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29 de mar. de 2010

Atividade para avaliação

‘História: o passado no presente Os Diggers e o MST: Um anacronismo controlado e necessário Segundo o historiador Christopher Hill, "o movimento dos Diggers [...] representou ao máximo os interesses dos que não possuíam bens. Constituiu numa tentativa de proceder por meio de ação direta a uma forma de comunismo agrário [...]." As concepções dos Diggers não são coisas do passado. A luta pela terra esta presente e vive em grupos como o MST. A luta do MST remonta o passado. Percebe-se por tanto uma relação embora anacrônica, mas necessária, entre os Diggers e os Sem terra no Brasil. Ambos os grupos vêem na revolução a maneira de conquistar seu grande objetivo, a terra. Vejamos o que diz o dirigente do MST João Pedro Stedile: "A reforma agrária interessa a toda a classe trabalhadora e deixou de ser apenas uma questão econômica para resolver o problema dos sem-terra que estão passando fome. Ela passou a adquirir um caráter revolucionário. [...] Então eu acho que nós devemos ter a consciência de preparar a classe trabalhadora sabendo que essas mudanças, que são necessárias, não serão dadas de mão beijada, nem na base de voto, nem de uma maneira simplista e fácil, devagarinho[...]" Logicamente devemos perceber as distancias ideológicas entre os movimentos, porém perceber a aproximação na forma de luta e de necessidade. Os anseios não mudaram, a sede por justiça social continua, a disposição de armar as mãos também. Dos Diggers ao MST, a luta pela terra continua.’ (COSTA, Anderson, História para o Dia-a-Dia.) Atividade em grupo, valor 2 pontos. Data para postagem até a meia noite do dia 04/04/2010. O grupo deverá fazer um texto com no máximo 20 e no mínimo 15 linhas, comentando os seguintes aspectos, a partir do texto: a) o que o autor quis dizer com as frases: “Percebe-se por tanto uma relação embora anacrônica, mas necessária, entre os Diggers e os Sem terra no Brasil.” e “Logicamente devemos perceber as distancias ideológicas entre os movimentos, porém perceber a aproximação na forma de luta e de necessidade.” b) Pesquisar sobre as mais recentes ações do MST no Brasil e fazer um paralelo entre essas ações e a frase do texto “Os anseios não mudaram, a sede por justiça social continua, a disposição de armar as mãos também”. c) Qual a opinião do grupo sobre as formas de atuação (ou de luta) usadas pelo MST no Brasil? (Concordam, discordam, justificativa). d) Propor uma solução para tentar resolver a questão da Reforma agrária no país. Atenção: Usar fonte Times Nem Roman, temanho 12 e configurações de página Su e In= 2,5; Di e Es= 3,0.

25 de mar. de 2010

EXERCÍCIOS TURMA 2001, 2002 e 2003

► REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO SÉCULO XVII 01. (Enem/1999) "(...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos."(COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium.) "Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode-se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas." (VINCI, Leonardo da. Carnets.) O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é: a) a fé como guia das descobertas. b) o senso crítico para se chegar a Deus. c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos. d) a importância da experiência e da observação. e) o princípio da autoridade e da tradição. 02. (Cesgranrio-RJ) Os começos do desenvolvimento científico moderno se identificam com a revolução científica do século XVII – o aparecimento de novas maneiras de pensar voltadas principalmente para o problema do conhecimento, tal como o demonstram as obras de Galileu, Bacon, Descartes, etc. Constituíram elementos característicos dessa revolução:1 – a substituição da importância da autoridade e da tradição pelo valor da observação e da experimentação.2 – a valorização da especulação racional em função da redescoberta das obras de Aristóteles.3 – o triunfo do pressuposto racionalista acerca da racionalidade e inteligibilidade de um universo "escrito em linguagem matemática".4- a superioridade filosófica e científica do racionalismo cartesiano, dedutivo, sobre o empirismo de Locke e Hume.Assinale:a) se somente os itens 1 e 2 estão corretas. b) se somente os itens 3 e 4 estão corretas. c) se somente os itens 1 e 3 estão corretas. d) se somente os itens 2 e 4 estão corretas. e) se somente os itens 1, 2 e 4 estão corretas. 03. (PUC-RIO): A natureza com suas leis, / na noite se escondia; / Deus disse: "Que Newton seja!" / e tudo ficou dia. (Alexander Poppe) Alexander Poppe foi um dos contemporâneos de Isaac Newton, na Inglaterra da segunda metade do século XVII. Como outros pensadores dessa época, e como tantos filósofos iluministas, no decorrer do século XVIII, Poppe exaltou o valor da obra de Newton, atribuindo para a mesma um lugar de destaque na criação de novas concepções sobre o homem, a natureza, a ciência e a verdade. Sobre essas concepções, é correto afirmar: I. Promoveram a importância crescente da observação e da experimentação como etapas fundamentais do método científico. II. Difundiram a idéia de compreender a natureza e o universo através da linguagem matemática. III. Destacaram a convicção de que a razão humana era o principal instrumento para decodificar as leis universais que regiam o cosmos. IV. Fundamentaram a base dos valores ateístas dos filósofos promotores da Revolução Científica do Século XVII. Assinale: a) se somente as afirmativas I e IV estão corretas; b) se somente as afirmativas I, II e III estão corretas; c) se somente as afirmativas II e IV estão corretas; d) se somente a afirmativa III está correta; e) se todas as afirmativas estão corretas. 04. (UPE) Questão 21: Com relação às mudanças na arte e na ciência, no início da idade Moderna, analise as afirmativas abaixo. I. As idéias de Copérnico abalaram as concepções de mundo da sua época, ao estabelecer as bases científicas do heliocentrismo. II. As censuras e as perseguições da Inquisição inibiram descobertas científicas e condenaram sábios, como Giordano Bruno. III. As famosas leis formuladas por Isaac Newton serviram de base para o crescimento da ciência moderna, destacando-se também suas noções de espaço e tempo absolutos. IV. As mudanças na produção do conhecimento, nos séculos XVI e XVIII, foram acompanhadas por renovações expressivas na arte e na música com Rembrandt, Velázquez, Vivaldi entre outros. V. A filosofia de Descartes trouxe renovação importante na forma de pensar o mundo. Depois da análise, conclui-se que estão corretas: a) todas as afirmativas b) apenas as afirmativas I e III c) apenas as afirmativas I, II e III d) apenas as afirmativas II e IV e) apenas as afirmativas I, III e IV 05. (UFRGS) Questão 20: Entre os séculos XVI e XVIII, assiste-se ao nascimento da ciência moderna, na qual os estudiosos se valeram da razão para descobrir e explicar os fenômenos universais e as leis da natureza. São citados, abaixo, cinco importantes autores desse período e, a seguir, obras de quatro deles. Assinale nos parênteses os números correspondentes aos respectivos autores: 1. Blaise Pascal 2. Galileu Galilei 3. Isaac Newton 4. Johanes Kepler 5. Nicolau Copérnico ( ) Autor de Princípios matemáticos da filosofia natural, propôs uma explicação racional para a lei de atração dos planetas, além de estudar a mecânica celeste e as propriedades da luz, importantes para o desenvolvimento da física. ( ) Autor de Nova astronomia, baseou-se no método comparativo para comprovar que os movimentos dos astros celestiais são elípticos, e não circulares, como até então se pensava. ( ) Autor de Diálogos sobre os dois princípios máximos do mundo, aprimorou a teoria heliocêntrica, baseando-se na combinação do método indutivo experimental e no cálculo dedutivo. ( ) Autor de Sobre a revolução do orbe celeste, apresentou um novo sistema cosmológico, cujo postulado, "a Terra move-se em torno do Sol", se opunha ao princípio básico do sistema cosmológico de Ptolomeu. A seqüência correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é: A - 3 . 4 . 2 . 5 B - 2 . 5 . 1 . 3 C - 5 . 1 . 4 . 3 D - 1 . 5 . 3 . 4 E - 4 . 3 . 2 . 1 ► REVOLUÇÃO INGLESA 01. (PUC) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688: a) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell; b) estabeleceu uma república constitucional; c) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico; d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia; e) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo Parlamento. 02. (UEMT) A Declaração de Direitos, imposta a Guilherme de Orange após a Revolução Gloriosa na Inglaterra, estabeleceu, entre outros pontos, que: a) a autoridade do monarca sobrepõe-se à do Parlamento; b) a origem divina da Monarquia concede-lhe privilégios; c) o poder da lei é superior ao poder do monarca; d) o Parlamento legisla por delegação especial do rei; e) a vontade do rei, independentemente do Parlamento. 03. (MACK) O período em que Oliver Cromwell dirigiu a Inglaterra, decretando, entre outros, o Ato de Navegação que consolidou a marinha inglesa em detrimento de holandesa, ficou conhecido como: a) Monarquia Absolutista b) Monarquia Constitucional c) República Puritana d) Restauração Stuart e) Revolução Gloriosa 04. (ACAFE) A respeito da Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra em 1688, é correto afirmar: a) fortaleceu o poder monárquico, ameaçado pelo parlamentarismo; b) estabeleceu a ditadura puritana de Cromwell; c) estabeleceu uma república constitucional; d) derrubou a ditadura de Cromwell, restabelecendo a Monarquia; e) estabeleceu a supremacia do poder parlamentar sobre o poder monárquico. 05. (VUNESP) O "Ato de Navegação" de 1651 teve importância e conseqüências consideráveis na história da Inglaterra porque: a) favoreceu a Holanda, que obtinha grandes lucros com o comércio inglês; b) Oliver Cromwell dissolveu o Parlamento e se tornou ditador; c) contribuiu para aumentar o poder e favorecer a supremacia marítima inglesa no mundo; d) considerava o trabalho como verdadeira fonte de riqueza nacional; e) abolia todas as práticas protecionistas. 06. (FCC-SP) O Ato de Supremacia, promulgado por Henrique VIII, na Inglaterra, contribuiu para: a) divulgar intensamente a doutrina calvinista no país, sobretudo na região da Escócia. b) iniciar a expansão externa, formando, assim, as bases do império colonial inglês. c) promover a reforma anglicana, ao mesmo tempo que contribuiu para a centralização do governo. d) implantar o catolicismo no reino, o que foi acompanhado de repressão aos reformistas. e) restaurar os antigos direitos feudais, que foram limitados pela Magna Carta de 1215. 07. (Fatec-SP) A Revolução Inglesa de 1688 – a Revolução Gloriosa – assinala um momento significativo na adoção dos princípios do liberalismo. Entre as medidas adotadas então, e que confirmam essa afirmação, destacam-se: a) a exclusão da nobreza do Parlamento, garantindo-se assim a maioria da burguesia, e a abolição das sociedades por ações na organização das empresas industriais. b) o reconhecimento da Declaração de Direitos, limitando o poder do rei em face do Parlamento, e a promulgação do Ato de Tolerância, pondo fim à perseguição religiosa contra os dissidentes protestantes. c) a revogação dos Atos de Navegação, que protegiam determinados grupos mercantis, e o reconhecimento do direito de organização para os trabalhadores urbanos. d) a abolição dos tributos feudais da posse da terra e dos censos eleitorais para o preenchimento das cadeiras do Parlamento.e) a eliminação dos Tories, partidários de um poder real forte, e a devolução aos camponeses das terras usurpadas durante os cercamentos. 08. (ESAM-RN) O Ato de Navegação (1651), votado pelo Parlamento inglês, no período de Cromwell, criou uma situação nova no comércio mundial, determinando, em conseqüência: a) um bloqueio das nações do Mediterrâneo, que se julgavam prejudicadas pela Inglaterra. b) um conflito armado entre as colônias exportadoras, que se sentiram altamente prejudicadas. c) uma revolta da aristocracia rural inglesa, que se julgara preterida nos seus interesses. d) um entrechoque armado com a Holanda, que pretendia a hegemonia do comércio marítimo. e) uma situação de beligerância com os Estados Unidos, que começavam a expandir seu imperialismo. 09. (UFPA) Relativamente à história do absolutismo monárquico na Inglaterra, é possível sustentar que: a) a revolução que derrubou o governo de Jaime II, da dinastia Stuart, não assinalou apenas o fim do regime absolutista inglês, mas, igualmente, o triunfo da burguesia e do Parlamento sobre a Coroa britânica. b) o regime absolutista instala-se na Inglaterra em conseqüência das guerras de religião, já que somente dispondo de um governo centralizado e autoritário é que Henrique VIII poderia implantar o protestantismo no país. c) o estabelecimento do regime absolutista na Inglaterra foi prejudicial aos interesses do país, posto que a burguesia britânica, privada da liberdade política, emigrou em massa para a França e para a Holanda. d) o fim do regime absolutista inglês ocorre com a revolução comandada por Oliver Cromwell, oportunidade em que as forças parlamentares sob a sua chefia depõem Carlos I e encerram o ciclo dos governos autoritários dos Tudor. e) comparados a outros governos absolutistas europeus, os ingleses foram mais tolerantes e maleáveis. Veja-se, por exemplo, que durante o reinado dos Stuart a liberdade de religião sempre foi respeitada na Inglaterra. 10. (Fuvest-SP) No século XVII, a Inglaterra conheceu convulsões revolucionárias que culminaram com a execução de um rei (1649) e a deposição de outro (1688). Apesar das transformações significativas terem se verificado na primeira fase, sob Oliver Cromwell, foi o período final que ficou conhecido como Revolução Gloriosa. Isto se explica porque: a) em 1688, a Inglaterra passara a controlar totalmente o comércio mundial tornando-se a potência mais rica da Europa. b) auxiliada pela Holanda, a Inglaterra conseguiu conter em 1688 forças contra-revolucionárias que, no continente, ameaçavam as conquistas de Cromwell. c) mais que a violência da década de 1640, com suas execuções, a tradição liberal inglesa desejou celebrar a nova monarquia parlamentar consolidada em 1688. d) as forças radicais do movimento, como Cavadores e Niveladores, que assumiram o controle do governo, foram destituídas em 1688 por Guilherme de Orange. e) só então se estabeleceu um pacto entre a aristocracia e a burguesia, anulando-se as aspirações políticas da gentry. 11. "O século XVII é decisivo na história da Inglaterra.... Toda a Europa enfrentava uma crise em meados do século XVII e ela se expressava por meio de uma série de conflitos, revoltas e guerras civis." Hill, Christopher, O eleito de Deus. Oliver Cromwel e a Revolução Inglesa, p. 13. A esse respeito é correto afirmar: a) Durante o século XVII, a Inglaterra foi a única região que passou ao largo das turbulências político-sociais que sacudiram as monarquias européia. b) A "Declaração de Direitos" (Bill of Rights), elaborada em 1689, estabeleceu a monarquia absolutista na Inglaterra, condição fundamental para o poderio britânico que se verificaria nos séculos XVIII e XIX. c) A chamada Revolução Gloriosa de 1688 consolidou a emergência dos grupos radicais, denominados niveladores e cavadores, em detrimento do poder da aristocracia senhorial inglesa. d) O resultado final da Revolução Inglesa foi a adoção de um pacto político e religioso entre a burguesia e a nobreza proprietária de terras, que garantiu o reconhecimento da supremacia papal sobre os assuntos religiosos da monarquia. e) Após a chamada Revolução Puritana, que resultou na execução do rei Carlos I, e da Revolução Gloriosa, que levou à deposição de Jaime II, a monarquia teve seu poder limitado, tendo que cumprir as leis votadas pelo Parlamento. 12. (PUC-MG):

