O tempo passou. O blog esteve parado nos últimos anos. Como nunca é tarde para recomeçar, recomecemos. Ano de greve na educação do estado do Rio. Vamos usar esse espaço para intensificar o ritmo de estudos da galera. É isso!
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29 de mar. de 2010
Atividade para avaliação
25 de mar. de 2010
EXERCÍCIOS TURMA 2001, 2002 e 2003

A caricatura holandesa de 1658, intitulada O Horível Homem-Rabo, representa mercadores holandeses tentando cortar a cauda do Oliver Cromwell recheada de dinheiro. A partir da leitura dos elementos da gravura abaixo e da sua contextualização histórica, assinale a opção que melhor expressa o espírito da gravura: A - Diante da débil marinha mercante inglesa, a Holanda apropriava-se de parte do lucro obtido pela Inglaterra com o comércio internacional. B - Os atos ilícitos praticados durante o Protetorado de Cromwell tornaram o governo inglês refém de aproveitadores e chantagistas. C - Os Atos de Navegação promulgados por Cromwell prejudicaram o comércio holandês, fortalecendo a economia britânica. D - A pesada tributação imposta pelo governo britânico penalizava os comerciantes holandeses que dominavam o comércio inglês.
13. (UNESP/SP) Gerald Winstanley, líder dos escavadores da Revolução Puritana na Inglaterra (1640-1660), definiu a sua época como aquela em que "o velho mundo está rodopiando como pergaminho no fogo". Embora os escavadores tenham sido vencidos, a Revolução Inglesa do século XVII trouxe mudanças significativas, dentre as quais destacam-se a: A - instituição do sufrágio universal e a ampliação dos direitos das Assembléias populares; B - separação entre Estado e religião e a anexação das propriedades da Igreja Anglicana; C - liberação das colônias da Inglaterra e a proibição da exploração da mão-de-obra escrava; D - abolição dos domínios feudais e a afirmação da soberania do Parlamento; E - ampliação das relações internacionais e a concessão de liberdade à Irlanda. 14. (PUC/CAMP): As revoluções inglesas do século XVII abriram as condições para a instauração do capitalismo à medida que estabeleceram, na Inglaterra, a: A - total abertura para o comércio internacional permitiram o enriquecimento das camadas médias urbanas e aumentaram a concentração das riquezas. B - restauração da monarquia constitucional permitiram a liberdade para os servos e, incentivando a economia de subsistência, reduziram os índices absolutos de pobreza. C - democratização do governo absolutista permitiram a eliminação do déficit público e, tabelando os preços, ampliaram o consumo para as populações de baixa renda. D - isenção de impostos diretos para a produção industrial permitiram à nobreza o acesso a altos cargos públicos e, ampliando o parlamento, democratizaram as decisões políticas. E - plena propriedade privada sobre a terra incentivaram a marinha a controlar os mercados mundiais e, intensificando os cercamentos, proletarizaram grande massa de trabalhadores. 15. (PUC/CAMP): Os conflitos político-sociais do século XVII foram o meio pelo qual a Inglaterra: A - transformou o Absolutismo de direito em Absolutismo de fato. B - promoveu a substituição do Estado liberal-capitalista pelo Estado Absolutista. C - organizou o Exército do Parlamento, conferindo postos de comando segundo o critério de origem familiar e não pelo merecimento militar. D - consolidou os interesses da nobreza agrária tradicional rompendo com os ideais da burguesia. E - diluiu os obstáculos para o avanço capitalista, marcando o início da desagregação do Absolutismo Monárquico. 16. (FATEC-SP): A Revolução Inglesa de 1688 – a Revolução Gloriosa – assinala um momento significativo na adoção dos princípios do liberalismo. Entre as medidas adotadas então, e que confirmam essa afirmação, destacam-se: A - a exclusão da nobreza do Parlamento, garantindo-se assim a maioria da burguesia, e a abolição das sociedades por ações na organização das empresas industriais. B - o reconhecimento da “Declaração de Direitos”, limitando o poder do rei em face do Parlamento, e a promulgação do Ato de Tolerância, pondo fim à perseguição religiosa contra os dissidentes protestantes. C - a revogação dos Atos de Navegação, que protegiam determinados grupos mercantis, e o reconhecimento do direito de organização para os trabalhadores urbanos. D - a abolição dos tributos feudais da posse da terra e dos censos eleitorais para o preenchimento das cadeiras do Parlamento. E - a eliminação dos “Tories”, partidários de um poder real forte, e a devolução aos camponeses das terras usurpadas durante os “cercamentos”. 17. (UFBA)9: A Revolução Inglesa, de 1688, foi uma revolução: A - de caráter estritamente religioso; B - puritana e favorável a um regime republicano; C - conservadora, que pretendia um retrocesso político; D - a favor dos monopólios e outros privilégios mercantis; E - liberal, burguesa e parlamentar. 18. (PUC-PR) “(...) Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de janeiro de 1689) reunidos, (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1) Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou sua execução (...) é ilegal; (...) 4) Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso (...) sem o consentimento do Parlamento (...) é ilegal; (...) 8) Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres; (...)” O texto acima apresenta alguns itens da Declaração dos Direitos, que foi assinada na Inglaterra por: A - Guilherme III; B - Carlos I; C - Jaime II; D - Jaime I; E - Lord Cromwell. 19. (CESGRANRIO/RJ): "... o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução é ilegal... o pretenso direito da autoridade real de se dispensar das leis ou da sua execução é ilegal..." (Declaração de Direitos, 1689) A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra entre 1688 e 1689, cujos pressupostos podem ser ilustrados pelo trecho acima, assumiu um importante significado no conjunto das transformações da sociedade inglesa manifestadas historicamente ao longo do século XVII porque provocou a: A - vitória do projeto liberal dos segmentos burgueses e urbanos, liderados por Oliver Cromwell, que proclamaram a República Puritana na Inglaterra; B - extinção da organização política do Estado senhorial inglês, baseada na divisão dos poderes judiciário e legislativo, a qual vigorava na Inglaterra desde a instituição da Magna Carta; C - substituição do absolutismo monárquico por um regime de governo monárquico que submetia o soberano inglês ao Parlamento; D - supremacia política e administrativa da aristocracia senhorial e feudal inglesa no controle econômico do país e de suas possessões territoriais fora da Europa; E - consolidação da nobreza fundiária na liderança da Inglaterra através de sua aliança política com os segmentos de comerciantes que controlavam o comércio internacional e colonial inglês. 