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9 de jun. de 2010

África Branca - Sudão, Somália e Tunísia

Sudão

Características:

Sociais

O Sudão é um país africano, limitado a norte pelo Egito, a leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteira com a Arábia Saudita, pela Eritreia e pela Etiópia, a sul pelo Quénia,Uganda e República Democrática do Gongo e a oeste pela República Centro- Africana Chade e Líbia. A capital é Cartum.

Conhecido na Antiguidade como Núbia, o Sudão é incorporado ao mundo árabe na expansão islâmica do Século VII. O sul escapa ao controle muçulmano e sofre incursões de caçadores de escravos. Entre 1820 e 1822, é conquistado e unificado pelo Egito e posteriormente entra na esfera de influência do Reino Unido. Em 1881 eclode uma revolta nacionalista chefiada por Muhammad Ahmed Bin' Abd Allah, líder religioso conhecido como Mahdi, que expulsou os ingleses em 1885. Ele morre logo depois e os britânicos retomam o Sudão em 1898. No ano seguinte, a Nação é submetida ao domínio egípcio-britânico. Obtém autonomia limitada em 1953 e independência total em 1956. O Sudão é hoje o maior país da África, e está em guerra civil há 46 anos. O conflito entre o governo muçumano e guerrilheiros não-muçulmanos, baseados no sul do território, revela as realidades culturais opostas da Nação. A guerra e prolongados períodos de seca já deixaram mais de 2 milhões de mortos.

A introdução da Sharia, a lei islâmica, causou a fuga de mais de 350 mil sudaneses para países vizinhos. Entre outras medidas, a lei determina a proibição de bebidas alcoólicas e punições por enforcamento ou mutilação.

Políticas

O Sudão é uma república autoritária onde todo o poder está nas mãos do presidente Omar Hasan Ahmad al-Bashir; ele e o seu partido estão no poder desde o golpe militar de 30 de Junho de 1989.

Desde 2003 que a região de Dafur assiste ao extermínio da população negra, por parte da árabe; este é conhecido como o conflito de Dafur.

Econômicas

As recentes políticas financeiras e investimento em novas infraestruturas não evitam que o Sudão continue a ter graves problemas econômicos. Desde 1997 que o Sudão tem vindo a implementar medidas macroeconômicas aconselhadas pelo FMI. Começaram a exportar petrólioe m 1999; a produção crescente desde produto (atualmente 520.000 barris por dia) deu uma nova vida à indústria Sudanesa, e fez com que o subisse 6.1% em 2003.

Como os Estados Unidos iniciaram sanções com o Sudão desde 1997, suas petrolíferas se retiraram do país neste ano, sendo substituídas por empresas de outros países como a total(França), KFPC (Kuait), ONGC (Índia), Petronas(Malásia) e CNPC (China). A CNPC é controladora do consórcio Greater Nile Petroleum Operating Company (GNPOC), que inclui a Total, a ONG e a Sudapet (estatal Sudanesa). A GNPOC é responsável pela maior parte da produção sudanesa, controlando os blocos 1, 2 e 4.

O Sudão tem um solo muito rico: petróleo, Gás natural, ouro, prata, crômio, asbesto, manganês, gipsita, mica, zinco, ferro, chumbo, urânio, cobre, cobalto, granito, níquel e alumínio.

Apesar de todos os desenvolvimentos econômicos mais recentes derivados da produção petrolífera, a agricultura continua a ser o sector econômico mais importante do Sudão. Emprega 80% da força de trabalho e contribui com 39% para o PIB. Este aparente bem estar económico é quase irrelevante; a população vive abaixo da linha de pobreza muito por causa da guerra civil e do clima muito seco.

Culturais

O Sudão é predominantemente muçulmano; aproximadamente 75% da população está ligada ao Islão, enquanto que entre 15-20% veneram deuses indígenas, e 5% da população é cristã (principalmente no sul do país).