A caricatura holandesa de 1658, intitulada O Horível Homem-Rabo, representa mercadores holandeses tentando cortar a cauda do Oliver Cromwell recheada de dinheiro. A partir da leitura dos elementos da gravura abaixo e da sua contextualização histórica, assinale a opção que melhor expressa o espírito da gravura: A - Diante da débil marinha mercante inglesa, a Holanda apropriava-se de parte do lucro obtido pela Inglaterra com o comércio internacional. B - Os atos ilícitos praticados durante o Protetorado de Cromwell tornaram o governo inglês refém de aproveitadores e chantagistas. C - Os Atos de Navegação promulgados por Cromwell prejudicaram o comércio holandês, fortalecendo a economia britânica. D - A pesada tributação imposta pelo governo britânico penalizava os comerciantes holandeses que dominavam o comércio inglês.

13. (UNESP/SP) Gerald Winstanley, líder dos escavadores da Revolução Puritana na Inglaterra (1640-1660), definiu a sua época como aquela em que "o velho mundo está rodopiando como pergaminho no fogo". Embora os escavadores tenham sido vencidos, a Revolução Inglesa do século XVII trouxe mudanças significativas, dentre as quais destacam-se a: A - instituição do sufrágio universal e a ampliação dos direitos das Assembléias populares; B - separação entre Estado e religião e a anexação das propriedades da Igreja Anglicana; C - liberação das colônias da Inglaterra e a proibição da exploração da mão-de-obra escrava; D - abolição dos domínios feudais e a afirmação da soberania do Parlamento; E - ampliação das relações internacionais e a concessão de liberdade à Irlanda. 14. (PUC/CAMP): As revoluções inglesas do século XVII abriram as condições para a instauração do capitalismo à medida que estabeleceram, na Inglaterra, a: A - total abertura para o comércio internacional permitiram o enriquecimento das camadas médias urbanas e aumentaram a concentração das riquezas. B - restauração da monarquia constitucional permitiram a liberdade para os servos e, incentivando a economia de subsistência, reduziram os índices absolutos de pobreza. C - democratização do governo absolutista permitiram a eliminação do déficit público e, tabelando os preços, ampliaram o consumo para as populações de baixa renda. D - isenção de impostos diretos para a produção industrial permitiram à nobreza o acesso a altos cargos públicos e, ampliando o parlamento, democratizaram as decisões políticas. E - plena propriedade privada sobre a terra incentivaram a marinha a controlar os mercados mundiais e, intensificando os cercamentos, proletarizaram grande massa de trabalhadores. 15. (PUC/CAMP): Os conflitos político-sociais do século XVII foram o meio pelo qual a Inglaterra: A - transformou o Absolutismo de direito em Absolutismo de fato. B - promoveu a substituição do Estado liberal-capitalista pelo Estado Absolutista. C - organizou o Exército do Parlamento, conferindo postos de comando segundo o critério de origem familiar e não pelo merecimento militar. D - consolidou os interesses da nobreza agrária tradicional rompendo com os ideais da burguesia. E - diluiu os obstáculos para o avanço capitalista, marcando o início da desagregação do Absolutismo Monárquico. 16. (FATEC-SP): A Revolução Inglesa de 1688 – a Revolução Gloriosa – assinala um momento significativo na adoção dos princípios do liberalismo. Entre as medidas adotadas então, e que confirmam essa afirmação, destacam-se: A - a exclusão da nobreza do Parlamento, garantindo-se assim a maioria da burguesia, e a abolição das sociedades por ações na organização das empresas industriais. B - o reconhecimento da “Declaração de Direitos”, limitando o poder do rei em face do Parlamento, e a promulgação do Ato de Tolerância, pondo fim à perseguição religiosa contra os dissidentes protestantes. C - a revogação dos Atos de Navegação, que protegiam determinados grupos mercantis, e o reconhecimento do direito de organização para os trabalhadores urbanos. D - a abolição dos tributos feudais da posse da terra e dos censos eleitorais para o preenchimento das cadeiras do Parlamento. E - a eliminação dos “Tories”, partidários de um poder real forte, e a devolução aos camponeses das terras usurpadas durante os “cercamentos”. 17. (UFBA)9: A Revolução Inglesa, de 1688, foi uma revolução: A - de caráter estritamente religioso; B - puritana e favorável a um regime republicano; C - conservadora, que pretendia um retrocesso político; D - a favor dos monopólios e outros privilégios mercantis; E - liberal, burguesa e parlamentar. 18. (PUC-PR) “(...) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de janeiro de 1689) reunidos, (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1) Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou sua execução (...) é ilegal; (...) 4) Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...) sem o consentimento do Parlamento (...) é ilegal; (...) 8) Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres; (...)” O texto acima apresenta alguns itens da Declaração dos Direitos, que foi assinada na Inglaterra por: A - Guilherme III; B - Carlos I; C - Jaime II; D - Jaime I; E - Lord Cromwell. 19. (CESGRANRIO/RJ): "... o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução é ilegal... o pretenso direito da autoridade real de se dispensar das leis ou da sua execução é ilegal..." (Declaração de Direitos, 1689) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra entre 1688 e 1689, cujos pressupostos podem ser ilustrados pelo trecho acima, assumiu um importante significado no conjunto das transformações da sociedade inglesa manifestadas historicamente ao longo do século XVII porque provocou a: A - vitória do projeto liberal dos segmentos burgueses e urbanos, liderados por Oliver Cromwell, que proclamaram a República Puritana na Inglaterra; B - extinção da organização política do Estado senhorial inglês, baseada na divisão dos poderes judiciário e legislativo, a qual vigorava na Inglaterra desde a instituição da Magna Carta; C - substituição do absolutismo monárquico por um regime de governo monárquico que submetia o soberano inglês ao Parlamento; D - supremacia política e administrativa da aristocracia senhorial e feudal inglesa no controle econômico do país e de suas possessões territoriais fora da Europa; E - consolidação da nobreza fundiária na liderança da Inglaterra através de sua aliança política com os segmentos de comerciantes que controlavam o comércio internacional e colonial inglês. 20. (Unicamp-SP) Você já deve ter aprendido que a história pode ser representada pelas várias etapas do progresso humano. Os momentos cruciais desse desenvolvimento histórico foram denominados revolucionários. Diante dessa afirmação, leia atentamente o texto abaixo: "A burguesia, conduzida por Oliver Cromwell, inspirada por um deus calvinista e motivada por ambição de conquista, derrotou o movimento nivelador e tudo o mais. Em conseqüência, ele foi odiado por muitos pobres, o que sabia e reconhecia. Em uma de suas marchas pela cidade, comentou com seu acompanhante a respeito da multidão:– Eles estariam mais barulhentos e também mais felizes se você e eu estivéssemos a caminho da forca.O deus de Cromwell era um deus do trabalho e da conquista: da Jamaica, da Escócia, e o que não será esquecido, da Irlanda." (Peter Linebaugh, Todas as montanhas atlânticas estremeceram, 1985.) a) Caracterize segundo os seus conhecimentos o processo revolucionário a que o texto se refere.b) Como você utilizaria o texto acima para discordar da idéia de que as revoluções representam sempre um período de progresso humano? ► ILUMINISMO 01. "Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos." Assim se referia o historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os "reis filósofos", temendo revoluções, introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas. Estas observações se aplicam: a) às monarquias constitucionais; b) ao despotismo esclarecido; c) às monarquias parlamentares; d) ao regime social-democrático; e) aos principados ítalo-germânicos. 02. (CESGRANRIO) Os déspotas esclarecidos procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado. Em geral, apresentavam-se apenas como "os primeiros servidores do próprio Estado". Entre as manifestações do despotismo esclarecido, pode-se incluir: a) a adoção da fraseologia dos filósofos iluministas para a modernização de seus respectivos Estados; b) seu sucesso em países onde a burguesia era muito forte e atuante; c) a durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa Ocidental; d) a adaptação de princípios novos a Estados com condições socioeconômicos e políticas bastante avançadas; e) a destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja através de precoces idéias de materialismo histórico. 03. "Movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do homem, o iluminismo, apesar das diversidades de leituras que lhe são contemporâneas, conseguiu uma grande mudança quanto à racionalidade do mundo e do homem." (Francisco FALCON, Iluminismo) O movimento iluminista do século XVIII representou uma: a) crítica ao mecanicismo, fundamental nos dogmas do pensamento religioso católico; b) justificativa da dominação do homem pelo homem, representada nas práticas escravistas; c) defesa da teocracia pontifícia, frente aos abusos cometidos pela monarquia absoluta; d) afirmação das idéias de progresso e de Natureza, o que permitiu o avanço do conhecimento racional; e) subordinação ideológica do poder político civil às práticas e doutrinas da Igreja contra-reformista. 04. Representava o pensamento das camadas populares, ao afirmar que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, afirma que "o primeiro que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e dizer 'isto é meu', e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, esse foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero humano aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: 'cuidado, não deis crédito a esse trapaceiro, perecereis se esquecerdes que a terra pertence a todos'." A que filósofo iluminista refere-se o texto? a) Voltaire b) Montesquieu c) Rousseau d) Denis Diderot e) Jean d'Alembert 05. Sobre o despotismo esclarecido, é correto afirmar que: a) foi um fenômeno comum a todas as monarquias européias, tendo por característica a utilização dos princípios do iluminismo; b) os déspotas esclarecidos foram os responsáveis pela sustentação e difusão das idéias iluministas elaboradas pelos filósofos da época; c) foi uma tentativa bem-intencionada, embora fracassada, das monarquias européias no sentido de reformar estruturalmente seus Estados; d) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotar o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas; e) foi uma tentativa mais ou menos bem-sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes. 06. "Os fenômenos econômicos (...) processaram-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela Natureza e regida por leis naturais. Cumpre, pois, conhecer essas leis naturais e deixá-las atuar." (Paul HUGON, Histórias das Doutrinas Econômicas) O trecho acima sintetiza o pensamento econômico dos: a) fisiocratas b) mercantilistas c) marxistas d) keynesianos e) marginalistas 07. As críticas ao Antigo Regime, efetuadas principalmente pelos filósofos e economistas, deram origem a um importante movimento intelectual conhecido como iluminismo. Esses pensadores: a) defendiam o intervencionismo estatal na área econômica; b) rejeitavam as leis naturais por serem irracionais; c) apoiavam o Estado absolutista e o princípio estamental de organização social; d) pregavam o respeito às liberdades individuais e a defesa da propriedade; e) repudiavam a extinção do monopólio metropolitano. 08. "A fim de que seja possível abusar de seus poderes, o Estado deve ser organizado de tal modo que cada um possa refrear a força do outro." Esta frase de Montesquieu manifesta: a) a submissão dos demais poderes do Executivo; b) a superioridade do Legislativo sobre o Executivo; c) que o poder absoluto do governante não pode sofrer limitações; d) que a tripartição de poderes leva ao equilíbrio e à harmonia do Estado; e) a importância da organização militar para que seu país possa dominar o outro. 09. "É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som de trombetas." O autor desta frase é Voltaire, sempre lembrado por seu discurso irreverente, sarcástico e pela atualidade de suas idéias, embora tenha participado de um movimento intelectual do século XVIII, o iluminismo, que propunha: a) a defesa das idéias absolutistas e o controle da liberdade de expressão dos cidadãos; b) a eliminação de qualquer tipo de propriedade privada e a estabilização da economia; c) a valorização dos privilégios de nascimento e a crítica aos ideais burgueses de participação política; d) a defesa dos direitos individuais e o fim das práticas centralizadoras; e) a defesa de reformas apenas no plano cultural e a manutenção dos valores do Antigo Regime nos níveis político e econômico. 10. (CESGRANRIO) Assinale a alternativa INCORRETA. “Ao criticar o mercantilismo, os fisiocratas visavam”: a) eliminar o mercantilismo do Estado na vida econômica; b) abolir os monopólios e privilégios; c) permitir a livre circulação monetária; d) desenvolver as colônias; e) dar ênfase à agricultura como principal setor da atividade econômica. 11- (UFSCar-SP) Considere as proposições abaixo e assinale as que se incluem entre as idéias políticas e sociais defendidas pelos escritores iluministas do século XVIII. I. A razão é o único guia infalível da sabedoria e é o único critério para o julgamento do bem e do mal. II. A prosperidade de um país está condicionada à acumulação de metais preciosos, ouro e prata. III. O poder político vem de Deus, que é a fonte única de toda autoridade. IV. O homem é naturalmente bom e a educação aperfeiçoa as suas qualidades inatas. V. O poder político emana do povo, que deve ter o direito de escolher os seus governantes. a) I, II e IV. b) I, III e V . c) II, III e IV. d) II, III e V. e) I, IV e V. 12. (Fuvest-SP) "Um comerciante está acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um freqüentemente vê seu dinheiro afastar-se e voltar às suas mãos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera vê-la de novo. Esses hábitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposições em toda espécie de atividade. O comerciante é, em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tímido em seus empreendimentos..." google_protectAndRun("render_ads.js::google_render_ad", google_handleError, google_render_ad); (Adam Smith, A riqueza das nações, livro III, capítulo 4.) Neste pequeno trecho, Adam Smith: a) contrapõe lucro e renda, pois geram racionalidades e modos de vida distintos. b) mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnação medieval. c) defende a lucratividade do comércio contra os baixos rendimentos do campo. d) critica a preocupação dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentação de riquezas. e) expõe as causas da estagnação da agricultura no final do século XVIII. 13. (FEI-SP) Em O espírito das leis afirma-se: "É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha poder tende a abusar dele. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder". Essa afirmação reflete: a) o espírito clássico renascentista; b) os princípios da teoria do direito divino; c) o liberalismo político iluminista; d) a filosofia política de Richelieu; e) o pensamento de Luís XIV. 14. (UFV-MG) Durante os séculos XVII e XVIII a Europa viveu um importante movimento de idéias que revolucionou o pensamento científico e político. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a alternativa correta. 1 – John Locke 2 – Montesquieu 3 – Descartes 4 – Rousseau 5 – Voltaire ( ) A tendência natural do homem é abusar do poder que lhe foi confiado. Para evitar o despotismo, a autoridade do governo deve ser desmembrada em três poderes – legislativo, executivo e judiciário ( ) A liberdade de pensamento e de religião, bem como a igualdade perante a lei, é direito natural do homem. ( ) O governo existe pela necessidade de garantir os direitos e a segurança dos homens, mas seus poderes não podem ultrapassar os limites estabelecidos por aqueles que o escolheram. ( ) A razão é a única forma de se chegar ao conhecimento verdadeiro dos fatos. ( ) Todo poder emana do povo e é em nome do povo que ele é exercido. a) 4,3,2,1e 5 . b) 3,4, 5,2 e 1. c) 2, 5,1,3 e 4. d) 1,2,4,5 e 3. e) 5,1,3,4 e 2. 15. (FCC-SP) A importância histórica de John Locke, como precursor do movimento chamado de ilustração, está no fato de ter: a) elaborado o Ato de Navegação que deu à Inglaterra o domínio dos mares. b) defendido os princípios do absolutismo monárquico. c) participado da revolta de Cromwell contra o despotismo dos Tudor. d) formulado a teoria dos direitos naturais do homem. e) combatido a influência da burguesia na vida política. 16. (CESGRANRIO/RJ): "Que nunca percam de vista o Soberano e a Nação o fato de a terra ser a única fonte das riquezas e que a agricultura as multiplica. Que a propriedade dos bens de raiz e das riquezas mobiliárias seja assegurada aos seus possuidores legítimos, pois a segurança da propriedade é o fundamento essencial da ordem econômica da Sociedade." (QUESNAY, François. Maximes Generales du Government Economique) François Quesnay, médico do rei francês, lançou as bases do pensamento liberal fisiocrata, o qual: a) preconizava que o aumento populacional determinava a escassez de recursos naturais e, conseqüentemente, crises de abastecimento; b) relacionava a necessidade de se manter a ordem socio-econômica ao montante de investimentos industriais; c) explicitava as aspirações das massas camponesas que tencionavam destruir o feudalismo; e) defendia a valorização da nobreza territorial, a supremacia e a centralização do poder real; f) defendia as aspirações burguesas e criticava a intervenção estatal na vida econômica. 17. (UFRJ) Questão 36: Analise as afirmativas abaixo referentes ao Iluminismo: I. Muitas idéias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental. II. O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à razão, entendida como inerente à condição humana. III. Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à educação enquanto instrumento promotor da civilização. IV. A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano. Assinale: a) se apenas a afirmativa II estiver correta; c) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas; d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas; e) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas; e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 18. (UNIRIO/RJ): Os “Déspotas Esclarecidos” procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado. Em geral, apresentavam-se, apenas, como “os primeiros servidores do próprio Estado”. Entre as manifestações de “despotismo esclarecido”, pode-se incluir: A - adoção de uma fraseologia dos filósofos do iluminismo para a modernização de seus respectivos Estados. B - seu sucesso em países onde a burguesia era muito forte e atuante. C - durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa ocidental. D - adaptação de princípios novos a Estados de condições socioeconômicas e políticas bastante avançadas. E - destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja, através de precoces idéias do materialismo histórico. 19. (Unicamp-SP) "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Conseqüentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus." (Jacques Bossuet, Política tirada das palavras da Sagrada Escritura, 1709.) "[...] Que seja prefixada à Constituição uma declaração de que todo o poder é originalmente concedido ao povo e, conseqüentemente, emanou do povo." (Emenda constitucional proposta por Madison em 8 de junho de 1789) a) Explique a concepção de Estado em cada um dos textos. b) Qual a relação entre indivíduo e Estado em cada um dos textos? 20. (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês, John Locke (1632 - 1704) escreveu: "Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade." (Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984) a) Explique a função do Estado segundo a tese de Locke.b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Estado moderno com a acumulação da capital?