20. (Unicamp-SP) Você já deve ter aprendido que a história pode ser representada pelas várias etapas do progresso humano. Os momentos cruciais desse desenvolvimento histórico foram denominados revolucionários. Diante dessa afirmação, leia atentamente o texto abaixo: "A burguesia, conduzida por Oliver Cromwell, inspirada por um deus calvinista e motivada por ambição de conquista, derrotou o movimento nivelador e tudo o mais. Em conseqüência, ele foi odiado por muitos pobres, o que sabia e reconhecia. Em uma de suas marchas pela cidade, comentou com seu acompanhante a respeito da multidão:– Eles estariam mais barulhentos e também mais felizes se você e eu estivéssemos a caminho da forca.O deus de Cromwell era um deus do trabalho e da conquista: da Jamaica, da Escócia, e o que não será esquecido, da Irlanda." (Peter Linebaugh, Todas as montanhas atlânticas estremeceram, 1985.) a) Caracterize segundo os seus conhecimentos o processo revolucionário a que o texto se refere.b) Como você utilizaria o texto acima para discordar da idéia de que as revoluções representam sempre um período de progresso humano? ► ILUMINISMO 01. "Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos." Assim se referia o historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os "reis filósofos", temendo revoluções, introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas. Estas observações se aplicam: a) às monarquias constitucionais; b) ao despotismo esclarecido; c) às monarquias parlamentares; d) ao regime social-democrático; e) aos principados ítalo-germânicos. 02. (CESGRANRIO) Os déspotas esclarecidos procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado. Em geral, apresentavam-se apenas como "os primeiros servidores do próprio Estado". Entre as manifestações do despotismo esclarecido, pode-se incluir: a) a adoção da fraseologia dos filósofos iluministas para a modernização de seus respectivos Estados; b) seu sucesso em países onde a burguesia era muito forte e atuante; c) a durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa Ocidental; d) a adaptação de princípios novos a Estados com condições socioeconômicos e políticas bastante avançadas; e) a destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja através de precoces idéias de materialismo histórico. 03. "Movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do homem, o iluminismo, apesar das diversidades de leituras que lhe são contemporâneas, conseguiu uma grande mudança quanto à racionalidade do mundo e do homem." (Francisco FALCON, Iluminismo) O movimento iluminista do século XVIII representou uma: a) crítica ao mecanicismo, fundamental nos dogmas do pensamento religioso católico; b) justificativa da dominação do homem pelo homem, representada nas práticas escravistas; c) defesa da teocracia pontifícia, frente aos abusos cometidos pela monarquia absoluta; d) afirmação das idéias de progresso e de Natureza, o que permitiu o avanço do conhecimento racional; e) subordinação ideológica do poder político civil às práticas e doutrinas da Igreja contra-reformista. 04. Representava o pensamento das camadas populares, ao afirmar que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, afirma que "o primeiro que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e dizer 'isto é meu', e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, esse foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero humano aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: 'cuidado, não deis crédito a esse trapaceiro, perecereis se esquecerdes que a terra pertence a todos'." A que filósofo iluminista refere-se o texto? a) Voltaire b) Montesquieu c) Rousseau d) Denis Diderot e) Jean d'Alembert 05. Sobre o despotismo esclarecido, é correto afirmar que: a) foi um fenômeno comum a todas as monarquias européias, tendo por característica a utilização dos princípios do iluminismo; b) os déspotas esclarecidos foram os responsáveis pela sustentação e difusão das idéias iluministas elaboradas pelos filósofos da época; c) foi uma tentativa bem-intencionada, embora fracassada, das monarquias européias no sentido de reformar estruturalmente seus Estados; d) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotar o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas; e) foi uma tentativa mais ou menos bem-sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes. 06. "Os fenômenos econômicos (...) processaram-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela Natureza e regida por leis naturais. Cumpre, pois, conhecer essas leis naturais e deixá-las atuar." (Paul HUGON, Histórias das Doutrinas Econômicas) O trecho acima sintetiza o pensamento econômico dos: a) fisiocratas b) mercantilistas c) marxistas d) keynesianos e) marginalistas 07. As críticas ao Antigo Regime, efetuadas principalmente pelos filósofos e economistas, deram origem a um importante movimento intelectual conhecido como iluminismo. Esses pensadores: a) defendiam o intervencionismo estatal na área econômica; b) rejeitavam as leis naturais por serem irracionais; c) apoiavam o Estado absolutista e o princípio estamental de organização social; d) pregavam o respeito às liberdades individuais e a defesa da propriedade; e) repudiavam a extinção do monopólio metropolitano. 08. "A fim de que seja possível abusar de seus poderes, o Estado deve ser organizado de tal modo que cada um possa refrear a força do outro." Esta frase de Montesquieu manifesta: a) a submissão dos demais poderes do Executivo; b) a superioridade do Legislativo sobre o Executivo; c) que o poder absoluto do governante não pode sofrer limitações; d) que a tripartição de poderes leva ao equilíbrio e à harmonia do Estado; e) a importância da organização militar para que seu país possa dominar o outro. 09. "É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som de trombetas." O autor desta frase é Voltaire, sempre lembrado por seu discurso irreverente, sarcástico e pela atualidade de suas idéias, embora tenha participado de um movimento intelectual do século XVIII, o iluminismo, que propunha: a) a defesa das idéias absolutistas e o controle da liberdade de expressão dos cidadãos; b) a eliminação de qualquer tipo de propriedade privada e a estabilização da economia; c) a valorização dos privilégios de nascimento e a crítica aos ideais burgueses de participação política; d) a defesa dos direitos individuais e o fim das práticas centralizadoras; e) a defesa de reformas apenas no plano cultural e a manutenção dos valores do Antigo Regime nos níveis político e econômico. 10. (CESGRANRIO) Assinale a alternativa INCORRETA. “Ao criticar o mercantilismo, os fisiocratas visavam”: a) eliminar o mercantilismo do Estado na vida econômica; b) abolir os monopólios e privilégios; c) permitir a livre circulação monetária; d) desenvolver as colônias; e) dar ênfase à agricultura como principal setor da atividade econômica. 