O tempo passou. O blog esteve parado nos últimos anos. Como nunca é tarde para recomeçar, recomecemos. Ano de greve na educação do estado do Rio. Vamos usar esse espaço para intensificar o ritmo de estudos da galera. É isso!
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8 de jun. de 2010
Burundi
O Reino de Burundi caracterizava-se pela autoridade política jerárquica e o intercâmbio económico tributário. O rei, conhecido como o mwami encabeçava uma aristocracia (gwana) que possuía a maior parte das terras e exigia um tributo ou taxa dos camponeses e ganaderos locais. Em meados do século XVIII, esta realeza Tutsi consolidou sua autoridade sobre a terra, produção e distribuição com o desrrollo do ubugabire— uma relação clientelar similar às características da Europa do feudalismo, na que o povo recebia protecção real a mudança de tributo.
A maioria dos burundianos vivem em áreas rurais. Uma vez que o cenário montanhoso tem dificultado o desenvolvimento das aldeias, pequenos clans vivem com famílias extensas no topo de morros compostos chamados rugos. Estas famílias usualmente circundam a fazenda do morro para evitar tsé-tsé que voam nos vales. Uma grande parcela da população carece de cuidados de saúde e até mesmo água potável, o que causa muitas pessoas a buscar medicina tradicional e medicina herbária para tratar doenças. UNESCO e os Corpo da Paz, criaram programas para ajudar a melhorar as condições de vida.
Religião: Cristianismo 91,7% (católicos 57,2%, sem filiação 14,7%, protestantes 12%, outros 7,8%), crenças tradicionais 6,7%, outras 1,5%, sem religião e ateísmo 0,1%.
Quenia
O Quênia, enquanto país, é uma construção política decorrente de sua colonização britânica (iniciada durante o século XIX e somente terminada em 1963), responsáveis pelas fronteiras que hoje conhecemos, com o intuito de dividir etnias aliadas e unir rivais. Assim, sua população se enfraqueceria entre disputas internas e os colonizadores teriam maior facilidade em explorar suas riquezas naturais. Porém, os primeiros homens brancos a chegar às terras quenianas foram os expedicionários alemães (em 1885), mas não tiveram interesses coloniais, o que deu oportunidade à Inglaterra de iniciar sua colonização de exploração em 1890.
A língua oficial do Quênia é o inglês, mas fora das salas de aula, o idioma dominante é o Swahili, uma junção do árabe com a língua dos bantus. O Swahili é tão importante que é utilizado em vários países do leste africano, como Uganda, Tanzânia, norte do Moçambique e sul da Somália (o que facilita inclusive os negócios entre tais países). Por esta abrangência de domínio da língua Swahili, dá para se perceber o quanto que a língua inglesa é uma imposição da cultura branca. Cada tribo tem seu próprio dialeto como característica de sua cultura regional, o que faz do Quênia uma nação com mais de cinqüenta dialetos.
A religião é tão variada e rica como no Brasil: Nas tribos mais tradicionais, ainda se tem a religião politeísta relacionada com a natureza, isto é, deuses da chuva, da seca, do Sol, da terra, da água, etc; Por outro lado, a colonização trouxe o cristianismo presente no catolicismo, protestantismo e até o satanismo. O casamento, tanto nas cidades grandes como nas tribos mais remotas, funciona da mesma maneira: é tradicional a poligamia, isto é, um homem pode ter várias esposas, assim como uma mulher pode ter vários maridos, diferente do Brasil monogâmico. Outra diferença entre o Quênia e o Brasil é que enquanto no Brasil tem-se o costume do noivo receber um dote do seu sogro, no Quênia, ao se acertar o casamento, o chefe de família - aquele (ou aquela) que terá vários cônjugues - é quem oferece o dote ao sogro.
Tanzania
O Tanganhica tornou-se independente em 13 de Dezembro de 1962 e, em 26 de Abril de 1964, uniu-se ao Zanzibar para criar a República Unida da Tanzânia. Dentro do acordo de união, quando o Presidente da República é originário do continente, o Vice-Presidente é um nativo de Zanzibar.
O primeiro Presidente da Tanzania foi o "Mwalimu" Julius Nyerere, igualmente Presidente do partido Chama cha Mapinduzi (que significa "Partido da Independência"). Nyerere, que se conservou no poder até 1985, conduziu o país segundo uma política denominada "Socialismo Africano", internamente designada "Ujamaa", que significa "unidade" ou "família", em KiSwahili.