23 de mar. de 2010

Mapas Imperialismo

Referências aos capítulos 30,35 e36

CONCEITOS BÁSICOS DO SÉCULO XIX 1- O Congresso de Viena ►A Derrota de Napoleão (VER PÁG. 334) ü Pelo Tratado de Fontainebleau: abdicava do trono da França em troca do trono da Ilha de Elba e de uma pensão anual. ü Retorno da dinastia dos Bourbons. ü Governo dos Cem Dias 1815: “Chegarei a Paris sem disparar um só tiro”. ü A derrota definitiva na Batalha de Waterloo (1815) e Napoleão renuncia definitivamente ao trono e se refugia na Ilha de Santa Helena. ► O Congresso de Viena (VER PÁG. 334) ● Princípios fundamentais: ü Restaurar as dinastias destituídas por Napoleão e retraçar o mapa europeu. ü Legitimidade, que determinava o retorno das fronteiras européias anteriores ao processo revolucionário. ü Equilíbrio Europeu: as potencias vencedoras (Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra) teriam o direito de obter novas possessões fora da Europa e manter as que já controlavam - ORIGEM DO IMPERIALISMO. A Santa Aliança, um pacto político-militar de caráter conservador entre Áustria, Rússia e Prússia para combater as revoltas liberais não obteve resultados importantes, principalmente porque a tentativa de manter as possessões coloniais fez com que a Inglaterra não aderisse ao tratado. (VER PÁG. 335) 2- O Liberalismo (VER PÁG. 336) Político: governo de caráter democrático, separação de poderes, liberdade e dignidade ao cidadão por meio do Estado (VER QUADROs, PÁGs. 336 e 339-340); Econômico: não intervenção estatal, iniciativa privada – Triunfo das idéias de Adam Smith (VER PÁGs. 310 e 313) Religioso: separação da Igreja e do Estado e liberdade de culto 3- O Nacionalismo (VER PÁGs. 333, 338 e 339) Cultura: respeito pela formação nacional dos povos ligados por traços étnicos e lingüísticos. Independência Nacional: direito de todos os povos de lutarem por sua independência como nação. Autodeterminação: direito dos povos de escolher seu sistema político, sua forma de governo, num território unificado (Unificações italiana e alemã – capítulo35). As revoluções Liberais e suas repercussões na história do século XIX - Isto fez com que as pessoas começassem a querer lutar pela unificação de seus países, para assim vê-los transformados em nações soberanas. → ESPANHA, em 1820, os liberais tentaram impor uma Carta Constitucional e acabar com o absolutismo real. Durante a ocupação da Espanha pela França, um grupo de resistência aos invasores havia elaborado (em 1812) uma Constituição, estabelecendo a monarquia parlamentarista. Quando o Congresso de Viena determinou, em 1815, a restauração do trono espanhol, o monarca Fernando VII de Bourbon reassumiu o poder e comprometeu-se a obedecer à Constituição elaborada pelos rebeldes. No poder, o rei esqueceu a promessa e tratou de restabelecer o absolutismo, restituir os privilégios feudais aos nobres e fortalecer o poder da Igreja Católica. Em 1820, um grupo de militares rebelou-se contra o rei e sua política, exigindo o retorno do governo constitucional e o fim do Tribunal da Inquisição, instrumento usado pela Igreja para perseguir os liberais. A Santa Aliança enviou soldados para combater os militares espanhóis amotinados, e o clero espanhol formou tropas de fiéis dispostos a combater a revolução em nome da fé católica. Os liberais foram derrotados e o absolutismo mais uma vez se impôs na Espanha. → PORTUGAL, também em 1820, a burguesia que há muito participava da vida política nacional — promoveu um levante liberal. Com a ausência da família real, os militares ingleses controlavam o país; no Brasil, a abertura dos portos permitiu o avanço dos comerciantes ingleses sobre os produtos coloniais, abalando a economia metropolitana. Em face da crise, as Cortes (Parlamento) reclamavam o retorno de João VI a Lisboa. Como o rei insistia em permanecer no Brasil, a burguesia portuguesa deu início, em 24 de agosto de 1820, a um movimento denominado de Revolução Liberal do Porto. O movimento pretendia expulsar os militares britânicos, restaurar a autonomia de Portugal e elaborar uma constituição liberal, nos moldes da Constituição espanhola de 1812. Diante da gravidade da situação, João VI voltou para Portugal, jurou a Constituição e pôs fim à rebelião. → FRANÇA: Revoluções de 1830 e 1848 (VER PÁG. 337) → INGLATERRA: Era Vitoriana (1837 – 1901): Imposição sobre outros países, muitas vezes pela guerra (VER PÁG. 409) e através de uma moral falsamente conservadora (VER PÁG. 410) → ITÁLIA: Unificação em 1870, com a vitória do projeto industrial do Norte e a participação ativa de Giuseppe Garibaldi (VER PÁGs. 403 e 404) → ALEMANHA: Unificação em 1871, articulada pelo Chanceler de Ferro Otto Von Bismarck, promovendo a princípio a aliança aduaneira (o Zollverein) e uma série de guerras contra a Dinamarca, a França (quando ocorreu a Comuna de Paris) e a Rússia (VER PÁGs. 404, 405, 407 e 408), e o velocidade da expansão da industrialização do país (VER PÁGs . 410 e 411) → Comuna De Paris (VER PÁG. 408) Primeira tentativa de criação de um Estado socialista. Em fevereiro de 1871, após a derrota na guerra contra a Prússia, instalou-se na França um governo de caráter conservador, comandado por Adolphe Thiers (1797-1877), ex-ministro do rei Luís Filipe, que governara a França de 1830 a 1848. Submetidos à fome, à miséria e à humilhação, milhares de trabalhadores lideraram uma grande rebelião proletário-socialista. Assumiram o governo da cidade e formaram um governo popular: a Comuna de Paris. As propostas da Comuna O governo da Comuna era constituído por socialistas, anarquistas e liberais radicais. Todos concordavam em não obedecer ao governo francês conservador, instalado no palácio de Versalhes. Só não estavam de acordo quanto aos objetivos da revolução proletário-socialista. E, divididos, foram se enfraquecendo. Apesar das discordâncias e brigas internas, o governo da Comuna de Paris divulgou um manifesto, em abril de 1871, contendo as seguintes propostas políticas:  Criação de um Estado dos trabalhadores, formado por uma federação de comunas livres e autônomas.  Eleição dos funcionários do Estado pelo voto dos trabalhadores. Tais funcionários poderiam perder seus cargos a qualquer momento.  Substituição do exército por milícias populares.  O esforço do Estado estaria voltado à melhoria da condição de vida dos trabalhadores. O fim da Comuna Apoiado pelos alemães e pela burguesia tradicional, o governo de Thiers conseguiu reunir um exército de 100 mil homens para destruir a Comuna de Paris. Em maio de 1871, Paris foi cercada pelo exército. Começou, então, uma semana de sangrentas batalhas. A Comuna foi violentamente esmagada. Mais de 20 mil pessoas morreram; outras tantas foram presas ou expulsas do país. O objetivo da burguesia era destruir por completo o movimento socialista francês. A Comuna de Paris foi considerada a primeira conquista do poder político pela classe operária e a primeira tentativa de criação de uma democracia socialista. Do seu fracasso, os revolucionários posteriores procuraram extrair lições, tendo sido algumas delas empregadas na Revolução Russas de 1917. O fortalecimento do impéio Autro-Húngaro (VER PÁGs . 410 e 411) → BRASIL: Independência Política (1822); Abdicação de D. Pedro I (1830); Proclamação da República (1889) (VER CAPÍTULOS 228 E 229) → EUA: Expansão para o Oeste e Guerra de Secessão (VER CAPÍTULO 37) → AMÉRICA: Movimentos de Emancipação Política (Independências) e proclamação de Repúblicas (VER CAPÍTULO 37) 4- A Segunda Revolução Industrial e o aceleramento do processo produtivo ►Inovações Técnicas: (VER QUADRO PÁG 418) · Motor à Combustão · Motor Elétrico · Indústria Siderúrgica · Indústria Química 5- O capitalismo monopolista e financeiro (VER PÁGs 416 a 418) · MONOPÓLIO INDUSTRIAL: Concentração de Capital e dominação da produção em determinadas áreas econômicas gerado pela livre-concorrência · TRUSTES: fusão de diversas empresas do mesmo ramo – empresas que dominam todas as etapas da produção · CARTÉIS: grupo de grandes empresas que estabelecem entre si um acordo com o objetivo de controlar os preços ou o mercado de um determinado setor – acumulação horizontal de capital · HOLDINGS: empresa que detém o controle acionário sobre outras empresas embora elas mantenham economia própria e independência. · BOLSA DE VALORES: Instituição típica do capitalismo. A perspectiva de lucros pode aumentar o valor das ações 6) As crises do capitalismo ►1873 – 1885: Crise econômica gerada pelo(a): · Crescimento dos Monopólios e da Produção · Falta de Mercado Consumidor · Salários Baixos e Demissões ►. O Mundo Burguês: uma ordem capitalista. No mundo da atualidade, a burguesia se consolidou como um grupo dirigente, como uma sociedade estruturada em valores os quais nos colocam, utilizando para isso dos mais diferentes meios, sobre seus mais diferentes objetivos. Um deles é nosso valor costumeiro em produzir para consumir ou consumir para produzir. Vamos entender de acordo com a sua percepção: olhe atentamente para o mundo ao seu redor: a presença de shoppings centeres e suas várias lojas de departamentos; cinema, música televisão, Internet, lanchonetes, etc, uma série de elementos que estão presentes em nosso cotidiano, principalmente para o objetivo inicial de geração de riqueza (o acúmulo econômico, o dinheiro), promovidas pelo ato de consumir . ►Uma sociedade de voltada para o consumo – no mundo em que nos vivemos, uma das práticas costumeiras mais comuns na sociedade é o hábito de comprar com certa freqüência. Este valor cultural de querer comprar constantemente, do gosto de automático de adquirir novos produtos para utilizá-los nas mais diversas necessidades humanas da sociedade, é uma cena comum em nossas vidas. Você pode fazer, os seus pais podem, todos nos, não é verdade? Mas afinal, por que será que isto acontece? Estrutura e modelo de uma sociedade de consumista. Na nossa atualidade, o mundo capitalista é ainda hoje formado por esta prática de incentivar, promover o consumo geral de produtos, produtos criados a partir dos interesses da burguesia dirigente. Também chamados como capitalistas, a burguesia projetou uma evolução econômica, mercantil e produtiva, que tornou-os posteriormente a minoria rica da sociedade, controladora do conjunto geral de nossas estruturas sociais (o Estado, a política, a economia, a cultural, etc.). IMPERIALISMO ●É onome da fase do capitalismo que nasceu nas últimas décadas do século XIX, quando os monopólios dos países capitalistas avançados começaram a investir capital em outros países. (VER PÁG. 419) · Um monopólio imperialista domina e explora determinado país obtendo principalmente: matérias-primas baratas, mercado consumidor, mão-de-obra abundante e barata e a formação do capital financeiro (fusão entre bancos e indústrias). (VER PÁGs 419 e 420). ● Com isso criou-se a “Divisão Internacional do Trabalho”: ü Países Periféricos exportam gêneros primários ü Países imperialistas exportam produtos industriais ü Também chamado de Neocolonialismo, foi um movimento de conquista e dominação de territórios da África, Ásia e Oceania, por países ricos da Europa, a partir do século XIX. NEOCOLONIALISMO (VER PÁG. 420, PRINCIPALMENTE O QUADRO) Ideologia do Imperialismo (VER PÁGs 424 e 425) ü Justificativa: Mito da Superioridade Européia ü Características Biológicas: o “Darwinismo social”, onde os mais fortes de mostraram mais aptos na luta pela sobrevivência. ü Fé Religiosa: Cristianismo ü Desenvolvimento Técnico e Científico ü A “Diplomacia do Canhão” ü “O Fardo do Homem Branco” ü A missão civilizadora dos Brancos sobre os negros Antecedentes v A exploração de países pobres por potências imperialistas, está relacionada com a Revolução Industrial. v Isto porque o crescimento do número de indústrias estimulou a busca de matérias-primas, que estavam em falta na Europa. v Além disso, fazia-se necessário a busca de novos mercados consumidores, para escoar a produção das fábricas, e dos capitais disponíveis. v O grande crescimento populacional também pedia disponibilidade de novas terras a ser ocupadas. v Estes fatores, associados a outros, estimulou a corrida com vista a dividir territórios, principalmente na África e Ásia, que pudessem suprir estas necessidades européias. v Os principais potências imperialistas foram: Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Rússia e Japão. v Vale ressaltar que a participação destas potências ocorreram em graus e momentos diferentes. v Alguns destes países justificavam que suas ações eram benéficas e necessárias, pois estavam levando progresso aos povos dominados, numa “missão civilizadora”. v A África foi o continente que mais sofreu com a corrida imperialista. A “Partilha da África” não levou em consideração as diferenças culturais entre as tribos, estimulando conflitos que existem até hoje. v Por outro lado, alguns conflitos colocaram em risco o domínio de países como a Inglaterra, que enfrentou algumas revoltas como: Guerra dos Bôeres, Revolta dos Cipaios e Guerra do Ópio. NEOCOLONIALISMO NA ÁFRICA (VER PÁGs 421 e 422) 1884 – 1885: Conferência de Berlim (Partilha da África) 1899 – 1902: Guerra dos Bôeres A Guerra dos Bôeres ocorreu na África do Sul, entre 1880 e 1902. O confronto ocorreu entre os Bôeres, africanos de origem holandesa e francesa, contra os ingleses. Um dos principais motivos do conflito, foi o fato dos ingleses desejarem se apoderar das minas de diamante do território Boer. Apesar das vitórias iniciais, os Bôeres foram derrotados pelos ingleses. Hegemonia da França e da Inglaterra Presença Tardia da Alemanha e Itália NEOCOLONIALISMO NA ÁSIA ÍNDIA (VER PÁG. 422) Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763): Intervenção da Inglaterra (protetorado) 1848: Intensificação da Inglaterra (Administração Direta) Desequilíbrio da Economia Indiana Guerra dos Cipaios (1857): “Índia” X Inglaterra – vitória da Inglaterra e dura repressão sobre os manifestantes A Revolta dos Cipaios ocorreu na Índia, em 1857. O confronto ocorreu entre os Cipaios, soldados indianos que lutavam no exército inglês, contra os ingleses. Entre os motivos está a indesejada ocupação da Inglaterra na Índia, e a tentativa de converter hindus e mulçumanos indianos ao cristianismo. Além disso, havia a suspeita de que a gordura utilizada para lubrificar as armas, provinha do porco e do boi. Como estes animais são considerados impuros ou sagrados por alguns indianos, este fato estourou a revolta. No fim, os ingleses venceram o conflito. CHINA (VER PÁG. 423) Guerra do Ópio (1839 – 1842) A Guerra do Ópio ocorreu na China, entre 1839 e 1860. O confronto ocorreu entre chineses e ingleses. Os motivos do conflito estão nos interesses dos ingleses em comercializar com a China. Porém, o mercado chinês era fechado. Contudo, um dos produtos com boa aceitação era o ópio, droga entorpecente proveniente da papoula. Por um tempo, o comércio rendeu grandes lucros aos ingleses. Devido ao vício de civis e militares, o governo chinês proibiu e mandou queimar toneladas da droga. Isto despertou a fúria dos ingleses, que declararam guerra à China. Tratado de Nankin: abertura de cinco portos chineses à Inglaterra No fim, a Inglaterra saiu vitoriosa. Através de tratados, como o Tratado de Nanquim, muitos portos foram abertos aos ingleses, entre eles o de Hong Kong e Xangai. Break-Up: Divisão da China em “Áreas de Influência” (Inglaterra, França, Alemanha, Rússia e Japão) Revolta dos Boxers (1899 – 1902): revolta de um grupo chinês contra a intervenção estrangeira na China. Sofreu dura repressão (torturas) JAPÃO (VER PÁG.425)1853: A marinha estadunidense liderada pelo Almirante Perry ameaçaram bombardear os portos japoneses. Resultado: o Japão abriu o comércio aos EUA Revolução Meiji (1868): Revolução Burguesa, onde os nobres feudais tiveram seus poderes reduzidos para impulsionar a industrialização. Incentivos à Educação e à ida de universitários à Europa (aprender a técnica, domina-la e depois desenvolvê-la) Boicote aos EUA Torna-se um país “imperialista” Conseqüências do imperialismo Divisão Internacional do Trabalho Países Pobres: Mercado Consumidor Choque de Imperialismos entre as grandes potências Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)