11- (UFSCar-SP) Considere as proposições abaixo e assinale as que se incluem entre as idéias políticas e sociais defendidas pelos escritores iluministas do século XVIII. I. A razão é o único guia infalível da sabedoria e é o único critério para o julgamento do bem e do mal. II. A prosperidade de um país está condicionada à acumulação de metais preciosos, ouro e prata. III. O poder político vem de Deus, que é a fonte única de toda autoridade. IV. O homem é naturalmente bom e a educação aperfeiçoa as suas qualidades inatas. V. O poder político emana do povo, que deve ter o direito de escolher os seus governantes. a) I, II e IV. b) I, III e V . c) II, III e IV. d) II, III e V. e) I, IV e V. 12. (Fuvest-SP) "Um comerciante está acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um freqüentemente vê seu dinheiro afastar-se e voltar às suas mãos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera vê-la de novo. Esses hábitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposições em toda espécie de atividade. O comerciante é, em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tímido em seus empreendimentos..." google_protectAndRun("render_ads.js::google_render_ad", google_handleError, google_render_ad); (Adam Smith, A riqueza das nações, livro III, capítulo 4.) Neste pequeno trecho, Adam Smith: a) contrapõe lucro e renda, pois geram racionalidades e modos de vida distintos. b) mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnação medieval. c) defende a lucratividade do comércio contra os baixos rendimentos do campo. d) critica a preocupação dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentação de riquezas. e) expõe as causas da estagnação da agricultura no final do século XVIII. 13. (FEI-SP) Em O espírito das leis afirma-se: "É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha poder tende a abusar dele. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder". Essa afirmação reflete: a) o espírito clássico renascentista; b) os princípios da teoria do direito divino; c) o liberalismo político iluminista; d) a filosofia política de Richelieu; e) o pensamento de Luís XIV. 14. (UFV-MG) Durante os séculos XVII e XVIII a Europa viveu um importante movimento de idéias que revolucionou o pensamento científico e político. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a alternativa correta. 1 – John Locke 2 – Montesquieu 3 – Descartes 4 – Rousseau 5 – Voltaire ( ) A tendência natural do homem é abusar do poder que lhe foi confiado. Para evitar o despotismo, a autoridade do governo deve ser desmembrada em três poderes – legislativo, executivo e judiciário ( ) A liberdade de pensamento e de religião, bem como a igualdade perante a lei, é direito natural do homem. ( ) O governo existe pela necessidade de garantir os direitos e a segurança dos homens, mas seus poderes não podem ultrapassar os limites estabelecidos por aqueles que o escolheram. ( ) A razão é a única forma de se chegar ao conhecimento verdadeiro dos fatos. ( ) Todo poder emana do povo e é em nome do povo que ele é exercido. a) 4,3,2,1e 5 . b) 3,4, 5,2 e 1. c) 2, 5,1,3 e 4. d) 1,2,4,5 e 3. e) 5,1,3,4 e 2. 15. (FCC-SP) A importância histórica de John Locke, como precursor do movimento chamado de ilustração, está no fato de ter: a) elaborado o Ato de Navegação que deu à Inglaterra o domínio dos mares. b) defendido os princípios do absolutismo monárquico. c) participado da revolta de Cromwell contra o despotismo dos Tudor. d) formulado a teoria dos direitos naturais do homem. e) combatido a influência da burguesia na vida política. 16. (CESGRANRIO/RJ): "Que nunca percam de vista o Soberano e a Nação o fato de a terra ser a única fonte das riquezas e que a agricultura as multiplica. Que a propriedade dos bens de raiz e das riquezas mobiliárias seja assegurada aos seus possuidores legítimos, pois a segurança da propriedade é o fundamento essencial da ordem econômica da Sociedade." (QUESNAY, François. Maximes Generales du Government Economique) François Quesnay, médico do rei francês, lançou as bases do pensamento liberal fisiocrata, o qual: a) preconizava que o aumento populacional determinava a escassez de recursos naturais e, conseqüentemente, crises de abastecimento; b) relacionava a necessidade de se manter a ordem socio-econômica ao montante de investimentos industriais; c) explicitava as aspirações das massas camponesas que tencionavam destruir o feudalismo; e) defendia a valorização da nobreza territorial, a supremacia e a centralização do poder real; f) defendia as aspirações burguesas e criticava a intervenção estatal na vida econômica. 17. (UFRJ) Questão 36: Analise as afirmativas abaixo referentes ao Iluminismo: I. Muitas idéias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental. II. O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à razão, entendida como inerente à condição humana. III. Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à educação enquanto instrumento promotor da civilização. IV. A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano. Assinale: a) se apenas a afirmativa II estiver correta; c) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas; d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas; e) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas; e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 18. (UNIRIO/RJ): Os “Déspotas Esclarecidos” procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado. Em geral, apresentavam-se, apenas, como “os primeiros servidores do próprio Estado”. Entre as manifestações de “despotismo esclarecido”, pode-se incluir: A - adoção de uma fraseologia dos filósofos do iluminismo para a modernização de seus respectivos Estados. B - seu sucesso em países onde a burguesia era muito forte e atuante. C - durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa ocidental. D - adaptação de princípios novos a Estados de condições socioeconômicas e políticas bastante avançadas. E - destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja, através de precoces idéias do materialismo histórico. 19. (Unicamp-SP) "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Conseqüentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus." (Jacques Bossuet, Política tirada das palavras da Sagrada Escritura, 1709.) "[...] Que seja prefixada à Constituição uma declaração de que todo o poder é originalmente concedido ao povo e, conseqüentemente, emanou do povo." (Emenda constitucional proposta por Madison em 8 de junho de 1789) a) Explique a concepção de Estado em cada um dos textos. b) Qual a relação entre indivíduo e Estado em cada um dos textos? 20. (UNICAMP) A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês, John Locke (1632 - 1704) escreveu: "Considero poder político o direito de fazer leis para regular e preservar a propriedade." (Citado por Kazumi MUNAKATA, A legislação trabalhista no Brasil, 1984) a) Explique a função do Estado segundo a tese de Locke.b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Estado moderno com a acumulação da capital?
