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Segundo Ano EM

Sobre Iluminismo, uma aula básica, com uma ótima parte introdutória.



Outra aula, essa com o professor Tiago Menta, que trata mais dos filósofos iluministas.

E para fechar com chave de ouro, uma visão geral sobre a influência do pensamento iluminista na época. 


 

Para que vocês possam ter outras visões e posicionamentos sobre a matéria.

Trabalho em power point (de aluno para aluno). texto interessante; digitação... mas vale dar uma olhada.

Só para ilustrar.

Para quem é muito curioso: vale conferir no You Tube os sete vídeos feitos na UFRJ chamados Luz, trevas e o método científico.
Para quem já está de olho no ENEM e outros vestibulares...


Para quem gosta de aprender cantando. Eu não entendi muito o que eles cantam mas consegui a letra em um outro site (que segue abaixo do vídeo). Vai que alguém se inspira...


Mais música sobre o assunto!

E a letra: https://sites.google.com/site/parodiashistoria/parodias
Neste site tem várias paródias.
Boa cantoria!

18/04/2011
Referências de video aulas para recordarem a matéria dada

o Iluminismo

O Iluminismo e o liberalismo

Questão do sobre Iluminismodo ENEM comentada

A INDEPENDENCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A Revolução Francesa  

 Paródia de música popular sobre Revolução Francesa

Aulas do professor Tiago sobre Napoleão Bonaparte e seu governo.


 

Turmas 2001 e 2002 - último tópico do bimestre( Resumo)

A expansão do Império napoleônico, o bloqueio continental e
a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil (capítulo 25, páginas 289  a 295, e  capítulo 28, páginas  316 a 322)


1. Antecedentes
* O processo de independência do Brasil começou em 1808, quando a família real portuguesa veio para o Brasil.
* O motivo desta vinda, está ligado aos interesses de Napoleão Bonaparte, que desejava dominar a Europa; Então imperador da França, Bonaparte derrotou exércitos de vários países. No entanto, a Inglaterra, por ser uma ilha, oferecia grande resistência.
* Isto porque a marinha inglesa era mais poderosa do que a marinha francesa, fazendo com que Napoleão sofresse uma grande derrota naval, na Batalha de Trafalgar.
* Não conseguindo vitória militar contra a Inglaterra, Napoleão criou uma forma de enfraquecê-la economicamente, através do Bloqueio Continental.


2. Bloqueio Continental
* O Bloqueio Continental foi um decreto napoleônico de 1807, que proibia todos os países europeus de comercializarem com a Inglaterra.
* Napoleão achava que, enfraquecendo os ingleses economicamente, poderia facilmente dominá-los militarmente.
* Portugal, por ser um antigo aliado da Inglaterra, enquanto pode, adiou a decisão de aderir ao bloqueio, uma forma de não contrariar Napoleão nem aos ingleses.
* Por conta da pressão de Napoleão Portugal viu-se obrigado a tomar partido na disputa entre ingleses e franceses: desobedeceu ao bloqueio continental em troca do apoio francês.
* Napoleão logo acionou suas tropas para invadir o reino português; temendo a perda de seu poder e de seu território, a “proteção” da Inglaterra – o príncipe regente D. João fugiu com a família real portuguesa, vindo para o Brasil.
* Uma escolta inglesa permaneceu em Portugal para proteger o país e a  população  da invasão francesa.


3. Quem foi D. João?
* No período napoleônico, D. João era príncipe regente de Portugal, pois, sua mãe, D. Maria I, não podia governar devido a problemas mentais.
* Dom João não era o primogênito, o herdeiro do trono, portanto não foi preparado para se tornar um governante; mas a morte precoce de seu irmão primogênito, D. José, fez com que ele  viesse  a  ser o  herdeiro  da coroa portuguesa.
* Foi casado com a princesa espanhola Carlota Joaquina, com quem teve três filhos e seis filhas.


4. A viagem para o Brasil
* A viagem repentina e por não saberem ao certo por quanto tempo iam ficar no Brasil, fez com que os nobres trouxeram entre riquezas, documentos, bibliotecas, coleções de arte o que fosse possível transportar; muitos bens da nobreza permaneceram em Portugal porque não   podiam  ser  trazidos.
* Depois de algumas semanas de viagem, uma forte tempestade separou as embarcações. Algumas, como a de D. João aportaram em Salvador. As restantes seguiram para o Rio de Janeiro.
* De Salvador, D. João transferiu-se para o Rio de Janeiro, em março de 1808. E foi nesta cidade que ocorreram as maiores mudanças efetuadas em seu governo.


