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30 de nov. de 2010

A REDE URBANA BRASILEIRA
Apenas a parti da década de 40, que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Até então, o Brasil era formado por “arquipélagos regionais” polarizados por suas metrópoles e capitais regionais. A integração econômica entre São Paulo, Zona da Mata nordestina, Meio-Norte e região Sul era extremamente frágil. Com a modernização da economia, primeiro as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado único que, depois, incorporou o Nordeste e, mais recentemente, também o Norte e o Centro-Oeste. As metrópoles concentravam os índices de crescimento urbano e econômico e detinham o poder político em grandes frações do território. É o caso de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. As metrópoles abrigavam, em 1950, aproximadamente 18% da população do país; em 1970, cerca de 25%; e, em 1991, mais de 30%. A medida que a infra-estrutura de transportes e comunicações foi se expandindo pelo país, o mercado se unificou e a tendência a concentração urbano-industrial ultrapassou a escala regional, atingindo o país como um todo. Assim, os grandes pólos industriais da região Sudeste, passaram a atrair um enorme contingente de mão-de-obra das regiões que não acompanharam seu ritmo de crescimento econômico e se tornaram metrópoles nacionais. Após a Revolução de 1930, que levou Getulio Vargas ao poder, até meados das décadas de 70, o governo o federal concentrou investimentos de infra-estrutura industrial na região Sudeste, que, em conseqüência, se tornou o grande centro de atração populacional do país. Os migrantes que a região recebeu eram, constituídos por trabalhadores desqualificados e malremunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades. Com o passar dos anos, a periferia se expandiu demais e a precariedades do sistema de transportes urbanos levou a população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles. A rede urbana interfere na vida das pessoas de maneiras diferentes. As pessoas de classe social mais alta podem aproveitar de tudo numa metrópole, todos os recursos estão à disposição. Mas outros que já não podem nem levar ao mercado o que produzem, são presos aos preços e as carências locais. Para estes a rede urbana não é totalmente uma realidade. As condições de determinada região determinam a desigualdade entre as pessoas. Por isso, muitos são cidadãos diminuídos ou incompletos. AS METRÓPOLES BRASILEIRAS As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei aprovadas no Congresso Nacional em 1973, que as definiu como “um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comum”. A medida que as cidades vão se expandindo horizontalmente, ocorre a conurbação, ou seja, elas se tornam contínuas, plenamente integradas, e os problemas de infra-estrutura urbana são comuns ao conjunto de municípios da metrópoles. Foram criados os conselhos deliberativos e consultivos para administrar esses problemas comuns a um conjunto de cidades. Recebe o nome de Secretária de Estado dos Negócios Metropolitanos. Na prática, acaba tomando decisões administrativas em função de determinações políticas e sob ordens do governador do estado, deixando as determinações técnicas em ultimo plano. No Brasil, são legalmente reconhecidas treze regiões metropolitanas. Duas delas São Paulo e Rio de Janeiro são nacionais. As outras onze metrópoles, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Belém, Baixada Santista, Vitória, São Luís e Natal, são consideradas regionais por exercerem seu poder de polarização apenas em escala regional. A baixada Santista e a região de Campinas, que, juntamente com o vale do Paraíba, formam a primeira megalópole brasileira entre São Paulo e Rio de Janeiro, agrupam um conjunto de treze cidades-satélites são administrados pelo governo do Distrito Federal. Em 1998, foi aprovado pelo Senado projeto autorizado a Presidência da Republica a instituir a Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno. A secretaria do Entorno do Distrito Federal é responsável pela política de planejamento integrado de 42 municípios. Manaus, apesar de ter superado a cifra de um milhão de habitantes e exercer enorme poder de polarização em uma vasta área da Amazônia, não possui nenhum município a ela conurbação e poder, portanto, ser administrada apenas pelo poder municipal. ESPAÇO URBANO O espaço urbano é uma abstração do espaço social, que é o espaço total. Atribui-se, ao termo urbano, o que se considera próprio das cidades. Não se deve fazer referência ao urbano apenas pelo espaço físico das cidades, mas também pela sua organização social, política e econômica e também pelo modo de vida típico das cidades. Assim, o espaço urbano extrapola os limites físicos das cidades, pois essas características também são encontradas em parcelas do espaço rural. É um dos elementos de estudo o espaço urbano constitui de meios, quais esses são: grande expansão; prédios e etc.O espaço urbano contem alem de predios, vários condomínios de luxo, lixo, é o descaso da população com as cidades. URBANIZAÇÃO E METROPOLIZAÇÃO NO BRASIL As metrópoles são as maiores e mais bem equipadas cidades de um país. No Brasil, desenvolveu-se uma urbanização concentradora, isto é, que forma grandes cidades e metrópoles. Em 1950, só existiam duas cidades com população acima de 1 milhão de habitantes: Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2000, ambas apresentam mais de 5 milhões de habitantes, e 13 municípios passaram a contar com população urbana superior a 1 milhão de habitantes. Em 1950, São Paulo não se incluía entre as 20 cidades mais populosas do mundo. No ano 2015, segundo estimativas da ONU, a região metropolitana de São Paulo, com 20,3 milhões de habitantes, será a quarta maior aglomeração urbana no mundo, antecedida por Tóquio, no Japão (28,9 milhões), Bombaim, na Índia (26,3 milhões) e Lagos, na Nigéria (24,6 milhões). Ela é a metrópole que melhor reflete o caráter concentrador da urbanização no País. O censo de 2000 mostrou que a população brasileira ainda se concentra nas grandes cidades e nas metrópoles. Em 1970, as regiões metropolitanas reuniam 24,3 milhões de pessoas; em 2000, passaram a contar com 67,8 milhões de pessoas, ou seja, esta população quase que triplicou em três décadas, representando 40,0% do total do País. No entanto a população das capitais estaduais vem crescendo mais lentamente do que a do País. Este é um dado recente e importante, porque as grandes cidades ficam um pouco mais aliviadas dos problemas gerados pelo excesso de população. REDE E HIERARQUIA URBANAS O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). A hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País). O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada. Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança (alarme, interfones, câmeras), acentuando a segregação espacial.