23 de mar. de 2010
Referências aos capítulos 30,35 e36
22 de mar. de 2010
Referências aos capítulos21 e 22
As Revoluções Burguesas (LIVRO, PÁGINAS 235 e 236) ► Os processos históricos que consolidam o poder econômico da burguesia, bem como sua ascensão ao poder político ao longo dos séculos XVII e XVIII. ► A burguesia se demonstrará uma classe social revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e transformando o Estado para atender seus interesses. ► As chamadas Revoluções Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa), a Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. 1- A REVOLUÇÃO INGLESA (CAPÍTULO 21) A- Situação inglesa nos Séculos XVI E XVII (VER PÁG.236) → A burguesia desenvolveu-se, graças a ampliação da produção de mercadorias e das práticas do mercantilismo. → No entanto, a intervenção do Estado Absolutista nos assuntos econômicos passaram a se constituir em um obstáculo para o pleno desenvolvimento do capitalismo. → A burguesia passa a defender a liberdade comercial e a criticar o Absolutismo. B- O Absolutismo Inglês (CAPÍTULO 15, VER PÁG.169) → Dinastia Tudor (Século XVI : Henrique VIII e Elizabeth I)
→ Grande desenvolvimento econômico (principalmente no reinado da rainha Elizabeth I):
● consolidação do anglicanismo; ● adoção das práticas mercantilistas; ● início da colonização da América do Norte e o processo da política dos cercamentos, para ampliar as áreas de pastagens e a produção de lã. A burguesia inglesa vinha enriquecendo rapidamente, ampliando cada vez mais seus negócios e dominado a economia inglesa. (Fatos abaixo, VER PÁG.236) → Intensos conflitos religiosos, pois, a religião oficial, era o anglicanismo, mas existiam outras correntes religiosas protestantes (calvinistas, luteranos e presbiterianos), chamados de modo geral, de puritanos; havia ainda católicos no país. A monarquia inglesa perseguia católicos e puritanos, gerando os conflitos religiosos. → Reforma religiosa na Inglaterra determinou a perda das terras da Igreja, que foram tomadas pelo Estado e vendidas para a burguesia e para a nova nobreza (gentry) que estavam preocupadas com o cercamento das terras para a criação de ovelhas, cuja lã atendia às manufaturas. Assim, passou a haver uma estreita associação de interesses entre a burguesia mercantil e a gentry; → Transformações na estrutura social, derivadas das transformações econômicas citadas acima. A diferenciação social entre cidade e campo era bastante nítida. No campo estavam os Pares (aristocracia, ou alta nobreza, essencialmente feudal); a gentry (nobreza de status); os yeomen (pequenos e médios proprietários rurais); os arrendatários e os jornaleiros. Havia ainda, nas cidades, os elementos ligados 1as corporações de ofícios. C- grupos religiosos e posições políticas → Os católicos a partir da Reforma Anglicana passam a deixar de ter importância na economia inglesa;Os calvinistas -grupo mais numeroso -eram compostos por pequenos proprietários e pelas camadas populares. O espírito calvinista, da poupança e do trabalho refletia os interesses da burguesia inglesa. (Fatos abaixo, VER PÁG.237) D- os conflitos entre monarquia e parlamentoNo século XVII, o Parlamento inglês contava com um grande número de puritanos- que representavam os interesses da burguesia- e não aceitavam mais a interferência do Estado Absolutista. Com a morte de Elizabeth I, o trono inglês fica com os Stuarts. Foi durante esta dinastia que ocorreram as Revoluções Inglesas. E- A Dinastia Stuart
► Jaime I ( 1603/1625) -uniu a Inglaterra à Escócia, sua terra natal, desencadeando a insatisfação da burguesia e do Parlamento, que o consideravam estrangeiro. Realizou uma intensa perseguição a católicos e puritanos calvinistas. Foi em virtude desta perseguição que muitos puritanos dirigiram-se ao Novo Mundo, dando início à colonização da América inglesa -fundação da Nova Inglaterra, uma colônia de povoamento.
► Carlos I ( 1625/1648) - sucessor de Jaime I e procurou reforçar o absolutismo, estabelecendo novos impostos sem a aprovação do Parlamento. Em 1628 o Parlamento impôs ao rei a "Petição dos Direitos",que limitava os poderes monárquicos: problemas relativos a impostos, prisões e convocações do Exército seriam atos ilegais, sem a aprovação do Parlamento. No ano de 1629, Carlos I dissolveu o Parlamento e governou sem ele por onze anos.Em 1640, Carlos I teve que convocar novamente o Parlamento necessidade de novos impostos, negados pelo Parlamento. Diante da negação, Carlos I procura novamente dissolver o Parlamento, desencadeando uma violenta guerra civil na Inglaterra. Revolução Puritana (VER PÁGs.238 e 239) A Revolução Inglesa tem início no governo de Carlos I (1625-1640), devido às tentativas desse rei em aumentar os impostos. Em 1637 ele lançou o "ship money", e a população se rebelou. Paralelamente, a monarquia procurava restringir os cercamentos, afastar a gentry da Corte e reforçar os privilégios dos Pares.
Os protestos do Parlamento levaram Carlos I a dissolvê-lo, convocando um outro, que ficou conhecido como Short Parliement (Parlamento Curto), logo dissolvido por se recusar a permitir novos impostos. O parlamento convocado logo a seguir, conhecido como Long Parliament (Parlamento Longo), toma atitudes drásticas: depõe o primeiro-ministro, revoga os impostos que o rei havia decretado e estabelece que apenas o Parlamento poderia se autodissolver; o rei não poderia mais tomar tal atitude.Em 1640, para vencer os irlandeses, o rei organiza um exército próprio, que será levado a lutar contra o Parlamento.
Tem início a Revolução, que passa pelas seguintes etapas: A guerra civil mostrou dois lados da sociedade inglesa, de um lado estava o partido dos Cavaleiros, que apoiavam o rei: a nobreza proprietária de terras, os católicos e os anglicanos; de outro estava os Cabeças Redondas ( pois não usavam cabeleiras compridas como os nobres) partidários do Parlamento. ● 1640-42 - a Grande Rebelião. O Longo Parlamento toma atitudes (como as citadas acima) francamente hostis ao monarca. ● 1642-48 - a Guerra Civil. → Do lado do rei alinham-se anglicanos e católicos, portanto, essencialmente os Pares e alguns setores da gentry, principalmente os das regiões Norte e Oeste da Inglaterra; aolado do Parlamento encontramos presbiterianos e seitas radicais; os yeomen, a burguesia mercantil e setores dda gentry, especialmente os do Sul e do Leste da Inglaterra. → As forças do Parlamento, organizadas em um exército de rebeldes, eram lideradas por Oliver Cromwell. Após uma intensa guerra civil ( 1641/1649), os Cabeças Redondas derrotaram os Cavaleiros- aprisionando e decapitando o rei, Carlos I, em 1649. → A vitória do Parlamento só se tornou possível pela organização do New Model Army (Novo exército modelo), de Cromwell. Foi graças a esse exército, onde a promoção ao oficialato se fazia pelo mérito, que o Parlamento conseguiu vencer as tropas reais. → Após a prisão do rei, surgiram conflitos entre os vencedores, pois alguns defendiam a condenação à morte do rei (radicais), enquanto os moderados insistiam na continuação da monarquia. Os radicais conseguiram se impor e Carlos I foi condenado. → Após a morte de Carlos I foi estabelecida uma república na Inglaterra, período denominado "Commonwealth". → A revolução puritana marca, pela primeira vez, a execução de um monarca por ordem do Parlamento, colocando em xeque o princípio político da origem divina do poder do rei - influenciando os filósofos do século XVIII ( Iluminismo). REPÚBLICA PURITANA 1648-58
► A República de Cromwell. (VER PÁG.240) → Oliver Cromwell esmagou violentamente os movimentos radicais dentro do exército, exterminando muitos de seus opositores: ● os niveladores ou levellers (grupo criado para a oposição e exigiam que os pobres também tivessem o direito de eleger representantes para o arlamento); ● e os escavadores ou diggers (trabalhadores rurais que desejavam que as terras do Estado, da nobreza e do clero anglicano fossem repartidas entre os camponeses). → Dissolveu o Parlamento em 1653 e iniciou uma ditadura pessoal, assumindo o título de Lorde Protetor da República; → Decretou os Atos de Navegação que consolidaram a marinha inglesa e permitiram, e provocaram o enfraquecimento comercial da Holanda, em breve, à Inglaterra dominar os mercados mundiais; → Seu governo era uma república ditatorial, denominada Protetorado. → Sob o pretexto de punir um massacre que católicos irlandeses tinham realizado contra os protestantes, invadiu a Irlanda, promovendo a morte de milhares de irlandeses, originando um profundo conflito entre Irlanda e Inglaterra, que perdura ainda hoje. (VER QUADRO, PÁG.241)→ Após a morte do Lorde Protetor (1658), inicia-se um período de instabilidade política, seu filho Richard foi deposto pelo exército, num golpe tramado pelo Parlamento, no ano de 1660, quando o Parlamento resolveu restaurar a monarquia. A Restauração e a Revolução Gloriosa. (VER PÁG.241) ► Carlos II ( 1660/1685) -filho de Carlos I, que no ano de 1683 dissolveu o Parlamento. Em seu reinado, o Parlamento dividiu-se em dois partidos: Whig, composto pela burguesia liberal e adeptos de um governo controlado pelo Parlamento e Tory, formado pelos conservadores e adeptos do absolutismo.
