Pesquisar este blog

23 de mar. de 2010

Referências aos capítulos 30,35 e36

CONCEITOS BÁSICOS DO SÉCULO XIX 1- O Congresso de Viena ►A Derrota de Napoleão (VER PÁG. 334) ü Pelo Tratado de Fontainebleau: abdicava do trono da França em troca do trono da Ilha de Elba e de uma pensão anual. ü Retorno da dinastia dos Bourbons. ü Governo dos Cem Dias 1815: “Chegarei a Paris sem disparar um só tiro”. ü A derrota definitiva na Batalha de Waterloo (1815) e Napoleão renuncia definitivamente ao trono e se refugia na Ilha de Santa Helena. ► O Congresso de Viena (VER PÁG. 334) ● Princípios fundamentais: ü Restaurar as dinastias destituídas por Napoleão e retraçar o mapa europeu. ü Legitimidade, que determinava o retorno das fronteiras européias anteriores ao processo revolucionário. ü Equilíbrio Europeu: as potencias vencedoras (Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra) teriam o direito de obter novas possessões fora da Europa e manter as que já controlavam - ORIGEM DO IMPERIALISMO. A Santa Aliança, um pacto político-militar de caráter conservador entre Áustria, Rússia e Prússia para combater as revoltas liberais não obteve resultados importantes, principalmente porque a tentativa de manter as possessões coloniais fez com que a Inglaterra não aderisse ao tratado. (VER PÁG. 335) 2- O Liberalismo (VER PÁG. 336) Político: governo de caráter democrático, separação de poderes, liberdade e dignidade ao cidadão por meio do Estado (VER QUADROs, PÁGs. 336 e 339-340); Econômico: não intervenção estatal, iniciativa privada – Triunfo das idéias de Adam Smith (VER PÁGs. 310 e 313) Religioso: separação da Igreja e do Estado e liberdade de culto 3- O Nacionalismo (VER PÁGs. 333, 338 e 339) Cultura: respeito pela formação nacional dos povos ligados por traços étnicos e lingüísticos. Independência Nacional: direito de todos os povos de lutarem por sua independência como nação. Autodeterminação: direito dos povos de escolher seu sistema político, sua forma de governo, num território unificado (Unificações italiana e alemã – capítulo35). As revoluções Liberais e suas repercussões na história do século XIX - Isto fez com que as pessoas começassem a querer lutar pela unificação de seus países, para assim vê-los transformados em nações soberanas. → ESPANHA, em 1820, os liberais tentaram impor uma Carta Constitucional e acabar com o absolutismo real. Durante a ocupação da Espanha pela França, um grupo de resistência aos invasores havia elaborado (em 1812) uma Constituição, estabelecendo a monarquia parlamentarista. Quando o Congresso de Viena determinou, em 1815, a restauração do trono espanhol, o monarca Fernando VII de Bourbon reassumiu o poder e comprometeu-se a obedecer à Constituição elaborada pelos rebeldes. No poder, o rei esqueceu a promessa e tratou de restabelecer o absolutismo, restituir os privilégios feudais aos nobres e fortalecer o poder da Igreja Católica. Em 1820, um grupo de militares rebelou-se contra o rei e sua política, exigindo o retorno do governo constitucional e o fim do Tribunal da Inquisição, instrumento usado pela Igreja para perseguir os liberais. A Santa Aliança enviou soldados para combater os militares espanhóis amotinados, e o clero espanhol formou tropas de fiéis dispostos a combater a revolução em nome da fé católica. Os liberais foram derrotados e o absolutismo mais uma vez se impôs na Espanha. → PORTUGAL, também em 1820, a burguesia que há muito participava da vida política nacional — promoveu um levante liberal. Com a ausência da família real, os militares ingleses controlavam o país; no Brasil, a abertura dos portos permitiu o avanço dos comerciantes ingleses sobre os produtos coloniais, abalando a economia metropolitana. Em face da crise, as Cortes (Parlamento) reclamavam o retorno de João VI a Lisboa. Como o rei insistia em permanecer no Brasil, a burguesia portuguesa deu início, em 24 de agosto de 1820, a um movimento denominado de Revolução Liberal do Porto. O movimento pretendia expulsar os militares britânicos, restaurar a autonomia de Portugal e elaborar uma