22 de mar. de 2010

Referências aos capítulos21 e 22

As Revoluções Burguesas (LIVRO, PÁGINAS 235 e 236) ► Os processos históricos que consolidam o poder econômico da burguesia, bem como sua ascensão ao poder político ao longo dos séculos XVII e XVIII. ► A burguesia se demonstrará uma classe social revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e transformando o Estado para atender seus interesses. ► As chamadas Revoluções Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa), a Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. 1- A REVOLUÇÃO INGLESA (CAPÍTULO 21) A- Situação inglesa nos Séculos XVI E XVII (VER PÁG.236) → A burguesia desenvolveu-se, graças a ampliação da produção de mercadorias e das práticas do mercantilismo. → No entanto, a intervenção do Estado Absolutista nos assuntos econômicos passaram a se constituir em um obstáculo para o pleno desenvolvimento do capitalismo. → A burguesia passa a defender a liberdade comercial e a criticar o Absolutismo. B- O Absolutismo Inglês (CAPÍTULO 15, VER PÁG.169) → Dinastia Tudor (Século XVI : Henrique VIII e Elizabeth I)

→ Grande desenvolvimento econômico (principalmente no reinado da rainha Elizabeth I):

● consolidação do anglicanismo; ● adoção das práticas mercantilistas; ● início da colonização da América do Norte e o processo da política dos cercamentos, para ampliar as áreas de pastagens e a produção de lã. A burguesia inglesa vinha enriquecendo rapidamente, ampliando cada vez mais seus negócios e dominado a economia inglesa. (Fatos abaixo, VER PÁG.236) → Intensos conflitos religiosos, pois, a religião oficial, era o anglicanismo, mas existiam outras correntes religiosas protestantes (calvinistas, luteranos e presbiterianos), chamados de modo geral, de puritanos; havia ainda católicos no país. A monarquia inglesa perseguia católicos e puritanos, gerando os conflitos religiosos. → Reforma religiosa na Inglaterra determinou a perda das terras da Igreja, que foram tomadas pelo Estado e vendidas para a burguesia e para a nova nobreza (gentry) que estavam preocupadas com o cercamento das terras para a criação de ovelhas, cuja lã atendia às manufaturas. Assim, passou a haver uma estreita associação de interesses entre a burguesia mercantil e a gentry; → Transformações na estrutura social, derivadas das transformações econômicas citadas acima. A diferenciação social entre cidade e campo era bastante nítida. No campo estavam os Pares (aristocracia, ou alta nobreza, essencialmente feudal); a gentry (nobreza de status); os yeomen (pequenos e médios proprietários rurais); os arrendatários e os jornaleiros. Havia ainda, nas cidades, os elementos ligados 1as corporações de ofícios. C- grupos religiosos e posições políticas → Os católicos a partir da Reforma Anglicana passam a deixar de ter importância na economia inglesa;Os calvinistas -grupo mais numeroso -eram compostos por pequenos proprietários e pelas camadas populares. O espírito calvinista, da poupança e do trabalho refletia os interesses da burguesia inglesa. (Fatos abaixo, VER PÁG.237) D- os conflitos entre monarquia e parlamentoNo século XVII, o Parlamento inglês contava com um grande número de puritanos- que representavam os interesses da burguesia- e não aceitavam mais a interferência do Estado Absolutista. Com a morte de Elizabeth I, o trono inglês fica com os Stuarts. Foi durante esta dinastia que ocorreram as Revoluções Inglesas. E- A Dinastia Stuart

► Jaime I ( 1603/1625) -uniu a Inglaterra à Escócia, sua terra natal, desencadeando a insatisfação da burguesia e do Parlamento, que o consideravam estrangeiro. Realizou uma intensa perseguição a católicos e puritanos calvinistas. Foi em virtude desta perseguição que muitos puritanos dirigiram-se ao Novo Mundo, dando início à colonização da América inglesa -fundação da Nova Inglaterra, uma colônia de povoamento.

