O tempo passou. O blog esteve parado nos últimos anos. Como nunca é tarde para recomeçar, recomecemos. Ano de greve na educação do estado do Rio. Vamos usar esse espaço para intensificar o ritmo de estudos da galera. É isso!
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9 de jun. de 2010
Benin
Política
A política realiza-se em um quadro de uma república democrática representativa presidencial, pelo qual o Presidente da República é tanto chefe de estado como o chefe do governo, e de um sistema multipartidário. O poder executivo é exercido pelo governo, o poder legislativo é atribuído a ambos os governos e Assembleia Legislativa do Benin. O poder judiciário é independente do executivo e da Assembleia Legislativa. O atual sistema político é derivado da Constituição do Benin de 1990 e da posterior transição para a democracia em 1991.
Governo: República presidencialista.
Presidente: Yayi Boni (desde 2006).
Partidos políticos: União pelo Benin do Futuro (UBF),
Renascimento de Benin (RB), Partido da Renovação Democrática (PRD), Movimento Africano pela Redemocratização e o Progresso (Madep), entre outros.
Poder legislativo: unicameral - assembléia nacional com 84 membros.
Religião
Segundo o Censo de 2002, 27,1% da população do Benin é católica romana, 24,4% são muçulmanas, 17.3% pratica vodun, 5% são celestial cristã, 3,2% metodista, 7,5% segue outras denominações cristãs, 6% outros grupos religiosos tradicionais locais, 1,9% outros grupos religiosos, e 6,5% reivindicam não ter filiação religiosa.
Religiões indígenas locais incluem religiões animistas em Atakora (províncias Atakora e Donga) e Vodun e Orixá ou Orisa venerados entre os povos Yoruba e Tado no centro e sul do país. A cidade de Ouidah na costa central é o centro espiritual do Vodun beninense.
As maiores religiões introduzidas são o Islamismo, pelo Império Songhai e comerciantes Hausa, e agora seguido por todo Alibori, Borgou, e províncias Donga, bem como entre os Yoruba (que também seguem o cristianismo), e Cristianismo, seguido por todo o sul e centro do Benin e em Otammari país no Atakora. Muitos, contudo, continuam mantendo crenças dos Voduns e Orixás e incorporaram no Cristianismo o panteão de Vodun e Orixá.
Cultura
Acredita-se que vodun (ou "voodoo", como é vulgarmente conhecido nos Estados Unidos) tem origem no Benin e foi introduzido nas ilhas do Caribe e em partes da América do Norte por escravos tomados desta área específica da Costa dos Escravos. A religião indígena é praticada por cerca de 60% da população. Desde 1992 o vodun tem sido reconhecido como uma das religiões oficiais do país, e o National Vodun Holiday é comemorado em 10 de janeiro.
Cabo Verde
Política
Cabo Verde é uma república democrática semipresidencialista (parlamentarismo mitigado), com regime multipartidário. O governo é baseado na constituição de 1980, que institui o regime de partido único, revista em 1990 para introduzir o multipartidarismo e em 1992 para ajustá-la na totalidade com os valores da democracia multipartidária. As eleições são presidenciais (para eleger o Presidente da República) e legislativas (para eleger os deputados nacionais), que são eleitos para mandatos de cinco anos. O presidente do partido com maioria na Assembleia Nacional (Parlamento) é empossado como Primeiro-ministro. Apesar de ainda não haver ocorrido, há a possibilidade de o Presidente da República ser de um partido e o Primeiro-ministro de outro.
O Presidente da República, a Assembleia Nacional e o Conselho Superior da Magistratura Judiciária (esses também eleitos pela Assembleia Nacional) participam na eleição dos membros do Supremo Tribunal da Justiça.
Cultura
Em todos os seus aspectos, a cultura de Cabo Verde caracteriza-se por uma miscigenação de elementos europeus e africanos. Não se trata de um somatório de duas culturas, convivendo lado a lado, mas sim, um terceiro produto, totalmente novo, resultante de um intercâmbio que começou há quinhentos anos.