constituição liberal, nos moldes da Constituição espanhola de 1812. Diante da gravidade da situação, João VI voltou para Portugal, jurou a Constituição e pôs fim à rebelião. → FRANÇA: Revoluções de 1830 e 1848 (VER PÁG. 337) → INGLATERRA: Era Vitoriana (1837 – 1901): Imposição sobre outros países, muitas vezes pela guerra (VER PÁG. 409) e através de uma moral falsamente conservadora (VER PÁG. 410) → ITÁLIA: Unificação em 1870, com a vitória do projeto industrial do Norte e a participação ativa de Giuseppe Garibaldi (VER PÁGs. 403 e 404) → ALEMANHA: Unificação em 1871, articulada pelo Chanceler de Ferro Otto Von Bismarck, promovendo a princípio a aliança aduaneira (o Zollverein) e uma série de guerras contra a Dinamarca, a França (quando ocorreu a Comuna de Paris) e a Rússia (VER PÁGs. 404, 405, 407 e 408), e o velocidade da expansão da industrialização do país (VER PÁGs . 410 e 411) → Comuna De Paris (VER PÁG. 408) Primeira tentativa de criação de um Estado socialista. Em fevereiro de 1871, após a derrota na guerra contra a Prússia, instalou-se na França um governo de caráter conservador, comandado por Adolphe Thiers (1797-1877), ex-ministro do rei Luís Filipe, que governara a França de 1830 a 1848. Submetidos à fome, à miséria e à humilhação, milhares de trabalhadores lideraram uma grande rebelião proletário-socialista. Assumiram o governo da cidade e formaram um governo popular: a Comuna de Paris. As propostas da Comuna O governo da Comuna era constituído por socialistas, anarquistas e liberais radicais. Todos concordavam em não obedecer ao governo francês conservador, instalado no palácio de Versalhes. Só não estavam de acordo quanto aos objetivos da revolução proletário-socialista. E, divididos, foram se enfraquecendo. Apesar das discordâncias e brigas internas, o governo da Comuna de Paris divulgou um manifesto, em abril de 1871, contendo as seguintes propostas políticas:  Criação de um Estado dos trabalhadores, formado por uma federação de comunas livres e autônomas.  Eleição dos funcionários do Estado pelo voto dos trabalhadores. Tais funcionários poderiam perder seus cargos a qualquer momento.  Substituição do exército por milícias populares.  O esforço do Estado estaria voltado à melhoria da condição de vida dos trabalhadores. O fim da Comuna Apoiado pelos alemães e pela burguesia tradicional, o governo de Thiers conseguiu reunir um exército de 100 mil homens para destruir a Comuna de Paris. Em maio de 1871, Paris foi cercada pelo exército. Começou, então, uma semana de sangrentas batalhas. A Comuna foi violentamente esmagada. Mais de 20 mil pessoas morreram; outras tantas foram presas ou expulsas do país. O objetivo da burguesia era destruir por completo o movimento socialista francês. A Comuna de Paris foi considerada a primeira conquista do poder político pela classe operária e a primeira tentativa de criação de uma democracia socialista. Do seu fracasso, os revolucionários posteriores procuraram extrair lições, tendo sido algumas delas empregadas na Revolução Russas de 1917. O fortalecimento do impéio Autro-Húngaro (VER PÁGs . 410 e 411) → BRASIL: Independência Política (1822); Abdicação de D. Pedro I (1830); Proclamação da República (1889) (VER CAPÍTULOS 228 E 229) → EUA: Expansão para o Oeste e Guerra de Secessão (VER CAPÍTULO 37) → AMÉRICA: Movimentos de Emancipação Política (Independências) e proclamação de Repúblicas (VER CAPÍTULO 37) 4- A Segunda Revolução Industrial e o aceleramento do processo produtivo ►Inovações Técnicas: (VER QUADRO PÁG 418) · Motor à Combustão · Motor Elétrico · Indústria Siderúrgica · Indústria Química 5- O capitalismo monopolista e financeiro (VER PÁGs 416 a 418) · MONOPÓLIO INDUSTRIAL: Concentração de Capital e dominação da produção em determinadas áreas econômicas gerado pela livre-concorrência · TRUSTES: fusão de diversas empresas do mesmo ramo – empresas que dominam todas as etapas da produção · CARTÉIS: grupo de grandes empresas que estabelecem entre si um acordo com o objetivo de controlar os preços ou o mercado de um determinado setor – acumulação horizontal de capital · HOLDINGS: empresa que detém o controle acionário sobre outras empresas embora elas mantenham economia própria e independência. · BOLSA DE VALORES: Instituição típica do capitalismo. A perspectiva de lucros pode aumentar o valor das ações 6) As crises do capitalismo ►1873 – 1885: Crise econômica gerada pelo(a): · Crescimento dos Monopólios e da Produção · Falta de Mercado Consumidor · Salários Baixos e Demissões ►. O Mundo Burguês: uma ordem capitalista. No mundo da atualidade, a burguesia se consolidou como um grupo dirigente, como uma sociedade estruturada em valores os quais nos colocam, utilizando para isso dos mais diferentes meios, sobre seus mais diferentes objetivos. Um deles é nosso valor costumeiro em produzir para consumir ou consumir para produzir. Vamos entender de acordo com a sua percepção: olhe atentamente para o mundo ao seu redor: a presença de shoppings centeres e suas várias lojas de departamentos; cinema, música televisão, Internet, lanchonetes, etc, uma série de elementos que estão presentes em nosso cotidiano, principalmente para o objetivo inicial de geração de riqueza (o acúmulo econômico, o dinheiro), promovidas pelo ato de consumir . ►Uma sociedade de voltada para o consumo – no mundo em que nos vivemos, uma das práticas costumeiras mais comuns na sociedade é o hábito de comprar com certa freqüência. Este valor cultural de querer comprar constantemente, do gosto de automático de adquirir novos produtos para utilizá-los nas mais diversas necessidades humanas da sociedade, é uma cena comum em nossas vidas. Você pode fazer, os seus pais podem, todos nos, não é verdade? Mas afinal, por que será que isto acontece? Estrutura e modelo de uma sociedade de consumista. Na nossa atualidade, o mundo capitalista é ainda hoje formado por esta prática de incentivar, promover o consumo geral de produtos, produtos criados a partir dos interesses da burguesia dirigente. Também chamados como capitalistas, a burguesia projetou uma evolução econômica, mercantil e produtiva, que tornou-os posteriormente a minoria rica da sociedade, controladora do conjunto geral de nossas estruturas sociais (o Estado, a política, a economia, a cultural, etc.). IMPERIALISMO ●É onome da fase do capitalismo que nasceu nas últimas décadas do século XIX, quando os monopólios dos países capitalistas avançados começaram a investir capital em outros países. (VER PÁG. 419) · Um monopólio imperialista domina e explora determinado país obtendo principalmente: matérias-primas baratas, mercado consumidor, mão-de-obra abundante e barata e a formação do capital financeiro (fusão entre bancos e indústrias). (VER PÁGs 419 e 420). ● Com isso criou-se a “Divisão Internacional do Trabalho”: ü Países Periféricos exportam gêneros primários ü Países imperialistas exportam produtos industriais ü Também chamado de Neocolonialismo, foi um movimento de conquista e dominação de territórios da África, Ásia e Oceania, por países ricos da Europa, a partir do século XIX. NEOCOLONIALISMO (VER PÁG. 420, PRINCIPALMENTE O QUADRO) Ideologia do Imperialismo (VER PÁGs 424 e 425) ü Justificativa: Mito da Superioridade Européia ü Características Biológicas: o “Darwinismo social”, onde os mais fortes de mostraram mais aptos na luta pela sobrevivência. ü Fé Religiosa: Cristianismo ü Desenvolvimento Técnico e Científico ü A “Diplomacia do Canhão” ü “O Fardo do Homem Branco” ü A missão civilizadora dos Brancos sobre os negros Antecedentes v A exploração de países pobres por potências imperialistas, está relacionada com a Revolução Industrial. v Isto porque o crescimento do número de indústrias estimulou a busca de matérias-primas, que estavam em falta na Europa. v Além disso, fazia-se necessário a busca de novos mercados consumidores, para escoar a produção das fábricas, e dos capitais disponíveis. v O grande crescimento populacional também pedia disponibilidade de novas terras a ser ocupadas. v Estes fatores, associados a outros, estimulou a corrida com vista a dividir territórios, principalmente na África e