Feriados

Data

Nome em português

Nome local

Observações

1 de janeiro

Dia nacional

Independência do Sudão

27 de março

Dia da Unidade

Comemoração do acordo de Adis adeba em 1972

(Varia segundo o calendário lunar)

Tabaski ou Aïd el-Kebir

Fim do mês do Ramadão

25 de dezembro

Natal

Nascimento de Jesus Cristo

Religiosas

Missionários cristãos converteram todo o Sudão por volta do século VI, mas forças islâmicas subjugaram completamente os reinos cristãos nos séculos XIII e XIV. Atualmente, o ps é lar de oito milhões de cristãos, mais de 20% da população. A existência da Igreja no sul tem sido ameaçada pela influência do governo islâmico de Cartum. No sul, onde estão 5,5 milhões de cristãos, as religiões tradicionais africanas - em especial a bruxaria - também ameaçam o cristianismo. Apesar da intensa perseguição, os cristãos sudaneses têm sido capazes de realizar ministérios significativos e de crescer em meio ao sofrimento. Católicos, episcopais, e a Igreja de Cristo no Sudão viram pessoas significativas se voltando a Cristo. Cruzadas evangelísticas têm sido realizadas na capital, e as igrejas têm se multiplicado rapidamente no sul. Apesar do risco substancial, diversas organizações estrangeiras oferecem ajuda humanitária, literatura e treinamento para a Igreja sudanesa.

Somália

Características:

Sociais

A história do atual território da Somália remonta à antiguidade, quando a região foi conhecida pelos antigos egípcios. Entre os séculos II e VII d.C da nossa era, muitas partes dos territórios foram anexados ao reinado etíope de Aksun.Pouco tempo depois, certas tribos árabes se instalaram ao largo da costa do Golfo de Áden, e ali fundaram um sultanato, concentrado no Porto de Zeila. Ao mesmo tempo, o país se tornou islâmico devido à influência dos xiitas vindos do atual Irã. De todas as formas, os habitantes conservaram suas línguas ancestrais em vez de adotar o árabe.

A partir do século VIII d.C, somalis e pastores nômades instalados ao norte do Corno de África começaram até a atual região somali. Anteriormente, os oromos, pastores-agricultores, iniciaram uma migração até o Ogaden e planície abissínia. Todos estes povos se instalaram definitivamente no território. Alguns povos árabes tentaram se apropriar do território e muitos somalis foram se desprezando ao exterior, sobretudo até a Etiópia.

Ao longo dos séculos XIX e XX, franceses, britânicos e italianos estabeleceram domínios na região. A Somália atual surgiu em 1960, quando dois protetorados (um italiano e outro britânico) uniram-se. A Somália Britânica ganhou independência como Estado da Somalilândia em 26 de junho de 1960. Dias depois, um referendo aprovou a unificação com a Somália Italiana, dando origem a República da Somália em 1 de julho de 1960. A então Somália Francesa atual Djibouti, conseguiu sua independência por separadamente, em 1977.

Políticas

A situação política da Somália é ainda confusa. O poder político encontra-se dividido por vários senhores da guerra os quais dominam várias zonas do país.

Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se autoproclamou independente, os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada:

Divisões administrativa da Somália.

Econômicas

O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.

A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o sorgo, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno. A maior parte da economia se baseia à crição de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.

O pequeno setor industrial se baseia no processamento de produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999, distúrbios na capital, Moe áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda internacional.

A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país "catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa).

Atualmente, algumas áreas do país estão mais economicamente ativas do que antes da guerra, quando o regime socialista de Siad Barre eliminou a livre iniciativa. O norte do país, em especial, recuperou-se economicamente. Apesar de o país continuar pobre, o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza tem diminuído.

Culturais

A cultura somali é amplamente baseada no islã e na poesia, e tem se desenvolvido oralmente ao longo dos anos. A facilidade na fala é considerada uma propriedade especialmente entre os somalis, tendo-se muito em conta em figuras, como as de políticos ou líderes religiosos.

O número de línguas faladas no país é muito reduzido quando comparado com outros países da África. A maior parte de sua população fala somali, embora os grupos étnicos dos bajuni e dialetos bravanese falem também dialetos suaíli Para os religiosos e geográficos, o árabe é altamente entendido, e por razões históricas se têm o inglês e italiano como as línguas estrangeiras mais utilizadas.

A religião majoritária no país é o sunismo o que obriga os cidaãos a abster-se de porco e álcool, assim como de participar de jogos de azar. Muitas mulheres usam o hijab.

Religiosas

O islamismo é a religião oficial da Somália e, com raras exceções, a maioria dos somalis segue a tradição sunita. Há alguns hindus entre os indianos que trabalham no país.

Os primeiros missionários cristãos chegaram à Somália em 1881. Em quase um século de trabalho, eles conseguiram algumas centenas de convertidos, até que foram obrigados a se retirar do país em 1974. Há um pequeno número de somalis convertidos ao cristianismo morando na Somália, e muitos foram assassinados nos últimos anos por radicais islâmicos que juraram acabar com todos os somalis cristãos.

