quais dominam várias zonas do país. Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se auto-proclamou independente (18 de maio de 1991), os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada: Maakhir, Puntlândia e Galmudug. 2.3 Economia Apesar da falta de um governo nacional, a Somália há mantido uma forte economia informal, baseada principalmente na pecuária, na transferência e remessas de fundos, e nas telecomunicaçãos. A agricultura é o mais forte setor, e a pecuáriaa representa 40% do PIB e mais de 50% das exportações 2.4 Estrutura Social A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país "catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países mais pobres do mundo. 3-Processo de Independência da Líbia Já no Século XX, mais concretamente nos anos depois da Primeira Guerra Mundial em 1912, a Líbia foi invadida pela Itália, uma vez que outras potências europeias, como a Inglaterra ou a Alemanha tinha passado ao largo. Este domínio italiano durou até à queda de Mussolini e o fim da II Guerra Mundial, mais concretamente em 1951. O 24 de Dezembro do citado ano a Líbia conseguiu a sua independência da Itália depois de 39 anos de colonizaçao. A II Guerra Mundial na Líbia teve o auge com as batalhas entre alemaes e ingleses. 3.2 Política Abolida a monarquia, criou-se a “República Árabe da Líbia”, governada por um “Conselho de Comando Revolucionário” liderado pelo Coronel Khaddafi e integrado por doze oficiais do Exército. Inspirado no populismo nasserista, o novo regime deu início à completa reorganização do sistema político e econômico, com a nacionalização de todas as empresas e propriedades estrangeiras e a criação, em 1971, do partido único “União Socialista Árabe”. Em 1977, criou-se o Congresso Geral do Povo, com funções de parlamento, e adotou-se a denominação de “Grande Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia” para o país (“Jamahiriya” significa Estado das massas). 3.3 Economia A economia do país é dirigida pelos princípios socialistas, ou seja, economia planificada; e depende, basicamente, do sector petrolífero, preenchendo cerca de um quarto do Produto Interno Bruto. Os rendimentos proporcionados pelo petróleo, e o facto de a população ser reduzida, faz com que este país tenha um dos maiores rendimentos per capita da África. Contudo, há uma deficiente distribuição desses rendimentos, vivendo as classes mais baixas que chegam a apresentar dificuldades na obtenção de alimentos, devido, também, a restrições nas importações

República do Congo (Zaire)

O movimento nacionalista tem como líder Patrice Lumumba, nos anos 50. Dez anos depois, o Congo conquista a independência com o nome de República do Congo e é acrescentado o adjetivo "democrática". Lumumba assume o cargo de primeiro-ministro e Joseph Kasavubu, a presidência. A maioria dos colonos europeus deixa o país. É eclodida uma rebelião contra Lumumba (primeiro-ministro), liderada por Moïse Tshombe, Kasavubu (presidente) afasta Lumumba do cargo de primeiro-ministro num golpe de Estado. Lumumba é seqüestrado e assassinado. Tshombe foge, e a ONU envia tropas de diversos países (incluindo o Brasil) para restabelecer a ordem. Um ano depois, as tropas da ONU se retiram. Dias após a retirada ocorre uma reviravolta: Tshombe regressa e assume a presidência com apoio da Bélgica e dos EUA. Em novembro de 1965, ele é derrubado num golpe liderado por Mobutu Joseph Désiré. Mobutu estabelece uma ditadura personalista, tornando o país um estratégico aliado das potências capitalistas na África. Lança sua política de "africanização", proibindo nomes cristãos e ocidentais. Como parte da campanha, muda o nome do país para Zaire e da capital para Kinshasa (ex-Leopoldville). Ele próprio passa a se chamar Mobutu Sese Seko Koko Ngbendu wa za Banga, que significa "o guerreiro todo-poderoso que, por sua resistência e inabalável vontade de vencer, vai de conquista em conquista deixando fogo à sua passagem". Líderes rivais unem-se organizando a oposição, mas são presos ou exilados. Pressões internacionais levam Mobutu a adotar o pluripartidarismo. Em 1991, o líder oposicionista Etienne Tshisekedi é nomeado como primeiro-ministro, mas recusa-se a prestar juramento a Mobutu e é substituído. Os EUA põem em dúvida a legitimidade do governo e a Alemanha corta a ajuda financeira ao país. No mesmo ano, Mobutu cancela as eleições. Tshisekedi é reconduzido ao cargo no ano seguinte. O Alto Conselho da República, criado pela conferência nacional, ordena o desligamento de Mobutu dos negócios de Estado e convoca greve geral. Mobutu ignora a resolução. No final do mês, o Exército amotina-se quando ele tenta pagar os soldos com notas de 5 milhões de zaires (cerca de US$ 2), já recusadas em 1992 por não terem valor. Mobutu responsabiliza Tshisekedi pela rebelião, que deixa mais de mil mortos, e nomeia um governo de união nacional. EUA e União Européia não o reconhecem e apoiam a instalação de um regime de transição formado pela aliança oposicionista liderada por Tshisekedi. Em junho de 1995, o período de transição é prolongado por dois anos. Eleições gerais, previstas para o mês seguinte, não se realizam. Em 1994, mais de 1 milhão de ruandeses (em sua maioria hutus) foragidos do genocídio em seu país ingressam no leste do Zaire. A chegada dos refugiados desestabiliza a região, habitada