Ásia, que pudessem suprir estas necessidades européias. v Os principais potências imperialistas foram: Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Rússia e Japão. v Vale ressaltar que a participação destas potências ocorreram em graus e momentos diferentes. v Alguns destes países justificavam que suas ações eram benéficas e necessárias, pois estavam levando progresso aos povos dominados, numa “missão civilizadora”. v A África foi o continente que mais sofreu com a corrida imperialista. A “Partilha da África” não levou em consideração as diferenças culturais entre as tribos, estimulando conflitos que existem até hoje. v Por outro lado, alguns conflitos colocaram em risco o domínio de países como a Inglaterra, que enfrentou algumas revoltas como: Guerra dos Bôeres, Revolta dos Cipaios e Guerra do Ópio. NEOCOLONIALISMO NA ÁFRICA (VER PÁGs 421 e 422) 1884 – 1885: Conferência de Berlim (Partilha da África) 1899 – 1902: Guerra dos Bôeres A Guerra dos Bôeres ocorreu na África do Sul, entre 1880 e 1902. O confronto ocorreu entre os Bôeres, africanos de origem holandesa e francesa, contra os ingleses. Um dos principais motivos do conflito, foi o fato dos ingleses desejarem se apoderar das minas de diamante do território Boer. Apesar das vitórias iniciais, os Bôeres foram derrotados pelos ingleses. Hegemonia da França e da Inglaterra Presença Tardia da Alemanha e Itália NEOCOLONIALISMO NA ÁSIA ÍNDIA (VER PÁG. 422) Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763): Intervenção da Inglaterra (protetorado) 1848: Intensificação da Inglaterra (Administração Direta) Desequilíbrio da Economia Indiana Guerra dos Cipaios (1857): “Índia” X Inglaterra – vitória da Inglaterra e dura repressão sobre os manifestantes A Revolta dos Cipaios ocorreu na Índia, em 1857. O confronto ocorreu entre os Cipaios, soldados indianos que lutavam no exército inglês, contra os ingleses. Entre os motivos está a indesejada ocupação da Inglaterra na Índia, e a tentativa de converter hindus e mulçumanos indianos ao cristianismo. Além disso, havia a suspeita de que a gordura utilizada para lubrificar as armas, provinha do porco e do boi. Como estes animais são considerados impuros ou sagrados por alguns indianos, este fato estourou a revolta. No fim, os ingleses venceram o conflito. CHINA (VER PÁG. 423) Guerra do Ópio (1839 – 1842) A Guerra do Ópio ocorreu na China, entre 1839 e 1860. O confronto ocorreu entre chineses e ingleses. Os motivos do conflito estão nos interesses dos ingleses em comercializar com a China. Porém, o mercado chinês era fechado. Contudo, um dos produtos com boa aceitação era o ópio, droga entorpecente proveniente da papoula. Por um tempo, o comércio rendeu grandes lucros aos ingleses. Devido ao vício de civis e militares, o governo chinês proibiu e mandou queimar toneladas da droga. Isto despertou a fúria dos ingleses, que declararam guerra à China. Tratado de Nankin: abertura de cinco portos chineses à Inglaterra No fim, a Inglaterra saiu vitoriosa. Através de tratados, como o Tratado de Nanquim, muitos portos foram abertos aos ingleses, entre eles o de Hong Kong e Xangai. Break-Up: Divisão da China em “Áreas de Influência” (Inglaterra, França, Alemanha, Rússia e Japão) Revolta dos Boxers (1899 – 1902): revolta de um grupo chinês contra a intervenção estrangeira na China. Sofreu dura repressão (torturas) JAPÃO (VER PÁG.425)1853: A marinha estadunidense liderada pelo Almirante Perry ameaçaram bombardear os portos japoneses. Resultado: o Japão abriu o comércio aos EUA Revolução Meiji (1868): Revolução Burguesa, onde os nobres feudais tiveram seus poderes reduzidos para impulsionar a industrialização. Incentivos à Educação e à ida de universitários à Europa (aprender a técnica, domina-la e depois desenvolvê-la) Boicote aos EUA Torna-se um país “imperialista” Conseqüências do imperialismo Divisão Internacional do Trabalho Países Pobres: Mercado Consumidor Choque de Imperialismos entre as grandes potências Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)

Nenhum comentário:

Postar um comentário