► Carlos I ( 1625/1648) - sucessor de Jaime I e procurou reforçar o absolutismo, estabelecendo novos impostos sem a aprovação do Parlamento. Em 1628 o Parlamento impôs ao rei a "Petição dos Direitos",que limitava os poderes monárquicos: problemas relativos a impostos, prisões e convocações do Exército seriam atos ilegais, sem a aprovação do Parlamento. No ano de 1629, Carlos I dissolveu o Parlamento e governou sem ele por onze anos.Em 1640, Carlos I teve que convocar novamente o Parlamento ­necessidade de novos impostos, negados pelo Parlamento. Diante da negação, Carlos I procura novamente dissolver o Parlamento, desencadeando uma violenta guerra civil na Inglaterra. Revolução Puritana (VER PÁGs.238 e 239) A Revolução Inglesa tem início no governo de Carlos I (1625-1640), devido às tentativas desse rei em aumentar os impostos. Em 1637 ele lançou o "ship money", e a população se rebelou. Paralelamente, a monarquia procurava restringir os cercamentos, afastar a gentry da Corte e reforçar os privilégios dos Pares.

Os protestos do Parlamento levaram Carlos I a dissolvê-lo, convocando um outro, que ficou conhecido como Short Parliement (Parlamento Curto), logo dissolvido por se recusar a permitir novos impostos. O parlamento convocado logo a seguir, conhecido como Long Parliament (Parlamento Longo), toma atitudes drásticas: depõe o primeiro-ministro, revoga os impostos que o rei havia decretado e estabelece que apenas o Parlamento poderia se autodissolver; o rei não poderia mais tomar tal atitude.Em 1640, para vencer os irlandeses, o rei organiza um exército próprio, que será levado a lutar contra o Parlamento.

Tem início a Revolução, que passa pelas seguintes etapas: A guerra civil mostrou dois lados da sociedade inglesa, de um lado estava o partido dos Cavaleiros, que apoiavam o rei: a nobreza proprietária de terras, os católicos e os anglicanos; de outro estava os Cabeças Redondas ( pois não usavam cabeleiras compridas como os nobres) partidários do Parlamento. ● 1640-42 - a Grande Rebelião. O Longo Parlamento toma atitudes (como as citadas acima) francamente hostis ao monarca. ● 1642-48 - a Guerra Civil. → Do lado do rei alinham-se anglicanos e católicos, portanto, essencialmente os Pares e alguns setores da gentry, principalmente os das regiões Norte e Oeste da Inglaterra; aolado do Parlamento encontramos presbiterianos e seitas radicais; os yeomen, a burguesia mercantil e setores dda gentry, especialmente os do Sul e do Leste da Inglaterra. → As forças do Parlamento, organizadas em um exército de rebeldes, eram lideradas por Oliver Cromwell. Após uma intensa guerra civil ( 1641/1649), os Cabeças Redondas derrotaram os Cavaleiros- aprisionando e decapitando o rei, Carlos I, em 1649. → A vitória do Parlamento só se tornou possível pela organização do New Model Army (Novo exército modelo), de Cromwell. Foi graças a esse exército, onde a promoção ao oficialato se fazia pelo mérito, que o Parlamento conseguiu vencer as tropas reais. → Após a prisão do rei, surgiram conflitos entre os vencedores, pois alguns defendiam a condenação à morte do rei (radicais), enquanto os moderados insistiam na continuação da monarquia. Os radicais conseguiram se impor e Carlos I foi condenado. → Após a morte de Carlos I foi estabelecida uma república na Inglaterra, período denominado "Commonwealth". → A revolução puritana marca, pela primeira vez, a execução de um monarca por ordem do Parlamento, colocando em xeque o princípio político da origem divina do poder do rei - influenciando os filósofos do século XVIII ( Iluminismo). REPÚBLICA PURITANA 1648-58

► A República de Cromwell. (VER PÁG.240) → Oliver Cromwell esmagou violentamente os movimentos radicais dentro do exército, exterminando muitos de seus opositores: ● os niveladores ou levellers (grupo criado para a oposição e exigiam que os pobres também tivessem o direito de eleger representantes para o arlamento); ● e os escavadores ou diggers (trabalhadores rurais que desejavam que as terras do Estado, da nobreza e do clero anglicano fossem repartidas entre os camponeses). → Dissolveu o Parlamento em 1653 e iniciou uma ditadura pessoal, assumindo o título de Lorde Protetor da República; → Decretou os Atos de Navegação que consolidaram a marinha inglesa e permitiram, e provocaram o enfraquecimento comercial da Holanda, em breve, à Inglaterra dominar os mercados mundiais; → Seu governo era uma república ditatorial, denominada Protetorado. → Sob o pretexto de punir um massacre que católicos irlandeses tinham realizado contra os protestantes, invadiu a Irlanda, promovendo a morte de milhares de irlandeses, originando um profundo conflito entre Irlanda e Inglaterra, que perdura ainda hoje. (VER QUADRO, PÁG.241)→ Após a morte do Lorde Protetor (1658), inicia-se um período de instabilidade política, seu filho Richard foi deposto pelo exército, num golpe tramado pelo Parlamento, no ano de 1660, quando o Parlamento resolveu restaurar a monarquia. A Restauração e a Revolução Gloriosa. (VER PÁG.241) ► Carlos II ( 1660/1685) -filho de Carlos I, que no ano de 1683 dissolveu o Parlamento. Em seu reinado, o Parlamento dividiu-se em dois partidos: Whig, composto pela burguesia liberal e adeptos de um governo controlado pelo Parlamento e Tory, formado pelos conservadores e adeptos do absolutismo.

► Jaime II ( 1685/1688) - Era católico e com a morte de Carlos II assumiu o poder e procurou restaurar o absolutismo monárquico, tendo oposição dos Whigs. No ano de 1688, há o nascimento de um herdeiro ­filho de um segundo casamento com uma católica. Temendo a sucessão de um governante católico, Whigs ( puritanos ) e Torys ( anglicanos), aliaram-se contra Jaime II.

►Guilherme de Orange e a Revolução Gloriosa - Whigs e Torys fereceram o trono a Guilherme de Orange, protestante e casado com Maria Stuart - filha do primeiro casamento de Jaime com uma protestante. (VER PÁG.242) Guilherme só foi proclamado rei quando aceitou a Declaração dos Direitos ( Bill of Rights ),que limitava os poderes do rei e estabelecia a superioridade do Parlamento. Determinou-se também a criação de um exército permanente, a garantia da liberdade de imprensa e liberdade individual e proteção à propriedade privada. → A Revolução Gloriosa foi um complemento da Revolução Puritana, garantindo a supremacia da burguesia, através do controle do Parlamento. Também garantiu o fim do absolutismo monárquico na Inglaterra e o surgimento do primeiro Estado burguês, sob a forma de uma monarquia parlamentar. O ILUMINISMO (CAPÍTULO 22) (VER PÁG.245) - Aconteceu na europa na segunda metade do séc. 17 - descontentamento de muitos em relação às idéias absolutistas - iluminismo: forma de pensamento baseada na razão, não mais na fé como aconteceu na idade média - iluministas: pensadores, escritores, folósofos que desenvolveram essas idéias - séc. 18: auge do iluminismo – século das luzes - os precursores do Iluminismo temos: ● René Descartes que mudou a concepção de mundo da época e defendeu a universalidade do racionalismo e Isaac Newton que provou que o universo é regido por leis. (VER PÁGs.224 E 225) ● John Locke (1632/1704)- sua principal obra é Segundo tratado do governo civil. Locke é um defensor da tolerância religiosa e da liberdade política. Acreditava na liberdade e na propriedade como direitos naturais do homem e, para manutenção destes direitos, houve um contrato entre os homens, surgindo o governo e a sociedade civil. Os governos teriam que respeitar os direitos naturais e, caso não fizessem, os cidadão possuíam o direito de se rebelar contra o governo tirano. Esta idéia será uma verdadeira arma na luta contra o absolutismo monárquico. O pensamento de Locke contribuiu para a Revolução Gloriosa e influenciou a elaboração da Constituição dos EUA de 1787. (VER PÁGs.242 E 243) ● Thomas Hobbes (1588-1679) Contemporâneo a Revolução Inglesa, defendia o absolutismo de origem contratualista. (VER PÁG.242)

► A França destacou-se por seus iluministas, pois, nessa época vigorava o antigo regime (VER PÁG.248) ● Política: absolutismo monárquico (teoria do direito divino); ● Economia: governo interferia nos preços (a burguesia queria liberdade); ● Relações sociais: 3 grupos (essa divisão fica mais clara na França - VER PÁGS.280 e 281) - 1º estado: clero (religiosos); - 2º estado: nobreza - 3º estado: burguesia, trabalhadores urbanos, camponeses

► Os iluministas queriam: (VER PÁGs.245 e 246) ● Governos com poderes limitados por uma constituição; (VER PÁGs.250 e 251) ● Liberdade econômica e de pensamento - As principais características do Iluminismo ram:

● Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento; ● valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; ●crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; ● crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; ● crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; ● defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;

● crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.

► Principais pensadores: (VER PÁGs.247 a 251 e quadro na página 253) → VOLTAIRE (1694-1778) Severo crítico da igreja, seu pensamento é caracterizado pelo anticlericalismo. - Liberdade de pensamento e de religião; - igualdade perante a lei; - criticava a teoria do direito divino. → ROUSSEAU (1712-1778) - criticava a propriedade privada (origem da infelicidade humana). Para Rousseau, o poder político repousava sobre o povo, que manifestava sua vontade mediante o voto.Seu pensamento teve muita repercussão entre as camadas populares e a pequena burguesia. Serviu de bandeira para a Revolução Francesa. Sua principal obra é O Contrato social. → MONTESQUIEU (1689-1755) - criou a teoria da divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário) → JEAN D'ALEMBERT (1717/1783) e DENIS DIDEROT (1713/1784) - Foram os organizadores da Enciclopédia, um resumo do pensamento iluminista, publicada entre 1751 e 1752. Nesta imensa obra há uma valorização da razão e da verdade atividade científica. Reafirmava a concepção de governo como sendo fruto de um contrato entre governantes e governados. ► Pensamento econômico do iluminismo O pensamento econômico do Iluminismo estava centrado na questão da liberdade econômica, desenvolvendo-se duas escolas: os fisiocratas e os liberais. as duas escolas criticavam o mercantilismo e o pacto colonial, atendendo os interesses da burguesia.