29 de nov. de 2010

Formação étnica da população brasileira

A população brasileira formou-se de três matrizes étnicas básicas: á indígena a européia e a africana. Cada matriz era composta por várias etnias, principalmente a indígena e a africana, com diversidade lingüística, o que possibilitou grande variedade cultural do Brasil.

Em 1800 os negros constituíam 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos. Fatores como a proibição do tráfico de escravizados, a elevada mortalidade da população africana, o forte estímulo á imigração européia na época da expansão cafeeira, além da intensa miscigenação de brancos com negros, alteraram profundamente a composição étnica brasileira. Em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos.

Sabemos que o processo de colonização dos Europeus prejudicou muito os indígenas. Com todo esse movimento, criou-se uma lei para não escravização do índio, mas depois da Guerra justa iniciou-se um processo para exterminar os indígenas.

Anos depois, foram criados vários serviços de proteção ao índio, que reconhecia seus direitos em relação à terras. O mais importante foi a FUNAI, (Fundação Nacional do Índio), que tinha o objetivo de ajeitar a situação jurídica dos índios.

A FUNAI acabou omitindo alguns de seus serviços, que favoreceu as reações indígenas, assim como o surgimento de várias entidades em defesa do índio. O movimento em defesa do meio ambiente atraiu ao mundo todo, mas ainda assim tiveram os contrariados, que acabou gerando vários conflitos.

Só depois de assassinatos como os do Padre Josimo Tavares e de Chico Mendes, que ganharam destaque internacional, fortalecendo a causa em relação a ecologia e dos povos da floresta. Assim, resultaram algumas decisões, como a que o Banco Mundial liberou verba ao compromisso de proteger o meio ambiente.

O indígena na população brasileira

Sabemos que o processo de colonização dos Europeus prejudicou muito os indígenas. Com todo esse movimento, criou-se uma lei para não escravização do índio, mas depois da Guerra justa iniciou-se um processo para exterminar os indígenas.

Anos depois, foram criados vários serviços de proteção ao índio, que reconhecia seus direitos em relação à terras. O mais importante foi a FUNAI, (Fundação Nacional do Índio), que tinha o objetivo de ajeitar a situação jurídica dos índios.

A FUNAI acabou omitindo alguns de seus serviços, que favoreceu as reações indígenas, assim como o surgimento de várias entidades em defesa do índio. O movimento em defesa do meio ambiente atraiu ao mundo todo, mas ainda assim tiveram os contrariados, que acabou gerando vários conflitos.