► Jaime II ( 1685/1688) - Era católico e com a morte de Carlos II assumiu o poder e procurou restaurar o absolutismo monárquico, tendo oposição dos Whigs. No ano de 1688, há o nascimento de um herdeiro filho de um segundo casamento com uma católica. Temendo a sucessão de um governante católico, Whigs ( puritanos ) e Torys ( anglicanos), aliaram-se contra Jaime II.
►Guilherme de Orange e a Revolução Gloriosa - Whigs e Torys fereceram o trono a Guilherme de Orange, protestante e casado com Maria Stuart - filha do primeiro casamento de Jaime com uma protestante. (VER PÁG.242) Guilherme só foi proclamado rei quando aceitou a Declaração dos Direitos ( Bill of Rights ),que limitava os poderes do rei e estabelecia a superioridade do Parlamento. Determinou-se também a criação de um exército permanente, a garantia da liberdade de imprensa e liberdade individual e proteção à propriedade privada. → A Revolução Gloriosa foi um complemento da Revolução Puritana, garantindo a supremacia da burguesia, através do controle do Parlamento. Também garantiu o fim do absolutismo monárquico na Inglaterra e o surgimento do primeiro Estado burguês, sob a forma de uma monarquia parlamentar. O ILUMINISMO (CAPÍTULO 22) (VER PÁG.245) - Aconteceu na europa na segunda metade do séc. 17 - descontentamento de muitos em relação às idéias absolutistas - iluminismo: forma de pensamento baseada na razão, não mais na fé como aconteceu na idade média - iluministas: pensadores, escritores, folósofos que desenvolveram essas idéias - séc. 18: auge do iluminismo – século das luzes - os precursores do Iluminismo temos: ● René Descartes que mudou a concepção de mundo da época e defendeu a universalidade do racionalismo e Isaac Newton que provou que o universo é regido por leis. (VER PÁGs.224 E 225) ● John Locke (1632/1704)- sua principal obra é Segundo tratado do governo civil. Locke é um defensor da tolerância religiosa e da liberdade política. Acreditava na liberdade e na propriedade como direitos naturais do homem e, para manutenção destes direitos, houve um contrato entre os homens, surgindo o governo e a sociedade civil. Os governos teriam que respeitar os direitos naturais e, caso não fizessem, os cidadão possuíam o direito de se rebelar contra o governo tirano. Esta idéia será uma verdadeira arma na luta contra o absolutismo monárquico. O pensamento de Locke contribuiu para a Revolução Gloriosa e influenciou a elaboração da Constituição dos EUA de 1787. (VER PÁGs.242 E 243) ● Thomas Hobbes (1588-1679) Contemporâneo a Revolução Inglesa, defendia o absolutismo de origem contratualista. (VER PÁG.242)
► A França destacou-se por seus iluministas, pois, nessa época vigorava o antigo regime (VER PÁG.248) ● Política: absolutismo monárquico (teoria do direito divino); ● Economia: governo interferia nos preços (a burguesia queria liberdade); ● Relações sociais: 3 grupos (essa divisão fica mais clara na França - VER PÁGS.280 e 281) - 1º estado: clero (religiosos); - 2º estado: nobreza - 3º estado: burguesia, trabalhadores urbanos, camponeses
► Os iluministas queriam: (VER PÁGs.245 e 246) ● Governos com poderes limitados por uma constituição; (VER PÁGs.250 e 251) ● Liberdade econômica e de pensamento - As principais características do Iluminismo ram:
● Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento; ● valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; ●crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; ● crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; ● crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; ● defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;
● crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.
► Principais pensadores: (VER PÁGs.247 a 251 e quadro na página 253) → VOLTAIRE (1694-1778) Severo crítico da igreja, seu pensamento é caracterizado pelo anticlericalismo. - Liberdade de pensamento e de religião; - igualdade perante a lei; - criticava a teoria do direito divino. → ROUSSEAU (1712-1778) - criticava a propriedade privada (origem da infelicidade humana). Para Rousseau, o poder político repousava sobre o povo, que manifestava sua vontade mediante o voto.Seu pensamento teve muita repercussão entre as camadas populares e a pequena burguesia. Serviu de bandeira para a Revolução Francesa. Sua principal obra é O Contrato social. → MONTESQUIEU (1689-1755) - criou a teoria da divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário) → JEAN D'ALEMBERT (1717/1783) e DENIS DIDEROT (1713/1784) - Foram os organizadores da Enciclopédia, um resumo do pensamento iluminista, publicada entre 1751 e 1752. Nesta imensa obra há uma valorização da razão e da verdade atividade científica. Reafirmava a concepção de governo como sendo fruto de um contrato entre governantes e governados. ► Pensamento econômico do iluminismo O pensamento econômico do Iluminismo estava centrado na questão da liberdade econômica, desenvolvendo-se duas escolas: os fisiocratas e os liberais. as duas escolas criticavam o mercantilismo e o pacto colonial, atendendo os interesses da burguesia.
→ Os fisiocratas (VER PÁGs.251, 252) - criticavam as práticas mercantilistas e propunham o fim da intervenção do Estado nos assuntos econômicos. - segundo os fisiocratas a economia funcionaria seguindo suas próprias leis. - afirmavam que a fonte de riqueza era a terra. - o lema dos fisiocratas era "Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui-même" ( "Deixai fazer, deixai passar, que o mundo anda por si mesmo"). - os principais nomes desta escola foram: Quesnay, Turgot e Gournay.