→ Os fisiocratas (VER PÁGs.251, 252) - criticavam as práticas mercantilistas e propunham o fim da intervenção do Estado nos assuntos econômicos. - segundo os fisiocratas a economia funcionaria seguindo suas próprias leis. - afirmavam que a fonte de riqueza era a terra. - o lema dos fisiocratas era "Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui-même" ( "Deixai fazer, deixai passar, que o mundo anda por si mesmo"). - os principais nomes desta escola foram: Quesnay, Turgot e Gournay.

→ Os liberais (VER PÁGs.310,311 – sobre Adam Smith –, 313 – sobre o Liberalismo) -Assim como os fisiocratas criticavam as práticas mercantilistas, porém, ao contrário deles, consideravam o trabalho como a principal fonte de riquezas. - Defendiam a concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio. - O principal teórico desta escola foi Adam Smith, que sistematizou o pensamento liberal na obra A riqueza das nações. - As idéias liberais são conhecidas como liberalismo econômico e constituem as premissas básicas do capitalismo liberal. ► Conseqüências do iluminismo: → O Iluminismo criticava o absolutismo, o mercantilismo, a intolerância religiosa e afirmava que os homens são iguais, perante a Natureza. → A desigualdade entre os homens é fruto da sociedade: para que haja uma sociedade justa é necessário a igualdade entre os homens e a liberdade de expressão. → As idéias iluministas tiveram intensa repercussão em toda a Europa ­influenciando sobremaneira na Revolução Francesa. → Na América, o Iluminismo inspirou a independência dos EUA.

►O Despotismo Esclarecido

→ O movimento iluminista contribuiu para que alguns dos Estados absolutistas da Europa patrocinassem reformas políticas e sociais, sem deixar, no entanto, seu caráter absolutista. (VER PÁG.252) → Essa política de reforma foi denominada despotismo esclarecido, caracterizada por projetos de modernizações e pela racionalização da administração. → Os principais déspotas esclarecidos foram (disponível em http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/despotismo-esclarecido.htm) ● Frederico II: foi o principal déspota esclarecido prussiano onde reformou o sistema penal, aboliu as torturas praticadas por seu pai, fundou escolas promovendo a educação, incentivou a produção cultural comercial e manufatureira, decretou a tolerância religiosa. ● Catarina II: estrangeira da Prússia assumiu a Rússia e construiu escolas, hospitais, reformou e modernizou cidades, racionalizou a administração pública e limitou a ação da igreja. ● José II: imperador da Germânia aboliu a servidão e a tortura, secularizou seus bens, fundou escolas, hospitais e asilos, concedeu liberdade de culto a toda crença religiosa, criou impostos para o clero e a nobreza, limitou feriados e peregrinações, tornou a língua alemã como obrigatória. ● Marquês de Pombal: conde português que iniciou reformas administrativas econômicas e sociais desenvolveu o comércio colonial, isentou impostos para exportações, fundou o banco real, expulsou os jesuítas de Portugal, modernizou o exército.

Muitas reformas promovidas pelos déspotas esclarecidos tiveram vida curta. A maioria foi anulada pelos seus sucessores.