há mais de 200 anos pelos tutsis baniamulenges, inimigos históricos dos hutus. Sentindo-se negligenciados por Mobutu, que tolera a presença dos hutus na região, os baniamulenges iniciam uma rebelião em outubro de 1996, liderados por Laurent-Désiré Kabila. O movimento conta com o apoio decisivo da vizinha Uganda e do regime tutsi de Ruanda, e ganha rapidamente a adesão da população, insatisfeita com a pobreza e a corrupção no governo. Nos meses seguintes aumentam os choques entre a guerrilha, batizada de Aliança das Forças Democráticas pela Libertação do Congo-Zaire (AFDL) e o Exército, que enfrenta deserção em massa. A escalada da ofensiva coincide com a ausência de Mobutu, que vai para a Europa em agosto submeter-se a tratamento médico para câncer na próstata. Apesar de muito doente, retorna ao território em dezembro com o objetivo de deter a rebelião. Em 1997, a guerra civil alastra-se pelo território, nos sentidos norte-sul e leste-oeste. Em fevereiro, a Força Aérea bombardeia as cidades de Bukavu, Shabunda e Walikale, sob controle rebelde. Mobutu propõe cessar-fogo à guerrilha em março, mas a AFDL não negocia. No mesmo mês conquista Lubumbashi, Kisangani (as duas maiores cidades depois de Kinshasa) e Mbuji-Mayi, a "capital dos diamantes". Os rebeldes propõem ao Exército a ocupação pacífica de Kinshasa e, em 17 de maio de 1997, entram na capital sob aplausos da população. Kabila assume o poder, forma um governo de salvação nacional, promete eleições gerais e retoma o antigo nome do país - República Democrática do Congo -, adotado entre 1964 e 1971. No dia anterior à tomada de Kinshasa, Mobutu parte para o Palácio Gbadolite (o Versalhes africano), na selva, de onde foge para o exílio no Togo. Morre em setembro, no Marrocos. Apesar da promessa de democracia, um dos primeiros atos do novo presidente é a suspensão dos partidos e a proibição de manifestações políticas. As medidas autoritárias e o rompimento de Kabila com Ruanda e Uganda provocam insatisfação popular, sobretudo dos antigos aliados, os tutsis baniamulenges. Em janeiro de 1998, militares baniamulenges se amotinam contra o regime. Em fevereiro, o governo prende chefes tribais e professores universitários na região de Kivu, leste do país, onde vivem os tutsis. A revolta se alastra, recebendo o apoio ruandês e ugandense contra Kabila e, em junho, degenera em guerra civil. Os combates contra o governo ocorrem nos sentidos norte-sul e leste-oeste, repetindo a trajetória da ofensiva que no ano anterior depôs Mobutu e levou Kabila ao poder. Enfraquecido, Kabila pede socorro militar a Angola, Zimbábue e Namíbia para frear o avanço dos tutsis baniamulenges, que já ocupam grandes áreas do território congolês e ameaçam invadir Kinshasa. Em 2 de agosto, tropas, tanques, aviões e helicópteros dos três países entram no Congo e atacam posições dos rebeldes. Em resposta, Uganda e Ruanda ameaçam intervir diretamente. A entrada de forças estrangeiras no conflito detém a revolta militar contra Kabila em menos de duas semanas, mas obriga o presidente a prometer eleições gerais para 1999. No mesmo ano é assinado o Acordo de Lusaka, firmando um cessar-fogo. Contudo, ele não é cumprido e a ONU prepara uma missão de paz no país. Visando a conquista de extensas jazidas de diamante no Congo, Ruanda e Uganda passam a apoiar milícias diferentes.Em 2001, Kabila é morto por seu guarda-costas; Joseph Kabila, seu filho, assume o governo, inicia processo de paz e promete eleições. Acordos para a democratização avançam. Em 6 de Dezembro de 2006, ele seria eleito presidente, na primeira eleição geral em 40 anos na história do país.Em abril de 2003, mil pessoas da minoria Hema são massacradas numa região ainda marcada por confrontos, rica em ouro. No fim do ano inicia-se a ação do governo provisório.Política A República Democrática do Congo é uma nação que possui uma vasta riqueza potencial que declinou drasticamente desde os meados da década de 1980. Os dois recentes conflitos, que se iniciaram em 1996, reduziram dramaticamente a produção nacional e as receitas do governo, aumentaram a dívida externa e resultaram em talvez uns 3,8 milhões de vítimas, entre as vítimas diretas, as causadas pela fome e as devidas a doenças. As empresas estrangeiras retraíram-se devido à incerteza quanto ao resultado dos conflitos, à falta de infraestruturas e ao difícil ambiente empresarial. A guerra intensificou o impacto de problemas básicos como uma moldura legal incerta, corrupção, inflação e falta de abertura nas políticas económicas e operações financeiras do governo. As condições melhoraram no fim de 2002 com a retirada de uma grande percentagem das tropas estrangeiras presentes no país. Algumas missões do FMI e do Banco Mundial reuniram-se com o governo para ajudá-lo a desenvolver um plano econômico coerente, e o presidente Joseph Kabila começou a implementar reformas. Muita da atividade econômica fica de fora dos dados do PIB. A região congolesa de Katanga possui alguns dos melhores depósitos mundiais de cobre e cobalto. Outras áreas do país possuem fontes ricas de minerais diversos, incluindo diamantes, ouro, ferro e urânio. Após anos de guerras, ditaduras e tumultos, porém, a infraestrutura do Congo ou está em ruínas ou é inexistente, e as operações de extração estão produzindo apenas uma fração de seu potencial.