→ Os liberais (VER PÁGs.310,311 – sobre Adam Smith –, 313 – sobre o Liberalismo) -Assim como os fisiocratas criticavam as práticas mercantilistas, porém, ao contrário deles, consideravam o trabalho como a principal fonte de riquezas. - Defendiam a concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio. - O principal teórico desta escola foi Adam Smith, que sistematizou o pensamento liberal na obra A riqueza das nações. - As idéias liberais são conhecidas como liberalismo econômico e constituem as premissas básicas do capitalismo liberal. ► Conseqüências do iluminismo: → O Iluminismo criticava o absolutismo, o mercantilismo, a intolerância religiosa e afirmava que os homens são iguais, perante a Natureza. → A desigualdade entre os homens é fruto da sociedade: para que haja uma sociedade justa é necessário a igualdade entre os homens e a liberdade de expressão. → As idéias iluministas tiveram intensa repercussão em toda a Europa influenciando sobremaneira na Revolução Francesa. → Na América, o Iluminismo inspirou a independência dos EUA.
►O Despotismo Esclarecido
→ O movimento iluminista contribuiu para que alguns dos Estados absolutistas da Europa patrocinassem reformas políticas e sociais, sem deixar, no entanto, seu caráter absolutista. (VER PÁG.252) → Essa política de reforma foi denominada despotismo esclarecido, caracterizada por projetos de modernizações e pela racionalização da administração. → Os principais déspotas esclarecidos foram (disponível em http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/despotismo-esclarecido.htm) ● Frederico II: foi o principal déspota esclarecido prussiano onde reformou o sistema penal, aboliu as torturas praticadas por seu pai, fundou escolas promovendo a educação, incentivou a produção cultural comercial e manufatureira, decretou a tolerância religiosa. ● Catarina II: estrangeira da Prússia assumiu a Rússia e construiu escolas, hospitais, reformou e modernizou cidades, racionalizou a administração pública e limitou a ação da igreja. ● José II: imperador da Germânia aboliu a servidão e a tortura, secularizou seus bens, fundou escolas, hospitais e asilos, concedeu liberdade de culto a toda crença religiosa, criou impostos para o clero e a nobreza, limitou feriados e peregrinações, tornou a língua alemã como obrigatória. ● Marquês de Pombal: conde português que iniciou reformas administrativas econômicas e sociais desenvolveu o comércio colonial, isentou impostos para exportações, fundou o banco real, expulsou os jesuítas de Portugal, modernizou o exército.
Muitas reformas promovidas pelos déspotas esclarecidos tiveram vida curta. A maioria foi anulada pelos seus sucessores.
Referências aos capítulos 24 e 25
As Revoluções Liberais (Continuação) 1- O nascimento e a independência das Treze Colônia Inglesas na América (E.U.A.) As colônias inglesas: revolta e independência: caracterização da colonização inglesa na América do Norte, referindo-se aos fatores que dinamizaram essa colonização. A) Liberalismo: A emigração causada pelas guerras civis entre protestantes e católicos e a atividade comercial das companhias inglesas, provocaram diversas vagas de colonização ao longo do século XVII e XVIII. Formação de treze colônias com tipologia econômica, social e cultural diferente: ● Colônias do norte e centro ligadas ao comércio das peles, madeiras, pesca e comércio com a metrópole. ● Colônias do sul, dependentes da agricultura, do tabaco, algodão e de abundante mão de obra escrava. B) Motivos de descontentamento dos colonos, relativamente à administração do Império Britânico ► Devido às despesas sofridas com a guerra dos 7 anos, a administração britânica procurou impor aos colonos, impostos especiais e restrições à colonização do interior, além das restrições ao fabrico de certos produtos, obrigando à importação destes a partir da metrópole. ► Os colonos revoltaram-se em 1773 e atiraram ao mar o carregamento de chá de um navio britânico: foi o acontecimento designado por Boston Tea Party e marcou o início da revolta dos colonos, contra o domínio imperial inglês. (Relembrar aspectos da política mercantilista e de exclusivo colonial: PACTO COLONIAL – MONOPÓLIO COMERCIAL) C)Acontecimentos determinantes na luta contra a dominação colonial britânica. ● 1766- Novas taxas sobre diversas importações provocam o boicote a produtos ingleses. (VER NO LIVRO, PÁGINA 273) ● 1773- Boston Tea Party. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ● 1775- Congresso de Filadélfia e sublevação das colônias. ●1776- Declaração de Independência dos E.U.A. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ●1778- Aliança política entre os revoltosos e a França. (VER NO LIVRO, PÁGINA 274) ● 1783- Tratado de Versalhes, o fim da guerra de independência e o reconhecimento dos E.U.A. pelos ingleses. ●1787- Aprovação da Constituição americana. D) A aplicação da Filosofia das Luzes na Constituição Americana (O papel de G. Washington na luta pela liberdade das colônias - VER NO LIVRO, PÁGINA 274). Caracteres essenciais da Constituição Americana, relacionados com os ideais Iluministas (VER NO LIVRO, PÁGINA 274): → A constituição americana aprovada em 1787, estabelecia um sistema político de república, com separação de poderes, inspirada nos modelos iluministas. → Estado federal, sufrágio censitário limitado aos brancos, só para proprietários ou quem pagasse imposto. → Presidente eleito por 4 anos. →Estado Federal, embora com uma administração central, havia governos estaduais com alguma autonomia. 2- A Revolução Francesa A) O ambiente pré-revolucionário → Caracterização da sociedade de Antigo Regime em França no século XVIII: Absolutismo real numa sociedade caracterizada pelas desigualdades sociais e pelos privilégios de que gozavam as classes superiores: clero e nobreza. (VER NO LIVRO, PÁGINA 280) → As razões do descontentamento da burguesia e das classes populares: Maioria da população pertencia ao 3º Estado vivendo com grandes dificuldades, pagando elevados impostos e sentindo os efeitos de fomes e crises sucessivas. (VER NO LIVRO, PÁGINA 281) → O agravamento das tensões políticas e sociais com a crise econômica e financeira: ● Déficit financeiro : Elevadas despesas de guerra e o endividamento muito acentuado do Estado, colocavam como única possibilidade de financiar o déficiti, o aumento dos impostos, que no entanto já não era mais possível da forma habitual, já que o povo estava demasiado sacrificado e a nobreza não aceitava a possibilidade de os poder pagar. (Sobre a situação econômica e financeira da França, VER NO LIVRO, PÁGINAS 279 e 280) → Justificativa para a convocação dos Estados Gerais pelo rei: Neste contexto só a convocação dos Estados Gerais, as Cortes em França, permitiria tomar uma decisão ou propor uma solução para a crise financeira. (VER NO LIVRO, PÁGINA 281) B) Acontecimentos revolucionários: o fim do Antigo Regime → A transformação dos Estados Gerais em Assembléia Nacional Francesa e suas motivações: a questão da cidadania e o papel do 3º Estado no processo revolucionário (divergências quanto à forma como as votações seriam feitas). (VER NO LIVRO, PÁGINAS 281 e 282) → O sistema tradicional de votação , um Estado social - um voto era o que permitiria aos privilegiados manter as suas regalias afastando a hipótese de pagar impostos já que era o votos do clero e o da nobreza, contra um voto do 3º Estado que permitiria aos privilegiados a situação de vantagem nas votações de propostas. ●O 3º Estado exigia a votação por cabeça, sendo neste caso o seu número de representantes superior aos do Clero e nobreza juntos. 