Só depois de assassinatos como os do Padre Josimo Tavares e de Chico Mendes, que ganharam destaque internacional, fortalecendo a causa em relação a ecologia e dos povos da floresta. Assim, resultaram algumas decisões, como a que o Banco Mundial liberou verba ao compromisso de proteger o meio ambiente.

Situação atual dos grupos indígenas

Não há dados referenciais de quantos índios vivem no Brasil hoje em dia, por difíceis acessos onde se localizam, e são nesses lugares onde existem de verdade os chamados índios.

No início do século XVI habitavam no Brasil cerca de 5 milhões de índios e esse número foi reduzido a cerca de 350.240 no mundo de hoje.

Quando os portugueses chegaram ao país, os índios ocupavam grande parte do território brasileiro, cerca 98.600 km². Existem mas de 200 etnias de índios, com, mas de 175 línguas diferentes. Atualmente eles estão distribuídos em 560 áreas diferentes, principalmente na Amazônia e no Centro-Oeste. E do total das áreas indígenas 356 acham-se demarcadas, 53 delimitadas, 25 identificadas e 126 reconhecidas pela Funai.

Política indigenista e a questão das terras

O estatuto do índio não considera o índio como um cidadão livre, mas sim como uma pessoa relativamente incapaz, e por isso o estado deve ser responsável por eles, cuja sua situação jurídica é igualada a dos filhos menores de idade.

A constituição de 1588 consagrou os direitos dos povos indigenas, e no ano de 2000 havia no Brasil 46 notificações de índios isolados, isto é, com pouco contato com a sociedade.

Grande parte dos indígenas está aculturada, adota costumes dos não índios: estudam, se vestem, fala português e utilizam objetos atuais até mesmo aviões. Nas últimas décadas, foi verificado um avanço na organização e atuação dos índios e seus direitos. Além disso, mostra-se que ainda há muito que mudar.

O branco na população

A população branca brasileira não se origina da mesma etnia. Os primeiros colonizadores vieram de Portugal, mas a partir do século XIX, o país foi palco de um processo imigratório bem diversificado com um contingente de etnia asiática.

Nos últimos 50 anos a redução da imigração e a miscigenação, mas da metade da população brasileira é formada por pessoas brancas, dentre essas predominam a de origem européia, destacando-se alguns grupos.

Com o fim da escravidão e a entrada maciça de imigrantes europeus, as elites criaram modelos discriminatórios e mecânicos de resistência à ascensão social das camadas não-brancas, marginalizando-as na vida econômica social e cultural.

Alunas: Caroline , Priscila e Viviane

turma :3002

25 de nov. de 2010

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). Já o conceito de hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

A Hierarquia urbana do Brasil de acordo com a classificação do IBGE:

- Metrópoles globais: suas áreas de influencia ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais Rio de Janeiro e São Paulo.

- Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

- Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador.

- Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em três níveis: Capitais regionais A, B e C.

- Centros sub-regionais: exercem influência apenas em cidades próximas, povoados e zona rural. Dividem-se em dois níveis: Centros sub-regionais A e B.

- Centros de zona: apresentam atuação restrita a imediações, exercendo funções elementares de gestão. Também dividem-se em dois níveis: Centros de zona A e B.

O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA

De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada. Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança (alarme, interfones, câmeras), acentuando a segregação espacial.

Alunas: Clarissa, Ivana, Maitê, Paloma e Pâmela. (3001)

