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25 de nov. de 2010

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). Já o conceito de hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

A Hierarquia urbana do Brasil de acordo com a classificação do IBGE:

- Metrópoles globais: suas áreas de influencia ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais Rio de Janeiro e São Paulo.

- Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

- Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador.

- Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em três níveis: Capitais regionais A, B e C.

- Centros sub-regionais: exercem influência apenas em cidades próximas, povoados e zona rural. Dividem-se em dois níveis: Centros sub-regionais A e B.

- Centros de zona: apresentam atuação restrita a imediações, exercendo funções elementares de gestão. Também dividem-se em dois níveis: Centros de zona A e B.

O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA

De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada. Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança (alarme, interfones, câmeras), acentuando a segregação espacial.

Alunas: Clarissa, Ivana, Maitê, Paloma e Pâmela. (3001)

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