Religião
Os cabo-verdianos são de maioria Católica Romana (mais de 90%). Outras denominações cristãs também estão implantadas em Cabo Verde, com destaque para os protestantes da Igreja Nazarena e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, assim como a Igreja de Jesus dos Santos dos Últimos Dias (Mormons), a Congregação Cristã em Cabo Verde, Assembleia de deus, Testemunhas de Jeová e outros grupos pentecostais e adventistas. Há pequenas minorias muçulmanas e da Fé Bahá’i. A Igreja Universal do Reino de Deus também tem seguidores em Cabo Verde. A liberdade de religião é garantida pela Constituição e respeitada pelo governo. Há boas relações entre as diversas confissões religiosas.
Gâmbia
Política
A vigente Constituição de Gâmbia foi aprovada, depois de um referendo, em 16 de janeiro de 1997, após um golpe de estado em 1994 que dissolveu o Parlamento e derrogou a Constituição de 1970.
A Gâmbia é uma República presidencialista não democrática. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal para um período de cinco anos. O poder legislativo reside na Assembleia Nacional composta por quarenta e oito membros, dos que 43 são eleitos por sufrágio universal, e cinco os elege o Presidente da República.
O poder executivo está dividido entre o Chefe do Estado e o Presidente do Governo, nomeado pela Assembléia entre uma trinca eleita pelo Presidente da República.
O poder judiciário se articula em torno do Tribunal Supremo que se organiza administrativamente segundo o modelo francês.
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 6 províncias e 1 cidade.
Principais partidos: Aliança para Reorientação e Reconstrução Patriótica (APRC), Democrático Unido (UDP).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 49 membros (45 eleitos por voto direto e 4 indicados pelo presidente).
Constituição em vigor: 1997.
Cultura
Feriados
Data Nome em português Nome e local
18 de fevereiro Dia da Independência Independence's Day
Festa móvel Sexta-feira Santa Friday saint
1 de maio Dia do trabalho Day of the work
15 de agosto Dia da Assunção Asuncion's Day
Religião
Muçulmanos 90%, cristãos 9%, crenças aborígines 1%
Gana
Política
A constituição de Gana de 1992 determinou um sistema de governo multipartidarista com Parlamento unicameral e presidente eleito por voto universal para um mandato de quatro anos. O presidente, que é ainda o chefe de estado e o comandante das forças armadas, escolhe um Conselho de Ministros, sujeito à aprovação do Parlamento. Os membros do legislativo também são eleitos pôr sufrágio universal para um mandato de quatro anos.
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 10 regiões subdivididas em 110 distritos.
Principais partidos: Congresso Nacional Democrático (NDC), Novo Patriótico (NPP).
Legislativo: unicameral - Parlamento, com 200 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1992.
Cultura
Talvez a mais visível (e vendável) contribuição cultural de Gana atualmente seja o tecido conhecido como kente, que é amplamente reconhecido por suas cores e simbolismo. O kente é feito por habilidosos tecelões ganenses, e os principais centros de tecelagem situam-se em volta da cidade de Kumasi (Bonwire é conhecida como a terra do kente, apesar de algumas áreas da região do rio Volta também reclamarem o título).
Ali se encontram vários tecelões produzindo longas peças de kente. Estas peças podem ser costuradas juntas para formarem os grandes turbantes que são usados por alguns ganenses (especialmente chefes) e são comprados por turistas em Acra e Kumasi.
Após a independência, a música de Gana floresceu, particularmente um estilo dançante chamado high life, que é muito tocado nos bares e clubes do país. Muitos ganenses são adeptos da percussão, e não é incomum escutarem-se tambores sendo tocados em eventos sociais.
Religião
Crenças tradicionais 38%, islamismo 30%, cristianismo 24%.
Guiné
Política
Chefe de Estado - Presidente Moussa Dadis Camara (presidente de facto do país desde 23 de dezembro de 2008, sucedendo a Lansana Conté, falecido no dia anterior).
Chefe de Governo - Primeiro Ministro Kabiné Komara (desde 30 de dezembro de 2008.)
Gabinete - Conselho de Ministros, indicados pelo presidente.
Segundo a constituição da Guiné, atualmente suspensa, o presidente era eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. O candidato devia receber a maioria dos votos para se tornar presidente.