1ª Fase: Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791) Os trabalhos ficaram bloqueados e entrou-se num impasse. Face ao impasse, o 3º Estado proclamou-se em Assembléia Nacional, e o rei mandou encerrar as reuniões. O 3º Estado passou a reunir-se na sala do Jogo da Péla e os seus delegados proclamaram-se como Assembléia Nacional Constituinte para elaborar uma Constituição. O rei reagiu e mandou cercar Paris. O povo não aceitou a atitude do rei e rebelaram-se em motins, com a tomada da Bastilha e a libertação dos presos políticos. A revolta alastrou e, nos campos, os camponeses atacaram palácios e arquivos, queimando os documentos que continham as obrigações a que estavam sujeitos. RESUMO Características: - Tentativa de conciliação entre a alta burguesia e da aristocracia - Tentativa de se estabelecer em regime parlamentar segundo o modelo britânico - Tentativa de limitação do poder monárquico e exclusão das massas populares de qualquer tipo de participação política -Fase moderada, porém no plano popular assinalada pelas primeiras “jornadas populares”, como o 14 de julho, o 5/6 de outubro (ambas em 1789), dentre outras. Grupos ou Facções no Poder: - Ainda não existem partidos políticos organizados. - Maioria dos deputados era formada por monarquistas. - Distinção entre partidários de reformas profundas, moderados e conservadores se faziam pelo lugar ocupado por cada um dos deputados na Assembléia (respectivamente esquerda, centro e direita). Realizações ou Objetivos: - Abolição dos privilégios feudais (04/08/1789) - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26/08/1789) - Confisco dos bens do Clero (02/11/1789) (nacionalizados) - Elaboração da Constituição Civil do Clero (12/07/1790) (Igreja sob a autoridade do Estado) - Divisão administrativa da França em 83 Departamentos (descentralização) - Abolição da desigualdade de impostos - Elaboração da Constituição de 1791, estabelecendo a Monarquia Constitucional, de base censitária (Divisão dos cidadãos em ativos e passivos). Apenas os ativos (os que possuíam uma determinada renda) tinham direitos políticos. C) A Revolução Francesa já estava em curso. 2ª Fase: Assembléia Legislativa (1791-1792) ou Revolução Burguesa ► Principais medidas legislativas da Assembléia Constituinte no verão de 1789 (VER NO LIVRO, PÁGINA 283): ●Abolição dos privilégios e obrigações feudais. ● A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada. ● Nacionalização dos bens do clero. ● Instituição de uma Monarquia Constitucional Característica do novo regime político implantado pela Constituição de 1791: → Em 1791 a nova Constituição foi aprovada, obedecendo à separação dos poderes, e ao princípio do sufrágio censitário. O rei foi obrigado a aprovar as medidas tomadas. → Ameaça externa: os países vizinhos da França, monarquias absolutas como a da Prússia e Áustria, receavam que nos seus estados se desencadeassem também revoluções populares e liberais. Para contrariar esse perigo, coligaram-se e ameaçaram invadir a França (VER NO LIVRO, PÁGINA 284). → Perante os acontecimentos revolucionários, o aumento do custo de vida e a iminência das invasões de exércitos da Prússia e da Áustria, a atitude dos vários grupos sociais, levou a revolução a radicalizar posições. Destaca-se uma facção popular extremista, a dos Jacobinos, e a facção mais moderada dos Girondinos, apoiada na burguesia. (VER NO LIVRO, PÁGINA 284) RESUMO Características: -Conflitos entre a Assembléia e o rei Luis XVI que, segundo a Constituição de 1791, tinha o direito de veto. - Nobreza que havia fugido do país (“emigrados”), com o apoio secreto de Luis XVI, estimula a reação da Europa Absolutista contra a França Revolucionária. Importante lembrar que o rei tentara a fuga, em 21/07/1791, antes de promulgada a Constituição. - Ao contrario da Assembléia Nacional Constituinte, onde a nobreza e o clero estavam fortemente representados, na Assembléia Legislativa havia um predomínio da burguesia. - Desvalorização do “Assignat”, papel moeda que fora lançada pela Assembléia Nacional Constituinte em 12/1789, e que era garantido pelos bens do clero confiscados. Grupos ou Facções no Poder: - Maioria dos 745 deputados eram monarquistas, que desejavam entendimento com o rei. - Importância crescente dos chamados de girondinos, também chamados “patriotas” (tendências centrista) e dos montanheses (1/4 da Assembléia, de tendência esquerdista e formados pelos jacobinos e “cordeliers”). - A partir de 03/1792, os girondinos passam a integrar o ministério do rei. Realizações e Objetivos: - Declaração de guerra da França contra a Áustria (04/1792) - Declaração da “pátria em perigo” e recrutamento em massa para fazer frente a invasão do país por tropas austríacas e prussianas. Obs.: ante a ameaça externa e ação contra-revolucionaria do rei, as massas populares de Paris formam uma Comuna Revolucionária, atacam o palácio das Tulherias (residência real na capital), e exigem da Assembléia Legislativa a deposição e prisão do rei Luis XVI 3ª Fase: Convenção Nacional (1791-1795) e o radicalismo republicano (VER NO LIVRO, PÁGINA 285) ►Principais acontecimentos deste período: → O rei é acusado de conspiração com os invasores e é preso, julgado e executado. Entretanto uma Assembleia foi convocada para governar o país, a Convenção. → É abolida a Monarquia e proclamada a República, com o apoio dos sans-culottes, Jacobinos. → Iniciou-se o período do Terror já que entre 1793 e 1794 muitos nobres, elementos do Clero e até burgueses, são executados como contra revolucionários. → As principais figuras deste período são Danton, Marat e Robespierre ► O significado da proclamação da República: a proclamação da República pela Convenção foi como que a libertação da França com relação a um rei comprometido com o passado (o antigo regime). Tomaram-se medidas contra os especuladores para evitar os efeitos negativos da crise, embora sem sucesso. ► O chamado período do Terror e a ação de Robespierre: O povo e, mais tarde, a burguesia, tornaram-se as figuras centrais do novo regime republicano, deixando a nobreza e o clero de ter a preponderância política tradicional. O Terror foi um período em que a França tentou afastar de forma definitiva o perigo de uma restauração eliminando figuras potencialmente perigosas para a revolução. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 286 a 288) Obs: A ditadura jacobina chega ao fim em julho (Termidor) de 1794, através de um movimento de direita, liderada pela burguesia e conhecido pela expressão “Reação Termidoriana”. Dessa maneira, a experiência mais radical e democrática da República Jacobina é posto de lado, iniciando-se, logo a seguir, a Fase do Diretório, momento que o ideal republicano declina rapidamente. RESUMO Características: - A fase da Convenção Nacional é assinalada por dois momentos com características distintas: a República Girondina (09/1792 à 06/1793) e a República Jacobina (06/1793 à 07/1794). - O Período Girondino é caracterizado por um predomínio político da alta burguesia, que toma medidas marcadas pela moderação e pela exclusão das massas populares. O princípio básico é a defesa da propriedade burguesa. - O Período Jacobina é caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, pela colocação do “Terror” na ordem do dia e pelas pressões dos “sans-culottes”. Implanta-se a ditadura robespierrista. Grupos ou Facções no Poder: - Predomínio da Gironda durante a 1ª Convenção Nacional. - Predomínio da Montanha durante a 2ª Fase da Convenção Nacional. Realizações e Objetivos: - Abolição da escravidão nas colônias da França; - Fim da exigência dos camponeses indenizarem os antigos senhores; - “Lei do Máximo”, estabelecendo um teto máximo para preços e salários; - Proclamação da I Republica Francesa (09/1792); - Organização de exército revolucionário e popular que liquida com a ameaça externa; - Durante o período jacobino organizam-se os Comitês (Comitê de Salvação Pública, formado por nove membros e encarregado do poder executivo) e Comitê de Segurança Geral, encarregado de descobrir os suspeitos de traição); - Criação do Tribunal Revolucionário; - Elaboração da Constituição do Ano I (1793), que estabelece o sufrágio universal. 4ª Fase: Diretório (1795 - 1799) – foi o período de recuperação do poder pela burguesia. (VER NO LIVRO, PÁGINA 289) ► Em Julho de 1794, Robespierre é assassinado e os jacobinos são afastados do poder pela burguesia. A revolução entra numa fase burguesa em que, no entanto, as dificuldades persistem: a crise econômica, as guerras com potências estrangeiras e a crise política constante. ► As vitórias militares francesas sob a orientação de Napoleão, tornam-no, progressivamente, uma figura proeminente da República. A ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, é associada à recuperação do poder pela burguesia. ► Em 1799, Bonaparte toma o poder num golpe militar apoiado pela alta burguesia parisiense, no intuito de recuperar o prestígio político da França e colocar um ponto final na instabilidade política. Era necessário à França recuperar a economia, organizar a sociedade e estabelecer as bases de um sistema político baseado na representatividade dos grupos sociais criadores de riqueza. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 289 e 290) RESUMO Características: -Anulação das medidas mais radicais e de maior alcance social, levadas a efeito durante a Ditadura Jacobina. - Tentativa jacobina e dos realistas em derrubar o governo do Diretório (ambas fracassadas). - Tentativa liderada por Babeuf (Conspiração dos Iguais), em 1796, de inspiração socialista, contra o Diretório. Apesar de fracassado o movimento lança as bases, no plano das idéias, de um regime social igualitário. - Vitórias no plano externo, o que torna o Diretório cada vez mais dependente do exército. - Aumento do custo de vida, desorganização da economia, insatisfação popular. Grupos ou Facções no Poder: - O Diretório reflete os interesses da alta burguesia, disposta a estabilizar a Revolução. - De acordo com a nova Constituição (do Ano III ou de 1795), existiam duas Câmaras (Câmara dos 500 e Câmara dos Anciãos), que representavam o poder legislativo. O poder executivo era exercido por um Conselho Diretor formado por 5 membros. - O sufrágio é limitado aos que possuem uma determinada renda. Realizações e Objetivos: - No plano econômico e na área financeira, o período do Diretório não é marcado por nenhuma medida significativa para deter a onda inflacionária. - No plano político, o governo do Diretório se vê as voltas com tentativas de golpes à direita (monarquistas) e à esquerda (jacobinos), o que reforça a idéia de um governo forte com plenos poderes. - No plano externo as seguidas vitórias contra as coligações anti-França, reforçam a imagem do exército e de seu principal comandante, o Gal. Napoleão Bonaparte. - Através de um golpe de estado, Napoleão, com apoio de amplos setores da burguesia, assume o poder, em 1799 (Golpe do 18 Brumário). 3- O Império Napoleônico ► Em 1804, Napoleão proclamou-se imperador, iniciando um período de conquistas militares que tiveram um fim em 1815 e durante o qual foram feitas diversas e importantes reformas. (VER NO LIVRO, PÁGINA 285) ► Depois de uma política de conquista dos países vizinhos em resposta às coligações continentais contra a França, por parte de vários países, em 1806 a França impõe o Bloqueio Continental, tentando impedir o acesso da Inglaterra ao espaço comercial europeu.
→ Pelo Bloqueio Continental, a França queria dificultar o comércio da Inglaterra, impondo-lhe um cerco comercial. Os países que não respeitaram este Bloqueio, foram invadidos pelas tropas francesas como foi o caso de Portugal e Rússia. Em 1812, a falha na invasão da Rússia, acentua, a partir daí, a decadência do Império Francês. (VER NO LIVRO, PÁGINAS 292 e 293)

Fatos mais importantes do período imperial: ● Reorganização da economia e das finanças. ● Reforma do Estado francês. ●Publicação do Código Civil. ●Reforma do ensino, das universidades e dos liceus. ● Fundação do Banco de França. ● Construção de grandes obras públicas. 4- As conquistas da Revolução e o seu caráter universalista ► Herança cultural profunda e inovadora: ● Divulgação das conquistas revolucionárias noutros países europeus, que contactaram com os exércitos franceses. ●Divulgação dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, por toda a Europa. ● Abolição de privilégios de sangue. ● Afirmação de um ideário de soberania e de nacionalismo patriótico. ► Obra Cultural: ●Fundação da Biblioteca Nacional de França. ● Conservatório de Música. ●Museu de História Natural. ● Criação dos Arquivos Nacionais. ● Museu do Louvre. 5- o significado e repercussão futura da publicação da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Todos os movimentos revolucionários e de libertação da tutela colonial, verificados ao longo do século XIX, tiveram a inspiração revolucionária francesa. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, influenciou por todo o lado os desejos de libertação de todos os povos oprimidos.