Na segunda metade do século XIX, a África foi colonizada e explorada por nações européias, principalmente, Reino Unido, França, Holanda, Bélgica e Alemanha. Este período ficou conhecido como neocolonialismo. Como a Europa passava pelo processo de Revolução Industrial, necessitava de matérias-primas e novos mercado consumidores para as mercadorias produzidas pelas indústrias européias. Uma solução encontrada foi a exploração de regiões da Ásia e África. Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. O imperialismo na África teve as seguintes características: - Os países europeus forçaram os povos africanos a seguirem aspectos culturais europeus, justificando que estavam levando o progresso e a ciência para o continente;
- A superioridade militar européia foi usada para dominar e evitar revoltas e manifestações populares;
- Os europeus praticamente obrigaram os africanos a consumirem os produtos fabricados nas indústrias européias;
- O território da África foi dividido entre as nações européias, ignorando os povos que ali viviam;
- Os europeus exploraram os recursos naturais (principalmente minérios) do solo da África, sem que os africanos tivessem qualquer benefício neste processo; Resultados do neocolonialismo e imperialismo na África O imperialismo aplicado pelos europeus na África na segunda metade do século XIX deixou feridas no continente até os dias de hoje. Além de explorar os recursos naturais, o imperialismo provocou graves conflitos étnicos na África. A cultura africana também foi muito prejudicada neste processo.
- Carla, Davi, Joice e Verônica
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