Poder Legislativo
Representado pela Assembléia Nacional Popular (Assembléia e Nationale Populaire) com 114 cadeiras. Seus membros são eleitos por voto direto popular para um mandato de 5 anos
Eleições - A última ocorreu em 18 de Abril de 2005.
Poder Judiciário
Corte de Apelação (Cour d'Appel)
Cultura
A cultura da Guiné se estabeleceu no mundo através dos djembefolás (tocadores de djembê), como o Mamady Keita, que expandiu a cultura do país através do mundo. Não só Mamady como Adama Dramé, Famoudou Konatê e sua sobrinha Fanta Konatê (cantora guineana conhecida), e muitos outros djembefolás têm seus nomes conhecidos no mundo. A cultura é chamada Mandingue. Dentre os estilos musicais, podemos citar o Dununbá.
Religião
O país é de maioria católica, refletindo assim, o colonialismo ocidental. 88,8% da população intitulam-se católica e 4,6% têm religiões tribais. Já o islamismo representa apenas 0,5% da população, enquanto que os ateus representam 5,9% da população.
Guiné-Bissau
Política
O PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), no poder na Guiné-Bissau sob a chefia do presidente Nino Vieira, começou em 1989 o esboço de um programa de reformas e liberalização política, abrindo caminho para uma democracia pluripartidária que incluiu a eliminação de vários artigos da Constituição pelos quais era privilegiado o papel de liderança do PAIGC. Foram ratificadas leis que permitiam a formação de outros partidos políticos, liberdade de imprensa, sindicatos independentes e direito à greve.
As primeiras eleições pluripartidárias para a presidência e o parlamento da Guiné-Bissau aconteceram em 1994. Logo após a guerra civil de 1998-1999, foram convocadas novas eleições, que levaram ao poder o líder oposicionista Kumba Yalá e o seu partido, PRS. O PRS ocupa atualmente 28 dos 102 assentos na Assembleia Nacional e 18 dos 25 gabinetes do governo. Yalá foi deposto num golpe pacífico em setembro de 2003. Henrique Rosa assumiu o posto interinamente.
Ainda que envoltas em polemicas, as eleições presidenciais de 2005 reconduziram Nino Vieira ao mais alto cargo da nação. A situação geral continuou a degradar-se em todos os domínios: a Guiné-Bissau transformou-se cada vez mais num entreposto do narcotráfico internacional (encaminhamento de drogas da América Latina para a Europa). Entretanto, o presidente vivia opulentamente, num país indigente, importando viaturas pessoais topo de gama e não se coibindo de ir a Paris, em avião fretado, para consultas ao seu médico particular.
A 1 de Março de 2009, Tagme Na Waie, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e antigo rival político de Nino Vieira, foi morto num atentado bombista. Alguns militares que lhe eram próximos suspeitaram, embora sem provas, que o presidente estivesse envolvido neste assassinato, atacaram o palácio presidencial e, na manhã seguinte, 2 de março de 2009, mataram Nino Vieira a sangue frio. A verdade é que Tagme Na Waie exigira repetidamente o desarmamento da milícia fiel a Nino Vieira e que tinha havido uma rápida escalada nas disputas pelo governo da Guiné-Bissau.
A cúpula militar, que muitos analistas consideram o verdadeiro poder neste pequeno e paupérrimo país africano, afirmou que os direitos democráticos serão mantidos e que não se tratava de um golpe de Estado, mas muitos governos de todo o mundo condenaram o assassinato de Nino Vieira (sem prejuízo de críticas e reservas à sua atuação) e exprimiram séria apreensão pela estabilidade política do país.
O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Raimundo Pereira, assumiu a presidência interina.
Os partidos políticos guineenses marcaram eleições presidenciais antecipadas para 28 de Junho de 2009.
A transição da Guiné-Bissau para a democracia será complicada, devido à debilitação da sua economia, devastada pela guerra civil e pela constante instabilidade política.
A 1 de Abril de 2010 assistiu-se a uma nova onda de instabilidade, com uma tentativa de golpe de estado com o objetivo de depor o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o CEMFA, tenente-general Zamora Induta.
Feriado nacional: Independência, 24 de setembro (1973).