O regime de partido único chegou ao fim em 1995, ano em que se realizaram as primeiras eleições multipartidárias no país desde a década de 1970.
O chefe de estado do país é o presidente Jakaya Kikwete, desde 21 de Dezembro de 2005, seu vice-presidente é Ali Mohammed Shein, desde 5 de Julho de 2001. A ilha de Zanzibar é comandada por Amani Abeid Karume, que foi reeleito em 30 de Outubro de 2005.
As estatísticas atuais sobre religião na Tanzânia são indisponíveis porque as pesquisas religiosas foram eliminadas de relatórios de censo do governo depois de 1967[1] Líderes religiosos e sociólogos acreditam que a comunidades cristãs e muçulmanas são iguais, cada uma representando 30 a 40 por cento da população, sendo o restante constituído por praticantes de outras religiões, religiões indígenas e ateus.
Na Tanzânia, são faladas por volta de 100 línguas, a maioria delas da família Bantu. Após a independência, o governo reconheceu que isso representava um problema para a unidade nacional, e como resultado introduziu o língua suaíli em todas escolas primárias para ampliar a sua utilização.
Uganda
A política de Uganda tem lugar num quadro de uma república democrática representativa presidencial, segundo a qual o presidente da República é simultaneamente chefe de Estado e chefe de Governo, e de um sistema multipartidário. O poder executivo é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido tanto no governo como no parlamento, a Assembleia Nacional.
O sufrágio é universal, para os cidadãos maiores de 18 anos. Entre 1986 e 2005 houve uma proibição de política multipardária.
Religião: cristianismo 65% (católicos 39%, protestantes 26%), crenças tradicionais 19%, islamismo 15%, outras 1% (1995).
Cultura
FESTIVIDADES: os dias festivos oficiais são 1 de janeiro (Ano Novo), 8 de março (Dia do Trabalho), 9 de outubro (Dia da Independência), 25 de dezembro (Natal) e 26 de dezembro (São Estevão). Celebram-se, também, as festas de Semana Santa e as festas islâmicas que variam dependendo do calendário lunar.
CULINÁRIA: seus pratos típicos incluem tanto o peixe como a carne. Entre os mais comuns encontra-se o matoke, com bananas, pão de milho e troços de frango ou carne de vitela, ao igual que o peixe grelhado acompanhado troços de tomate. Nos hotéis de prestígio e em alguns restaurantes encontrará elaborados cardápios de pratos ocidentais.
BEBIDAS: a bebida mais popular da Uganda é o waragi.
Ruanda
Política de Ruanda tem lugar num quadro de uma república presidencialista , no qual o Presidente de Ruanda é tanto chefe de estado e chefe de governo, e de um sistema multi-partidário. O Poder executivo é exercido pelo governo. Poder legislativo é investido tanto no governo e nas duas câmaras do Parlamento, o Senado e Câmara dos Deputados. Em 5 de Maio de 1995, a Assembleia Nacional de Transição aprovou uma nova constituição que incluía elementos da constituição de 18 de junho de 1991 bem como as disposições do acordo de paz de Arusha de 1993 e o protocolo de entendimento multipartidário de novembro de 1994.
O pequeno território de Ruanda encontra-se no centro-leste da África, na montanhosa região dos grandes lagos. O lago Kivu delimita boa parte da fronteira com a República Democrática do Congo (ex-Zaire). No noroeste do país fica o Parque Nacional dos Vulcões, que abriga um anel de sete vulcões, o maior deles (Karisimbi) com 4.507 m de altura. A área é um dos últimos redutos dos gorilas-das-montanhas, espécie ameaçada de extinção.
Com 246 habitantes por quilômetro quadrado, a nação possui uma das maiores densidades demográficas do continente. Os ruandeses vivem da agricultura, desenvolvida em pequenas propriedades, e exportam chá e café. Cerca de 90% da população é hutu e vive em conflito com a minoria tutsi desde a época colonial. Em 1994 eclodem os mais graves confrontos entre as duas etnias, e o país é palco de um genocídio que deixa 1 milhão de mortos e 2,3 milhões de ruandeses refugiados em países vizinhos.
Religiões: 65% católica; 9% protestante; 1% muçulmana; 25% crenças nativas.
ALUNOS:Pedro,Rafael,Luiz Felipe Silva,Dimas,Lucas
TURMA:2001
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