Referências aos capítulos 24 e 25

As Revoluções Liberais (Continuação) 1- O nascimento e a independência das Treze Colônia Inglesas na América (E.U.A.) As colônias inglesas: revolta e independência: caracterização da colonização inglesa na América do Norte, referindo-se aos fatores que dinamizaram essa colonização. A) Liberalismo: A emigração causada pelas guerras civis entre protestantes e católicos e a atividade comercial das companhias inglesas, provocaram diversas vagas de colonização ao longo do século XVII e XVIII. Formação de treze colônias com tipologia econômica, social e cultural diferente: ● Colônias do norte e centro ligadas ao comércio das peles, madeiras, pesca e comércio com a metrópole. ● Colônias do sul, dependentes da agricultura, do tabaco, algodão e de abundante mão de obra escrava. B) Motivos de descontentamento dos colonos, relativamente à administração do Império Britânico ► Devido às despesas sofridas com a guerra dos 7 anos, a administração britânica procurou impor aos colonos, impostos especiais e restrições à colonização do interior, além das restrições ao fabrico de certos produtos, obrigando à importação destes a partir da metrópole. ► Os colonos revoltaram-se em 1773 e atiraram ao mar o carregamento de chá de um navio britânico: foi o acontecimento designado por Boston Tea Party e marcou o início da revolta dos colonos, contra o domínio imperial inglês. (Relembrar aspectos da política mercantilista e de exclusivo colonial: PACTO COLONIAL – MONOPÓLIO COMERCIAL) C)Acontecimentos determinantes na luta contra a dominação colonial britânica. ● 1766- Novas taxas sobre diversas importações provocam o boicote a produtos ingleses. (VER NO LIVRO, PÁGINA 273) ● 1773- Boston Tea Party. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ● 1775- Congresso de Filadélfia e sublevação das colônias. ●1776- Declaração de Independência dos E.U.A. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ●1778- Aliança política entre os revoltosos e a França. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ● 1783- Tratado de Versalhes, o fim da guerra de independência e o reconhecimento dos E.U.A. pelos ingleses. ●1787- Aprovação da Constituição americana. D) A aplicação da Filosofia das Luzes na Constituição Americana (O papel de G. Washington na luta pela liberdade das colônias - VER NO LIVRO, PÁGINA 274). Caracteres essenciais da Constituição Americana, relacionados com os ideais Iluministas (VER NO LIVRO, PÁGINA 274): → A constituição americana aprovada em 1787, estabelecia um sistema político de república, com separação de poderes, inspirada nos modelos iluministas. → Estado federal, sufrágio censitário limitado aos brancos, só para proprietários ou quem pagasse imposto. → Presidente eleito por 4 anos. →Estado Federal, embora com uma administração central, havia governos estaduais com alguma autonomia. 2- A Revolução Francesa A) O ambiente pré-revolucionário → Caracterização da sociedade de Antigo Regime em França no século XVIII: Absolutismo real numa sociedade caracterizada pelas desigualdades sociais e pelos privilégios de que gozavam as classes superiores: clero e nobreza. (VER NO LIVRO, PÁGINA 280) → As razões do descontentamento da burguesia e das classes populares: Maioria da população pertencia ao 3º Estado vivendo com grandes dificuldades, pagando elevados impostos e sentindo os efeitos de fomes e crises sucessivas. (VER NO LIVRO, PÁGINA 281) → O agravamento das tensões políticas e sociais com a crise econômica e financeira: ● Déficit financeiro : Elevadas despesas de guerra e o endividamento muito acentuado do Estado, colocavam como única possibilidade de financiar o déficiti, o aumento dos impostos, que no entanto já não era mais possível da forma habitual, já que o povo estava demasiado sacrificado e a nobreza não aceitava a possibilidade de os poder pagar. (Sobre a situação econômica e financeira da França, VER NO LIVRO, PÁGINAS 279 e 280) → Justificativa para a convocação dos Estados Gerais pelo rei: Neste contexto só a convocação dos Estados Gerais, as Cortes em França, permitiria tomar uma decisão ou propor uma solução para a crise financeira. (VER NO LIVRO, PÁGINA 281) B) Acontecimentos revolucionários: o fim do Antigo Regime → A transformação dos Estados Gerais em Assembléia Nacional Francesa e suas motivações: a questão da cidadania e o papel do 3º Estado no processo revolucionário (divergências quanto à forma como as votações seriam feitas). (VER NO LIVRO, PÁGINAS 281 e 282) → O sistema tradicional de votação , um Estado social - um voto era o que permitiria aos privilegiados manter as suas regalias afastando a hipótese de pagar impostos já que era o votos do clero e o da nobreza, contra um voto do 3º Estado que permitiria aos privilegiados a situação de vantagem nas votações de propostas. ●O 3º Estado exigia a votação por cabeça, sendo neste caso o seu número de representantes superior aos do Clero e nobreza juntos. 1ª Fase: Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791) Os trabalhos ficaram bloqueados e entrou-se num impasse. Face ao impasse, o 3º Estado proclamou-se em Assembléia Nacional, e o rei mandou encerrar as reuniões. O 3º Estado passou a reunir-se na sala do Jogo da Péla e os seus delegados proclamaram-se como Assembléia Nacional Constituinte para elaborar uma Constituição. O rei reagiu e mandou cercar Paris. O povo não aceitou a atitude do rei e rebelaram-se em motins, com a tomada da Bastilha e a libertação dos presos políticos. A revolta alastrou e, nos campos, os camponeses atacaram palácios e arquivos, queimando os documentos que continham as obrigações a que estavam sujeitos. RESUMO Características: - Tentativa de conciliação entre a alta burguesia e da aristocracia - Tentativa de se estabelecer em regime parlamentar segundo o modelo britânico - Tentativa de limitação do poder monárquico e exclusão das massas populares de qualquer tipo de participação política -Fase moderada, porém no plano popular assinalada pelas primeiras “jornadas populares”, como o 14 de julho, o 5/6 de outubro (ambas em 1789), dentre outras. Grupos ou Facções no Poder: - Ainda não existem partidos políticos organizados. - Maioria dos deputados era formada por monarquistas. - Distinção entre partidários de reformas profundas, moderados e conservadores se faziam pelo lugar ocupado por cada um dos deputados na Assembléia (respectivamente esquerda, centro e direita). Realizações ou Objetivos: - Abolição dos privilégios feudais (04/08/1789) - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26/08/1789) - Confisco dos bens do Clero (02/11/1789) (nacionalizados) - Elaboração da Constituição Civil do Clero (12/07/1790) (Igreja sob a autoridade do Estado) - Divisão administrativa da França em 83 Departamentos (descentralização) - Abolição da desigualdade de impostos - Elaboração da Constituição de 1791, estabelecendo a Monarquia Constitucional, de base censitária (Divisão dos cidadãos em ativos e passivos). Apenas os ativos (os que possuíam uma determinada renda) tinham direitos políticos. C) A Revolução Francesa já estava em curso. 2ª Fase: Assembléia Legislativa (1791-1792) ou Revolução Burguesa ► Principais medidas legislativas da Assembléia Constituinte no verão de 1789 (VER NO LIVRO, PÁGINA 283): ●Abolição dos privilégios e obrigações feudais. ● A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada. ● Nacionalização dos bens do clero. ● Instituição de uma Monarquia Constitucional Característica do novo regime político implantado pela Constituição de 1791: → Em 1791 a nova Constituição foi aprovada, obedecendo à separação dos poderes, e ao princípio do sufrágio censitário. O rei foi obrigado a aprovar as medidas tomadas. → Ameaça externa: os países vizinhos da França, monarquias absolutas como a da Prússia e Áustria, receavam que nos seus estados se desencadeassem também revoluções populares e liberais. Para contrariar esse perigo, coligaram-se e ameaçaram invadir a França (VER NO LIVRO, PÁGINA 284). → Perante os acontecimentos revolucionários, o aumento do custo de vida e a iminência das invasões de exércitos da Prússia e da Áustria, a atitude dos vários grupos sociais, levou a revolução a radicalizar posições. Destaca-se uma facção popular extremista, a dos Jacobinos, e a facção mais moderada dos Girondinos, apoiada na burguesia. (VER NO LIVRO, PÁGINA 284) RESUMO Características: -Conflitos entre a Assembléia e o rei Luis XVI que, segundo a Constituição de 1791, tinha o direito de veto. - Nobreza que havia fugido do país (“emigrados”), com o apoio secreto de Luis XVI, estimula a reação da Europa Absolutista contra a França Revolucionária. Importante lembrar que o rei tentara a fuga, em 21/07/1791, antes de promulgada a Constituição. - Ao contrario da Assembléia Nacional Constituinte, onde a nobreza e o clero estavam fortemente representados, na Assembléia Legislativa havia um predomínio da burguesia. - Desvalorização do “Assignat”, papel moeda que fora lançada pela Assembléia Nacional Constituinte em 12/1789, e que era garantido pelos bens do clero confiscados. Grupos ou Facções no Poder: - Maioria dos 745 deputados eram monarquistas, que desejavam entendimento com o rei. - Importância crescente dos chamados de girondinos, também chamados “patriotas” (tendências centrista) e dos montanheses (1/4 da Assembléia, de tendência esquerdista e