Metropolização no Brasil

A urbanização brasileira é concentradora devido a formação de grandes cidades e metrópoles. A população expulsa do meio rural não se dirige para o meio urbano indiscriminadamente, ela prioriza as grandes cidades.

O censo realizado em 2000 revelou que a população das regiões metropolitanas apresentavam 40% da população total do país.

Desmetropolização

A desmetropolização é um fenômeno recente que consiste na “fuga” de pessoas e empresas dos grandes centros inchados e saturados para cidades de pequeno e médio porte. Além disso, a oferta de incentivos fiscais por parte de estados e municípios é um dos fatores que tem contribuído para essa desconcentração do processo produtivo, como pode ser evidenciado através da diminuição dos fluxos migratórios em direção às metrópoles, como Rio de Janeiro e São Paulo.

Formação das regiões metropolitanas

Para o controle do crescimento dos aglomerados metropolitanos, em 1973, foi promulgada a Lei complementar. Com essa medida, os problemas de infra-estrutura dessas áreas passariam a ser estudados em conjunto, tornando-se objeto de um planejamento central.

Mesmo com esses projetos, a maior parte das regiões metropolitanas crescem sem planejamento e articulação dos diversos municípios. Assim, elas não conseguem resolver com eficiência os problemas como: destinação do lixo, tratamento de esgoto, captação de água.

Devido ao intenso crescimento da urbanização, os limites urbanos de vários municípios encontram-se com os municípios vizinhos, configurando as conurbações.

Das metrópoles às megalópoles

A união de duas metrópoles forma uma megalópole. No Brasil, o intenso processo de urbanização das últimas décadas está formando sua primeira megalópole. Trata-se da aglomeração urbana ao longo do Vale do Paraíba, entre as duas maiores metrópoles: São Paulo e Rio de Janeiro.