21 de nov. de 2010

MIGRAÇÕES NO TERRITÓRIO BRASILEIRO

As minha migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores economicos,desde o tempo da colonização pelos europeus.Quando terminou o ciclo da cana-de-açucar na região Nordeste e teve o inicio do ciclo do ouro , em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do pais. O ciclo da borracha atraiu grandes quantidades de migrantes para a região da Amazônia.Graças ao ciclo do café e, posteriormete,com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saiam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários. Acentou-se,então, o processo de êxodo rural(saida) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrturas (educação,saúde, etc.) pela concentração de terras nas mãos de latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraida pelas perspectivas de um emprego urbano , que melhore seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e comercios nas aréas urbanas tornou-se os principais fatores de atração para as grandes cidades. No entanto o que ocorreu no Brasil nos anos de 1940 a 1990, foi que as cidades nãoa apresentavam uma oferta de emprego compativel a procura,nem a economia urbana crescia na mesma velocidade que a migração.Em consequencia crescia o desmprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento de trabalhadores informáis , vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer bico.Associado a falta de investimentos e ao reduzido planejamento do estado na ampliação da infla-estrutura urbana, isso contribuiu para a formação de um cinturão de marginalização das cidades, ou seja o surgimento de novs favelas,palafitas e invasões urbanas. Atualmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro já se registra maior saida de populãção das metropoles em direção as cidades médias do interior do que em estas metrópoles, embora estas continuam tendo crescimento populacional total positivo. A principal causa desse movimento é que estas metropoles atualmente não apresentam taxas de crescimento econômicos tão significativas, a infla-estrutura é geralmente problematica, acompanhando uma relativa precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos , com indíces de desemprego e criminalidade mais elevados que a média das demais cidades .Já as cidades do interior do pais além de estar passando por um periodo de crescimento econômico oferecem melhor qualidade de vida á população. As migrações internas tem sido alvo de análises, não apenas como resultantes de eventuais desequilibrios econômicos, socias ou demograficos,mas, principalmete, como elementos da organização espacial da sociedade . A migração pode ser definida como mobilidade espacial da população.Atualmente a maior parte das migrações não são mais inter-regionais , mais ocorrem dentro da mesma região. Além disso alguns estados que tradicionalmete apresentavam mais emigração , tornaram-se região de imigração como a Bahia . Outro fato de grande deslocamento de pessoas e do Êxodo rural, que consciste na migrações e emigrações de pessoas em todo território .Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil nos séculos XIX e XX foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes e sua morte aos milhares , de fome, de sede e de doenças ligadas a subnutrição. Fabiana, Tássia e Mylena .

12 de nov. de 2010

Etnia e migrações populacionais no Brasil

(Trabalho de geografia- 3002)

O negro no Brasil:

Pessoas que foram capturadas na época colonial e serviram de escravos nas atividades econômicas no Brasil, trazendo imensos lucros a metrópole portuguesa. É a etnia que mais sofre preconceito e racismo, devido à disseminação de uma cultura preconceituosa de que o negro era uma “raça” inferior. Hoje no Brasil, estão concentrados no nordeste e sudeste brasileiro.

Imigrações no Brasil: histórico e causas:

O Brasil é um país relativamente novo, muito extenso, com regiões pouco povoadas e ricas em recursos naturais, tem se caracterizado pela intensa movimentação migratória, principalmente de imigração e migrações internas.

Fases importantes:

Primeiro período imigratório (1808-1850): período de pouca imigração, as pessoas não queriam viver em um país escravagista. Só com a chegada da família real que a situação muda.

Segundo período imigratório (1850-1934): foi o mais importante e intenso. Isso se deve a proibição do tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queirós, 1850), trouxe 80% do volume total de imigrantes, vindo trabalhar nas lavouras de café, a maior parte formada por italianos.

Terceiro período imigratório (após 1934): houve uma diminuição devido à crise do café e de leis que restringiam entrada de imigrantes (Lei de Cotas de Imigrantes), limitando a 2% de pessoas por cada nacionalidade.

De acordo com a nacionalidade, os cinco grupos mais numerosos de imigrantes até 1983, foram pela ordem: portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses. Da década de 1990, houve certo fluxo de imigrantes, coreanos, bolivianos, chineses, argentinos e uruguaios.

É importante saber que não há precisão nos dados, pois muitos entram de forma clandestina no Brasil e enfrentam preconceitos, dificuldades de integração e de reconstrução de sua identidade como grupo social.

De país imigratório a país emigratório:

A partir da crise de 1970, o país deixou de ser imigratório para emigratório. Estima-se que 1,5 milhões de brasileiros transferiram-se para o exterior em busca de novas oportunidades de emprego e de vida. Os principais destinos são: Estados Unidos, Japão e países da Europa.

Muitas pessoas qualificadas encontram trabalhos como executivos, especialistas em informática e comércio, pesquisadores e cientistas. Para os não qualificados, se empregam nos chamados subempregos, como: babá, doméstica, garçonetes, etc.

Alunas: Jéssica, Liliane ,Luana e Verônica