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1 de jun. de 2010

Africa antiga

Africa antiga A região da África Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O povo Bérbere Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc. Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico. Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente. Os soninkés e o Império de Gana Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza. Comercio Por essa, a Europa não esperava: países africanos dizem ‘não’ à proposta de comércio com o Velho Continente, por ocasião da Segunda Conferência de Cúpula “União Européia África’, ocorrida em Lisboa, em dezembro de 2007. Como surgiu essa parceria que teve suas condições agora negadas? O comércio entre o bloco europeu e países africanos é feito através dos chamados Acordos de Parceria Econômica (APE), segundo a Convenção de Cotonu (2000). A Convenção de Cotonu foi assinada em 23 de Junho de 2000, na cidade de Cotonu, no Benim, por um período de 20 anos e revisto pela primeira vez em 2005. Essa Convenção pretende promover e acelerar o desenvolvimento econômico, social e cultural dos Estados ACP (África, Caraíbas e Pacífico) através dos acordos denominados APE, firmados com a União Européia. O bloco parte do pressuposto que o comércio é catalisador do crescimento e da redução da pobreza nos países em desenvolvimento, mas que isso sempre deve estar amparado pelo reforço das regras aplicáveis ao comércio internacional.

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