5. A chegada
* Ao chegar no Rio de Janeiro, D. João foi recebido com grandes festas, preparadas por seus amigos e funcionários e por     brasileiros economicamente   mais abastados.
* Em 1808, o Rio de Janeiro tinha em torno de 60 mil habitantes, sendo que 40 mil eram escravos.
* Os 15 mil membros da família real causaram uma verdadeira “avalanche humana” na cidade, obrigando D. João a tomar uma medida impopular.
* Para abrigar tantos nobres, D. João mandou despejar os moradores das melhores residências da cidade, mandando afixar, nas portas, as letras P.R. que significava “Príncipe Regente”, ou “Propriedade do Rei”. Porém, a população interpretava como “Ponha-se na rua” ou “Prédio roubado”.
* Acomodado no Rio de Janeiro, D. João começou a efetuar uma série de mudanças econômicas e culturais que iriam mudar não só a cara da cidade, como também futuro do país.
6. O Cumprimento dos acordos feitos com os ingleses
* A primeira coisa que D. João fez, ao chegar ao Brasil, ainda em 1808, foi abrir os portos brasileiros a todas as nações amigas; entenda-se que, naquele momento, as disputas entre franceses e ingleses faziam desses últimos os únicos amigos dos portugueses.
* Quem saiu ganhando foram os ingleses que, naquela época, dominavam o comércio mundial. Prejudicada pelo Bloqueio Continental, a Inglaterra viu abrir um amplo mercado no Brasil.
* Como o império português tinha agora sua sede no Brasil, Portugal só poderia comercializar com outros países a partir dos portos brasileiros.
* Os principais portos brasileiros foram tomados por mercadorias inglesas. Havia, inclusive, produtos de inverno que, no calor tropical do Rio de Janeiro, não tinham a menor utilidade.
* A Abertura dos Portos rompeu com o pacto colonial entre Brasil e Portugal, enfraquecendo a influência dos comerciantes da metrópole portuguesa sobre a colônia brasileira, e criando as condições para a proclamação da independência, em 1822.
7. Mudanças econômicas
* Outras medidas tomadas por D. João serviram de estímulo para as atividades econômicas do Brasil: podemos destacar a anulação da lei que proibia a instalação de indústrias no país, o que permitiu a abertura de pequenas fábricas e usinas, sendo que a produção de ferro obteve bastante progresso.
* A produção agrícola também cresceu, com o desenvolvimento das lavouras de café, ao lado do açúcar e do algodão. O café, pouco tempo depois, passaria a ocupar o primeiro lugar nas exportações brasileiras.
* Não podemos deixar de destacar a fundação do Banco do Brasil, que se tornou símbolo da economia liberal no país;  embora devamos destacar que esta medida foi uma saída encontrada pelo governo para capitalizar  os cofres públicos.
8. Mudanças culturais
* A cultura do país passou por grandes transformações, a partir da vinda de D. João VI: os habitantes do rio tiveram que aprender a conviver com a etiqueta imposta pela presença da corte, a vida social foi impulsionada.
* Vários cursos de nível superior foram criados no Rio de Janeiro e Bahia, como cirurgia, química, agricultura, desenho técnico, entre outros.
* Foi fundado o Museu Nacional, o Observatório Astronômico, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia.
* Além disso, a arte se destacou com a vinda da Missão Francesa ao Brasil, em 1816, com o objetivo de enriquecer culturalmente a população brasileira. Debret foi um dos grandes pintores da missão, e retratou cenas do cotidiano das famílias brasileiras, principalmente as mais abastadas, na época.
* Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, pondo fim definitivamente a sua condição de colônia.
* Em 1821, as capitanias passaram a se chamar províncias.
* Apesar do progresso que houve com a vinda da família real, a administração de D. João VI não melhorou a vida dos colonos. A corte gastava muito, foram criados cargos inúteis para empregar fidalgos ("filhos de algo") portugueses, e o governo começou a cobrar impostos, a vender títulos de nobreza, criando uma espécie de “nobreza”  brasileira.

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