formados pelos jacobinos e “cordeliers”). - A partir de 03/1792, os girondinos passam a integrar o ministério do rei. Realizações e Objetivos: - Declaração de guerra da França contra a Áustria (04/1792) - Declaração da “pátria em perigo” e recrutamento em massa para fazer frente a invasão do país por tropas austríacas e prussianas. Obs.: ante a ameaça externa e ação contra-revolucionaria do rei, as massas populares de Paris formam uma Comuna Revolucionária, atacam o palácio das Tulherias (residência real na capital), e exigem da Assembléia Legislativa a deposição e prisão do rei Luis XVI 3ª Fase: Convenção Nacional (1791-1795) e o radicalismo republicano (VER NO LIVRO, PÁGINA 285) ►Principais acontecimentos deste período: → O rei é acusado de conspiração com os invasores e é preso, julgado e executado. Entretanto uma Assembleia foi convocada para governar o país, a Convenção. → É abolida a Monarquia e proclamada a República, com o apoio dos sans-culottes, Jacobinos. → Iniciou-se o período do Terror já que entre 1793 e 1794 muitos nobres, elementos do Clero e até burgueses, são executados como contra revolucionários. → As principais figuras deste período são Danton, Marat e Robespierre ► O significado da proclamação da República: a proclamação da República pela Convenção foi como que a libertação da França com relação a um rei comprometido com o passado (o antigo regime). Tomaram-se medidas contra os especuladores para evitar os efeitos negativos da crise, embora sem sucesso. ► O chamado período do Terror e a ação de Robespierre: O povo e, mais tarde, a burguesia, tornaram-se as figuras centrais do novo regime republicano, deixando a nobreza e o clero de ter a preponderância política tradicional. O Terror foi um período em que a França tentou afastar de forma definitiva o perigo de uma restauração eliminando figuras potencialmente perigosas para a revolução. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 286 a 288) Obs: A ditadura jacobina chega ao fim em julho (Termidor) de 1794, através de um movimento de direita, liderada pela burguesia e conhecido pela expressão “Reação Termidoriana”. Dessa maneira, a experiência mais radical e democrática da República Jacobina é posto de lado, iniciando-se, logo a seguir, a Fase do Diretório, momento que o ideal republicano declina rapidamente. RESUMO Características: - A fase da Convenção Nacional é assinalada por dois momentos com características distintas: a República Girondina (09/1792 à 06/1793) e a República Jacobina (06/1793 à 07/1794). - O Período Girondino é caracterizado por um predomínio político da alta burguesia, que toma medidas marcadas pela moderação e pela exclusão das massas populares. O princípio básico é a defesa da propriedade burguesa. - O Período Jacobina é caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, pela colocação do “Terror” na ordem do dia e pelas pressões dos “sans-culottes”. Implanta-se a ditadura robespierrista. Grupos ou Facções no Poder: - Predomínio da Gironda durante a 1ª Convenção Nacional. - Predomínio da Montanha durante a 2ª Fase da Convenção Nacional. Realizações e Objetivos: - Abolição da escravidão nas colônias da França; - Fim da exigência dos camponeses indenizarem os antigos senhores; - “Lei do Máximo”, estabelecendo um teto máximo para preços e salários; - Proclamação da I Republica Francesa (09/1792); - Organização de exército revolucionário e popular que liquida com a ameaça externa; - Durante o período jacobino organizam-se os Comitês (Comitê de Salvação Pública, formado por nove membros e encarregado do poder executivo) e Comitê de Segurança Geral, encarregado de descobrir os suspeitos de traição); - Criação do Tribunal Revolucionário; - Elaboração da Constituição do Ano I (1793), que estabelece o sufrágio universal. 4ª Fase: Diretório (1795 - 1799) – foi o período de recuperação do poder pela burguesia. (VER NO LIVRO, PÁGINA 289) ► Em Julho de 1794, Robespierre é assassinado e os jacobinos são afastados do poder pela burguesia. A revolução entra numa fase burguesa em que, no entanto, as dificuldades persistem: a crise econômica, as guerras com potências estrangeiras e a crise política constante. ► As vitórias militares francesas sob a orientação de Napoleão, tornam-no, progressivamente, uma figura proeminente da República. A ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, é associada à recuperação do poder pela burguesia. ► Em 1799, Bonaparte toma o poder num golpe militar apoiado pela alta burguesia parisiense, no intuito de recuperar o prestígio político da França e colocar um ponto final na instabilidade política. Era necessário à França recuperar a economia, organizar a sociedade e estabelecer as bases de um sistema político baseado na representatividade dos grupos sociais criadores de riqueza. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 289 e 290) RESUMO Características: -Anulação das medidas mais radicais e de maior alcance social, levadas a efeito durante a Ditadura Jacobina. - Tentativa jacobina e dos realistas em derrubar o governo do Diretório (ambas fracassadas). - Tentativa liderada por Babeuf (Conspiração dos Iguais), em 1796, de inspiração socialista, contra o Diretório. Apesar de fracassado o movimento lança as bases, no plano das idéias, de um regime social igualitário. - Vitórias no plano externo, o que torna o Diretório cada vez mais dependente do exército. - Aumento do custo de vida, desorganização da economia, insatisfação popular. Grupos ou Facções no Poder: - O Diretório reflete os interesses da alta burguesia, disposta a estabilizar a Revolução. - De acordo com a nova Constituição (do Ano III ou de 1795), existiam duas Câmaras (Câmara dos 500 e Câmara dos Anciãos), que representavam o poder legislativo. O poder executivo era exercido por um Conselho Diretor formado por 5 membros. - O sufrágio é limitado aos que possuem uma determinada renda. Realizações e Objetivos: - No plano econômico e na área financeira, o período do Diretório não é marcado por nenhuma medida significativa para deter a onda inflacionária. - No plano político, o governo do Diretório se vê as voltas com tentativas de golpes à direita (monarquistas) e à esquerda (jacobinos), o que reforça a idéia de um governo forte com plenos poderes. - No plano externo as seguidas vitórias contra as coligações anti-França, reforçam a imagem do exército e de seu principal comandante, o Gal. Napoleão Bonaparte. - Através de um golpe de estado, Napoleão, com apoio de amplos setores da burguesia, assume o poder, em 1799 (Golpe do 18 Brumário). 3- O Império Napoleônico ► Em 1804, Napoleão proclamou-se imperador, iniciando um período de conquistas militares que tiveram um fim em 1815 e durante o qual foram feitas diversas e importantes reformas. (VER NO LIVRO, PÁGINA 285) ► Depois de uma política de conquista dos países vizinhos em resposta às coligações continentais contra a França, por parte de vários países, em 1806 a França impõe o Bloqueio Continental, tentando impedir o acesso da Inglaterra ao espaço comercial europeu.

→ Pelo Bloqueio Continental, a França queria dificultar o comércio da Inglaterra, impondo-lhe um cerco comercial. Os países que não respeitaram este Bloqueio, foram invadidos pelas tropas francesas como foi o caso de Portugal e Rússia. Em 1812, a falha na invasão da Rússia, acentua, a partir daí, a decadência do Império Francês. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 292 e 293)

Fatos mais importantes do período imperial: ● Reorganização da economia e das finanças. ● Reforma do Estado francês. ●Publicação do Código Civil. ●Reforma do ensino, das universidades e dos liceus. ● Fundação do Banco de França. ● Construção de grandes obras públicas. 4- As conquistas da Revolução e o seu caráter universalista ► Herança cultural profunda e inovadora: ● Divulgação das conquistas revolucionárias noutros países europeus, que contactaram com os exércitos franceses. ●Divulgação dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, por toda a Europa. ● Abolição de privilégios de sangue. ● Afirmação de um ideário de soberania e de nacionalismo patriótico. ► Obra Cultural: ●Fundação da Biblioteca Nacional de França. ● Conservatório de Música. ●Museu de História Natural. ● Criação dos Arquivos Nacionais. ● Museu do Louvre. 5- o significado e repercussão futura da publicação da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Todos os movimentos revolucionários e de libertação da tutela colonial, verificados ao longo do século XIX, tiveram a inspiração revolucionária francesa. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, influenciou por todo o lado os desejos de libertação de todos os povos oprimidos.

3 de mar. de 2010

1 de mar. de 2010

Ainda é tempo!

O ano letivo está, praticamente, começando agora. Aliás, parece que todo o país só começa a funcionar mesmo depois do carnaval. Ainda é tempo de rever atitudes, posturas, redefinir (ou definir) objetivos. Se você está buscando uma fórmula de sucesso, você pode encontrá-la na coluna do economista Cláudio de Moura Castro na Revista Veja. Para quem tem acesso a revista impressa, a edição é 2153 - ano 43 - nº 8 de 24/02/2010, página 22; simplificando, traz a Dilma Rousseff na capa. Ou no link http://www.veja.com.br/acervodigital /home.aspx, página 22. Livre-se da preguiça, leia o artigo. Depois... é com VOCÊ!