Tunísia

Características:

Sociais

A Tunísia, oficialmente República Tunisina é um país da África do Norte e, que pertence a região do Magrebe. É limitada ao norte e o leste pelo Mar Mediterrâneo, através do qual faz fronteira com a Itália, ficando especialmente próxima da Ilha de Pantelária e das Ilhas Pelágias. Possui fronteira ocidental com a Argélia (965 km) e a leste e sul sobre a Líbia (459 km). A sua capital e maior cidade é Tunes, que está situada no nordeste do país.

Quase 40% da superfície do território é ocupados pelo deserto do Saara, o restante é constituído de terras férteis, berço da civilização cartaginesa, que atingiu o seu apogeu no Século III a.C., antes de sucumbir ao Império Romano.

Muito tempo foi chamada Regência de Túnis, nomeada sob a dominação otomana, a Tunísia passou sob protetorado francês em 1881, adquirindo a independência em 20 de Março de 1956, o país toma a denominação oficial de Reino da Tunísia com o final do mantado de lamina Bey que, no entanto, não levou nunca o título de rei, é proclamada a república, em 25 de Julho de 1957.

É integrada às principais comunidades internacionais, Tunísia faz igualmente parte da Liga Árabe, da União Africana e à Comunidade dos estados de Sahel-Saharan, entre outras.

Políticas

Em novembro 2001, o presidente Ben Ali anunciou reformas democráticas: criação de um segundo corpo legislativo para reforçar o poder legislativo, dando ao conselho Constitucional mais poderes para verificar a regularidade de eleições presidenciais e legislativas. Todas as provisões eram parte de uma reforma constitucional adotada pelo referendo popular em maio 2002. A segunda câmara legislativa foi inaugurada em agosto 2005. A forma de Governo da Tunísia é mista. A Assembléia Nacional tem 182 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos.A constituição está em vigor desde 1959.

Econômicas

A Tunísia tem uma economia diversificada, com importantes setores de agricultura, mineração, energia, turismo e manufaturas. O controle governamental da economia, apesar de ainda intenso, tem sido gradualmente reduzido desde a última década, com crescente privatização, simplificação da estrutura tributária, e um tratamento prudente do endividamento. A taxa real de crescimento atingiu 5,0% ao ano na década de 1990, e a inflação está diminuindo. O crescimento no turismo e o comércio crescente têm sido elementos chave neste crescimento sustentado. O acordo de associação da Tunísia com a União Européia ganhou força a partir de 1 de março de 1998, e foi o primeiro acordo entre a UE e países mediterrâneos não-europeus. Com o acordo, a Tunísia gradualmente removerá barreiras ao comércio com a UE na próxima década. O alargamento das privatizações, maior liberalização do investimento, principalmente estrangeiro, e melhorias na eficiência governamental estão entre os desafios para o futuro. Em 2008, a Tunísia se tornará um membro plenamente associado da União Européia (status comparável ao ocupado hoje pela Noruega ou pela Islândia).O país é o 40º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.

Culturais

A cultura da Tunísia começa com os berberes, um povo nômade do Norte da África que se estabeleceram primeiro no leste do Egito e, em seguida, transferiram-se para as terras da atual República da Tunísia. Foram os primeiros povoadores da Tunísia. Com o passar dos séculos, vários fluxos migratórios se estabeleceram na Tunísia, trazendo suas tradições e uma excelente cozinha, criando assim uma intensa mistura étnica.

Religiosas

Noventa e nove por cento dos tunesinos são Muçulmanos. A maior parte deles são sunitas pertencentes à Malikite madhhab, mas um pequeno número de Ibadhi muçulmanos (Kharijitas) continuam a existir entre os berbere-falantes da ilha de Djerba. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena Sufi; No entanto, não existem estatísticas relativas ao seu tamanho. Informações fidedignas referem que muitos Sufis deixaram o país logo após a independência quando os seus terrenos e edifícios religiosos foram revertidos para o governo (o mesmo que as fundações Ortodoxas Islâmicas). Ainda que a comunidade Sufi seja pequena, a sua tradição de misticismo permeia a prática de Islão por todo o país. Existe uma pequena comunidade muçulmana indígena "Maraboutic" que pertence a irmandade espiritual conhecida como "Turuq".

A comunidade Cristã, composta por residentes estrangeiros e um pequeno grupo de nativos-nascidos cidadãos de ascendência árabe ou europeia, números 25000 e se dispersa ao longo de todo o país.Existem 20000 católicos, 500 dos quais pratica regularmente.Os Muçulmanos quando entram na mesquita têm de estar descalços e com os joelhos tapados.

Alunos: Crislaine, Tayná, Jaqueline e Alan/ Turma: 2002

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