Constituição: 16 de maio de 1984, revista em: 4 de maio de 1991, 4 de dezembro de 1991, 26 de fevereiro de 1993, 9 de Junho de 1993 e 1996
Sufrágio: Universal a partir dos 18 anos.
Cultura
A Guiné-Bissau possui um patrimônio cultural bastante rico e diversificado. As diferenças étnicas e lingüísticas produziram grande variedade no nível da dança, da expressão artística, das profissões, da tradição musical, das manifestações culturais.
A dança é, contudo, uma verdadeira expressão artística dos diversos grupos étnicos.
Os povos animistas caracterizam-se pelas belas e coloridas coreografias, fantásticas manifestações culturais que podem ser observadas correntemente por ocasião das colheitas, dos casamentos, dos funerais, das cerimônias de iniciação.
O estilo musical mais importante é o gumbé. O carnaval guineense, completamente original, com características próprias, tem evoluído bastante, constituindo uma das maiores manifestações culturais do País.
O músico José Carlos Schwarz é ainda hoje considerado um dos maiores nomes de sempre da música guineense.
Data Nome em português Nota
1 de janeiro Ano Novo
20 de janeiro Dia dos heróis
8 de março Dia Internacional da Mulher
1 de maio Dia do Trabalho
3 de agosto Dia dos mártires da colonização
24 de setembro Dia da independência Festa nacional
13 de outubro Final do Ramadã Muçulmana
14 de novembro Aniversário do movimento de reajuste
20 de dezembro Festa do Cordeiro Muçulmana
25 de dezembro Natal Católica e protestante
Religião
Crenças tradicionais africanas 50%, islamismo 45%, cristianismo 5%.
Burkina Faso
Política
A constituição do Burkina Faso de 2 de Junho de 1991 estabeleceu um governo semi-presidencial com um parlamento (assembléia) que pode ser dissolvido pelo Presidente da República, que é eleito para mandatos de cinco anos. Este prazo foi estabelecido numa revisão da constituição levada a cabo em 2000, que reduziu a duração do mandato que anteriormente era de sete anos, o que só será posto em prática em 2005 aquando das eleições presidenciais seguintes. Outra mudança aprovada na revisão impediria o atual presidente, Blaise Compaoré, de ser reeleito. No entanto, uma vez que Compaoré foi eleito em 1998, não está claro se a revisão será aplicada retroativamente ou não.
O parlamento consiste de duas câmaras: a câmara baixa (l'Assemblée Nationale) e a câmara alta (la Chambre des Représentants). Também existe uma câmara constitucional, composta por dez membros, e um conselho econômico e social cujos papéis são principalmente consultivos.
Cultura
Dois elementos-chave da cultura de Burkina Faso são Máscaras e Danças. As máscaras utilizadas nesta região são feitas para os ritos de sacrifício para deuses e espíritos animais nas aldeias, para demonstrar o desejo dos aldeões à bênção das bebidas pelos espíritos.
O Popular Teatro em , Ouagadougou a capital de Burkina Faso, é um centro de eventos sociais e culturais para o país. Ouagadougou é um importante centro de atividade para os envolvidos em Cinema africano, e hospeda todos os anos um Festival de Cinema Pan-Africano chamado FESPACO, o Festival de Ouagadougou de cinema e televisão Pan-Africano, que é um mundo-renomado dos negócios. Cultura e arte são mais exibidas em Laongo, uma área de exposição de granitos onde artistas de todo o mundo são convidados a esculpir sobre a rocha. Idrissa Ouedraogo, provavelmente o diretor africano mais bem sucedido comercialmente, é de Burkina Faso.
Religião
Embora estatísticas exatas sobre religião de Burkina Faso não são disponíveis e varia amplamente, o governo estima, no seu mais recente recenseamento (1996) que aproximadamente 60 por cento da população prática o Islão, e que a maioria deste grupo pertencem ao ramo sunita, permanecendo, todavia, enquanto que a minoria restante adere a Shi'a, Tijaniyah, ou Salafi/Wahhabi sucursais. O Governo também estima que 24 por cento da população mantenha crenças tradicionais indígenas, 17 por cento prática catolicismo romano, e de 3 por cento são membros de várias denominações protestantes.
Alunos(a):Laisa e Ana Flávia
Turma:2001
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